Image Map

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Cap 78 "positivo"

Capitulo 78 

 Lua estava deitada no peito de arthur, ela encarava a porta enquanto arranhava de leve a barriga do menino que dormia. Ela ouvia passos no corredor todo momento. Começou a pensar na outra garota que estava ali na casa, se sentia desconfortável com ela ali. Sabia que não devia, mas era impossível não se importar. Se sentou na cama despertando Arthur.

- O que foi? - Ele perguntou sonolento.
- Nada. Vou ir na banheira. - Disse indo até a porta do banheiro. Arthur estranhou, mas deu de ombros e voltou a dormir. 

 Ele acordou e viu as horas, se assustou e levantou. Ouviu o barulho da água na banheira e estranhou. Lua estava lá fazia uma hora. Se vestiu e saiu indo pra cozinha encontrando Cida com Bernardo no colo. 

- Acho que dormi d+. 
- Estava precisando. Né Bê? - A mulher perguntou brincando com o menino que riu. 
- Lua não saiu ainda né?
- Não.
- Ela está na banheira faz uma hora. Deve ter dormido lá. 
- Vai dar uma olhada nela. Esses dias ela estava estranha. - Falou Cida. - Eu e o Bê vamos preparar o banho dele.
- Okay.

 Ele foi pro quarto e seguiu para o banheiro. Viu a garota de olhos fechado na banheira. 

- Luh! - Chamou. Ela abriu os olhos. - Não pode dormir na banheira amor. - Sorriu. - É perigoso. - Pegou o roupão na gaveta e foi até ela. - Vem! Vamos pra cama. - Ela saiu e ele a ajudou a colocar o roupão. Foram pro quarto e ele foi a ajudar mas ela segurou o roupão.
- Pode deixar, eu me troco. - Disse e ele suspirou. 
- Vou te esperar na cozinha para jantarmos juntos. 

 Arthur saiu e foi pra sala. Seu pai entrou junto com sua madrasta. 

- viu minha sobrinha Arthur? - Ela perguntou.
- Não. Eu estava no quarto. Acho que a Cida deve saber.
- Tudo bem. - Pai de Arthur saiu da sala sem pronunciar nada. Cida passou pela sala. - Cida você viu minha sobrinha?
- Ela havia saído, senhora. 
- Obrigado. 
- Quer que eu de banho nele? - Arthur perguntou.
- Não precisa. Vá jantar. - Sorriu e foi pro quarto com Bernardo no colo.

 A porta se abriu e de lá entrou a garota com sacolas na mão. Arthur viu a mulher ao seu lado suspirar.

- Aonde estava?
- Shopping.
- Já disse que não podemos fazer compras Taíra.
- Eu precisava me distrair. Não gosto de ficar trancada aqui. 
- Você tem quantos anos? - Arthur perguntou e a menina mordeu os lábios e sorriu feito vadia. 
- 16. 
- Então você não ficará sem ter o que fazer. Aposto que a senhora - Olhou para a madrasta. - Concorda que ela deve estar no colégio. - O sorriso da menina se desmanchou.
- Sim Arthur. Talvez seja o melhor já que não temos para onde ir. 
- Eu não quero ir para o colégio. - Retrucou.
- Você é só uma criança. Acho que quem decide isso é sua tia. - Arthur disse.
- Sua namorada também é só uma criança. - Piscou. Arthur sorriu maroto.
- Pode ser. - Fechou o sorriso é a olhou frio. - Mas ai quem decide sou eu. - E saiu indo pra cozinha. 
- Pare Taíra. - A mulher a olhou. - estamos de favor na casa dele. Não temos mais nada. NADA! Então pare de se comportar feito uma vadia e ficar dando em cima dele. Ou iremos pra rua. 

***

 Lua entrou na cozinha e Arthur estava sentado na mesa.

- que cara é essa? - Arthur perguntou.
- Nada. 
- Fala pra mim. Não gosto de te ver tristinha. 
- Eu não estou triste. Apenas cansada. 
- Sei. Vamos jantar então para irmos dormir. Antes tem que amamentar o Bê.
- Falei com Cida.
- Por isso demorou? - A menina o olhou.
- É. - Ele percebeu, ela estava mentindo. 

5 minutos antes. 

