Cap 80 "Positivo"

Capitulo 80

- Eu ainda não estou acreditando. – Cida olhava Lua.

- Nem mudei tanto.

- Você esta com cara de 14 anos. – A mulher disse.

- Claro que não. – Lua disse.

- Pior que esta. – Arthur comentou. – Agora da pra falar que ela é minha irmã mais nova. – Cida encarou os dois.

- Meu Deus! Vocês dois parecem irmãos. – Arthur riu e Lua fez bico.

- Desisto de vocês. – Ela disse. – Eu e o Bê vamos indo dormir. – Pegou o filho.

- Que bizarro. Ele parece seu irmão mais novo. – Arthur disse e Lua o encarou.

- Você esta querendo dizer que eu estou com cara de criança¿ - Arthur riu.

- Você esta muito fofinha, serio.

- Então hoje você dorme no sofá.

- O que¿ Por que essa maldade¿

- Por que, seu velho, é pedofilia dormir com crianças. – Ela disse e saiu com Bernardo. Cida gargalhou.

- Melhor eu ir La antes que ela tranque a porta.

- Isso. Já leva a mamadeira.

- Acho que isso não vai ajudar na minha situação.

- Pro Bernardo, Arthur!

- Atah. – Cida gargalhou.

...

- Olha a mamadeira. – Arthur colocou em cima da cômoda. – Quer que eu dê de mamar para ele¿ - Ela deu de ombro e deu Bernardo a ele e saiu. – Você viu né Bê¿ - Riu. – O que fazer com sua mãe¿ - Se ajeitou na poltrona e colocou a mamadeira na boca do filho. – Você vai ficar quietinho com a Cida quando sua mãe voltar a estudar¿ - O bebê apenas mamava sossegado. – Deve ser ruim sair tão cedo do peito, né¿ Mas amanhã a mamãe da. É por que hoje ela estava cansada. E você tem que se acostumar, pois de manhã vai ter que mamar na mamadeira. – Ele viu o filho fechando os olhos. – Boa noite filhote.

...

- Lua! – Arthur entrou no quarto. Ela não o respondia. – Para com isso. Estávamos brincando com você. Não me obrigue a fazer isso. – Ele disse e ela se virou pra ele.

- Fazer o que¿ Me colocar de castigo¿ - Se sentou na cama bicuda.

- Não faça isso. – Ele disse ficando de joelhos na frente dela.

- Isso o que¿

- Esse bico.

- Que bico¿

- Blanco. Para de me responder com perguntas.

- Por que¿

- Eu vou morder esse bico.

- Não.

- Então o desmancha.

- Mas e... – Ele mordeu o bico dela. – Ai. – Ele deu um selinho. – Para, eu estou brava.

- Esta brava só por que eu disse que você esta fofa¿

- Não, você me chamou de criança.

- Criança não me da o que você me da.

- Arthur! – Ela sem querer o chutou e ele caiu rindo no chão.

- Ai meu estomago. – Não sabia se ria ou sentia a dor. – Não foi nesse sentido. – Ria e resmungava ao mesmo tempo. – Ai meu Deus, como você é maliciosa.

 Ela se enfiou debaixo do cobertor e se virou de costas pra ele. Quando o mesmo acalmou, se levantou e se deitou a abraçando por trás.

- Você é a coisa mais complicada com que já lidei.

- Mas também fui a única que você foi capaz de suportar. – Sussurrou e ele beijou seu ombro.

- Ainda esta brava¿

- Não. – Ele a virou. – Você ta com dor¿ - O rosto dela agora estava com a feição preocupada. Ele sorriu.

- Não, você bate que nem mulher.

- Deve ser por que eu sou uma. – Ele riu. – Desculpa.

- Eu desculpo.

- Era pra você falar que quem tem que pedir desculpas é você.

- Mas...

- Você não sabe lidar com uma pessoa complicada feito eu. – E então ele riu.

- É assim mesmo. Mas é fácil resolver esse problema.

- Como¿

- Beijos. – A encheu de selinhos. – Resolve tudo. – Agora quem riu foi ela.

Continua...