 Lua ia pra cozinha, parou no corredor ao ver a peitudo Oxigenada andando sorrindo.

- Oi Lua. - A menina a cumprimentou. 
- Oi. 
- Acabei de conversar com o Arthur. - Mordeu os lábios. - ele elogiou minha roupa, muito educado. - Lua olhou a menina que vestia uma sainha curta e uma blusa decotada e colada. - Também falou que eu tenho um bom corpo. Escolheu bem querida. Tome cuidado para não perder. Aquela boca...... É deliciosa demais para ser perdida.

 A menina saiu sorrindo e Lua abaixou a cabeça sorrindo de canto. Ela ia aguentar a provocação.

***

- Acorda. - Arthur a chamava. - Pare de mentir para mim e me conte.
- Não é nada. Esquece. 
- Lua, eu não gosto quando...
- Amor. - O olhou. - Depois conversamos. Juro que lhe falo. - Sorriu fraco. 
- Está bem. 

(...)

Lua terminava sua maquiagem. Colocou o vestido e se olhou no espelho. Havia ficado bom. Saiu do closet vendo Arthur brincando com Bernardo na cama. 

- Já está pronto né?
- Já. - Ele a olhou. - Olha Bê. Como a mamãe tá gortosa. - Lua riu. 
- Vamos? 
- Vou fazer ele dormir primeiro. Não quero que ele veja nos saindo e o deixando.
- Okay. 

 Arthur começou a contar uma história pro filho enquanto Lua o esperava de pé. Logo o pequeno dormia. Arthur o pegou no colo e o levou pro quarto dele. O colocou no berço e seguiu até lua que o esperava na sala. 

- Agora vamos. - Ele disse e saíram indo para o local que acontecia a festa.

(...)

(Lua estava sentada esperando Arthur voltar para poderem ir embora. Olhou o relógio que marcava 2 horas da manhã. Ela viu as pessoas indo embora, a estreia havia sido um sucesso. Ela havia conhecido a banda que arthur tinha contrato, e que eram a nova moda do país. Ela viu ele indo até ela.)

- vamos? 
- Uhum. - ela se levantou. Estava com sono e seus pés doíam. Foram pro carro, quando ela fechou a porta tirou os saltos relaxando o pé. - Vou dormir até as duas da tarde. - ela disse bocejando. 
- você precisa me contar primeiro o que houve. 
- Como assim? 
- Na hora da janta.
- Ah! Aquele menina, me barrou enquanto eu ia na cozinha. Insinuou coisas que vocês "fizeram" - ela fez aspas com os dedos no "fizeram" e arthur riu. - e me ameaçou. Algo como sua boca ser beijável.
- E como ela chegou a essa
Conclusão? 
- te "beijando" oras. - ele riu. 
- será que ela anda me Beijando enquanto eu durmo? Pensei que era só você que fazia isso. - Lua deu um tapa no braço dele. 
- Primeiro que eu só fiz isso uma vez. E segundo que beijinho é mais doce. 
- fala isso mais não vive sem Mim. 
- iludido. - olhou pra fora vendo a paisagem enquanto subiam o morro. A cidade inteira aparecia aos poucos. Lua amava aquele lugar. O predio ficava no topo da montanha. Com casas baixas e luxuosas em volta. Dando para ter uma visão maravilhosa do apartamento de Arthur e ali enquanto subiam. - nunca vou me esquecer de ela falando. Ah, como foi mesmo.... - Pensou - ah! Foi: Tome cuidado para não perder. Aquela boca...... É deliciosa demais para ser perdida. - A imitou e Arthur gargalhou. - Ah menina iludida. Nunca conheceu os ingleses. 
- isso tudo é por que você me ama...
- tu ainda não percebeu que eu To putona com ela? - Ela o olhou. Ele sorria sacana. - ela quer me irritar Arthur. Me provocar. Ai quando eu sair grudando no cabelo da vaca, eu vou sair a mal falada. 
- e você aprendeu a brigar no colégio né? Vou conversar com a diretora sobre isso.
- Não fica de brincadeira. Ela realmente está me irritando. Ela
Me olha como se eu fosse a coisa mais ridícula do mundo. Ela consegue me ofender até com o olhar. - A velocidade do carro foi diminuindo enquanto o porteiro acenava e Arthur entrava no estacionamento. Arthur estacionou e a olhou. 
- Ela te ofende com o olhar? - Ela o olhou. - E o que o meu olhar transmite a você? - Ele Sorriu de lado e ela sorriu enquanto disfarçadamente pegava seu salto e atirava no peito dele que gargalhou.
- você não está ajudando sabe. - Saiam do carro. 
- ue. - Ele ativou o alarme e andava atras dela até o elevador. - mas acabei de lhe mandar um olhar super fofo pra você. 
- Mentira. Você me olhou como se eu fosse uma presa. - ela entrou no elevador e ficou de frente pra ele que entrava. Quando ele entrou ele não se virou, ficou a olhando. - eu não quero ser a adolescente que você mantém em sua cama quando quer. Então não me lance esse olhar como se estivesse em uma balada procurando a presa perfeita. Eu não sou uma presa. - ele Sorriu.
- você está com ciúmes. - deu um peteleco no nariz dela que cruzou os braços e olhou pro lado brava. - eu não queria que se sentisse a presa. Ai gordinha, para com isso. Que paranoia. Queria que se sentisse desejável. Pois você é. E não foi um olhar de caçador faminto. Não sei se você sabe, mas a presa aqui sou eu. Pegou no queixo dela a fazendo o encarar. Se eu não tivesse sido capturado, nesse Momento eu estaria em uma festa qualquer com uma mulher qualquer. Mas não. Estou aqui. Então minha criança. Vamos pro nosso quarto dormir. - A Pegou no colo a fazendo se assustar. - esta tarde. E a bebê precisa estar na cama. - Ela o olhou. - Não me olhe assim. Eu sou o mais velho, tem que me obedecer. 
- Nem é tanto assim.
- luh você acabou de sair do primeiro ano do ensino médio. - riu. 
- você estragou minha adolescência. - Ele saiu do elevador indo até a porta do seu apartamento. 
- e estou te devolvendo ela. Vai dormir criança. - a colocou no chão e abriu a porta. Ela fez bico e entrou. Ele abaixou a cabeça rindo e foi entrar mas ela o barrou. Quando ele olhou pra frente viu lua olhando a outra menina com roupas curtas. Tão curtas que quase aparecia tudo. Arthur se virou pra fechar a porta e escutou a outra menina falando.
- o que está me olhando? Não é só porque você não pode usar pijamas assim por ter esse corpo, que deve implicar comigo. - Arthur trancou a porta e se virou a tempo de segurar lua que ia pra cima da menina. 
- Calma. - Ele disse. - Vamos pro quarto. 

(Ele arrastou lua pro quarto. Quando fechou a porta a viu sentar na cama olhando para as próprias mãos)

- Ela quer te provocar. - ele disse.
- ela tem razão. - Ele andou até ela ouvindo soluço de choro. - eu não sou bonita. - Arthur se abaixou em sua frente.
- não ligue pra ela Luh. Não a ouça. - viu as lágrimas se espalhando no rosto da menina. 
- como você pode não se importar com o que eu virei. - ela chorava. - como pode não se importar de eu ter um corpo de uma mulher de 40 anos. - ela chorava. - eu só tenho 16 Arthur. - ele pegou em suas mãos.
- olha aqui pra mim. - ele limpou suas lágrimas. - eu não me importo. Realmente não me importo. Pois isso foi por uma boa causa. Foi daí que surgiu o melhor presente da minha vida. Foi daí que nasceu meu filho. Isso ai é a marca do quão forte você é. E eu não quero que se sinta mau, e sim que se sinta honrada por ter esse corpo. O corpo onde cresceu uma vida. ela que deve sentir inveja do seu corpo, pois ela nunca vai ser capaz de ser uma mãe tão boa quanto você. E ela nunca vai conseguir me proporcionar o que você me proporciona. Para de acreditar no que ela fala. Vocês podem ter a mesma idade. Mas pra mim ela é apenas uma adolescente chata e mimada. Você já é uma mulher. Você teve que crescer rápido luh, e seu corpo é a prova disso. Por favor, eu te amo assim, e vou continuar te amando seja como você for. 

Continua...

8 comentários:

Comentem, gosto dos comentários!Sem xingamentos okay?