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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Cap 19 - 1,2,3 "A Princesa Roubada"


Capítulo XIX. ULTIMO CAPITULO

Ele abriu as cortinas para que a luz da manhã chegasse até eles com um brilho lânguido e dourado, então ele removeu as roupas dela, lentamente, uma por uma, beijando cada centímetro de pele que desnudava.
Ela removeu as roupas dele muito menos lentamente, arrancando o casaco dele impacientemente pelos braços, desabotoando o colete dele com dedos rápidos, ágeis e arrancou a camisa dele pela cabeça.
“Diminua a velocidade”, ele murmurou. “Nós temos o dia todo”.
“E mais”, ela disse.
“Sim, e a noite toda”, ele concordou, beijos através dos declives acima dos seios dela. Ele acariciou os seios, segurando-os, sentindo o contorno dos dois pequenos e firmes mamilos mesmo através do tecido. Ele os beijou, beliscando suavemente através da roupa com os dentes.
“Agora vire, meu amor, e deixe-me lidar com estas rendas e livrar estas pobres belezas encarceradas”.
Ela girou, mostrando a ele a linha adorável de sua nuca. Ele a beijou e soltou seu cabelo, abrindo a roupa impacientemente e aninhando seu pescoço nela, apreciando o gosto da pele e o perfume de seu cabelo sedoso à medida que caia, cercando-o.
Ele soltou o colete com a habilidade ganhada pela prática, e ela deu um grande suspiro de prazer à medida que ele abria. Ele o colocou de lado e deslizou as mãos ao redor dela e acariciou seios através da boa camisa de cambraia.
“Oh, isso é muito bom”, ela disse com um calafrio. “De alguma maneira quando é você quem tira o meu colete, fico me sentindo um pouco tonta”.
“Ah, essa é a minha técnica especial”, ele rosnou contra a pele do pescoço dela.
“É muito melhor do que quando uma empregada o tira”. Ela deu um suspiro apreciativo, girado no círculo dos braços dele, colocando seus braços ao redor do pescoço dele e o beijando em cheio na boca.
Ele alegremente soltaria os coletes dela pelo resto da vida. Mas ele não ousava sugerir tal coisa. Uma noite, um dia de cada vez. Ele tinha que ganhar a confiança dela de volta. Ele tinha falhado feio com ela, não poderia pressioná-la por qualquer coisa além do que ela estava oferecendo agora.
O sangue dele pulsava nas veias quando a beijava e abraçava, apreciando seu gosto doce, sem igual, o calor e a generosidade dela.
Os dedos dela entraram nos cabelo dele, os olhos dela meio abertos enquanto ela se debruçava contra ele, o corpo morno e suave se apertando contra ele, os quadris se movendo lentamente em um ritmo erótico enquanto a língua dela se movia com a dele.
Ele segurou a cabeça dela entre as mãos e controlou o beijo, angulando a cabeça dela para que se ajustassem perfeitamente, boca com boca, uma respiração, acariciando a pele tenra na parte inferior do queixo dela.
Ele não podia desistir dela. Tinha que reconhecer isso. “Fale sobre Zindaria”, ele murmurou.
Ela enrijeceu. Era a coisa errada a se dizer. Os lábios dele cobriram os dela antes que ela pudesse responder, lembrando-a do que ele poderia dar a ela, sabendo que poderia não ser o suficiente, mas ele estava desesperado. Ele não podia, não a deixaria ir.
Ele deslizou a mão pelo corpo dela com a febre de sentir o corpo dela nu. Com um movimento ele ergueu a camisa pela cabeça dela. E olhou fixamente.
“Calçolas?”, ela não tinha usado nenhuma antes. E estas eram rosa. Com rendas. Ele nunca tinha visto calçolas rosa antes.
“Elas estão na moda”, ela disse a ele, corando.
“São muito inconvenientes”, ele disse.
“Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço…”, ela disse e esfregou a palma contra a ponta proeminente na calça dele. Ela sorriu, aparentemente contente com a resposta.
Ele gemeu. Com os dedos dela apalpando a calça dele, a ideia de sedução lenta foi por água abaixo. Relutantemente ele a deixou ir. “Você lida com isso que eu vou tirar minha calça e as botas”, ele ofegou.
Ela tirou a calçola rosa com apenas um movimento incrivelmente rápido. Ela ficou lá, observando-o, um pequeno sorriso feminino em seu rosto enquanto ele arrancava as botas e o calção em quase um único movimento.
Ela era linda. Ele precisava estar dentro dela.
Ele a ergueu sobre a cama. Ela foi para trás, puxando-o com ela. As pernas abertas para ele naturalmente e ele se ajeitou entre as coxas dela, saboreando o toque acetinado da pele dela contra a dele, a sensação firme da carne.
Ele sugou os seios dela até que ela estava gemendo e se movendo com necessidade. “Agora”, ela disse a ele, “agora!”.
“Logo”, ele murmurou. E deslizou os dedos no triângulo doce de pelos escuros, sentindo o calor líquido dela, sentindo o cheiro feminino de sua excitação, sabendo com um triunfo masculino feroz que ela o queria tanto quanto ele a queria.
Ele a acariciou até o cume do prazer, fazendo-a estremecer de prazer até que ela estava entregue e gemendo de prazer, acariciando o corpo dele com mãos suaves e febris, beijando-o em qualquer parte do corpo que conseguisse encontrar.
Então e só então ele a penetrou, gemendo com a doçura e a sensação quente dela. Ela gemeu em resposta, embreando-se contra ele, ofegando, “sim, sim, sim”, enquanto ele empurrava e estocava em um ritmo selvagem, firme, que os levou mais e mais alto até que eles espiralaram acima da extremidade do êxtase e do nada.
Ele a abraçou então, e os dois juntos flutuaram.
Depois de muito tempo, ela disse, “eu realmente queria ser a pessoa a atirar no conde. Por que você me parou?”.
“Teria te corroído mais tarde”, ele disse a ela. “Você nunca matou um homem. Não sabe como é”.
Ela se virou para ele, escorando o queixo em seu peito, contemplando seu rosto. “Imagino que você tenha matado muitos homens”, ela disse suavemente. “Isso te corrói?”.
“Não mais”, ele disse a ela. “Mas o primeiro foi há muito tempo. E para você, com o seu coração suave, teria sido muito pior”.
Ela o abraçou e beijou seu peito. “Diga para mim”.
Ele agitou a cabeça. “Não há nada a dizer. Ele era um soldado, da mesma idade que eu”.
“E que idade você tinha?”.
“Dezenove”. Thur nunca se esqueceria do olhar no rosto do menino quando ele percebeu que estava morrendo, realmente morrendo. Ele não desejaria isso a ninguém, especialmente não para ela. Nem mesmo se fosse um homem que ela odiava.
Ela não disse nada, apenas o abraçou firmemente. E eventualmente disse, “é difícil de acreditar que não há mais nada para se preocupar. Que acabou tudo”.
“Sim”. Nada para se preocupar? Thur não concordava.
“Você sabe que eu devo retornar com Nicky para Zindaria, agora”.
Sim, Thur sabia isto.
“E eu pedirei a Jim que vá conosco, para ser companhia para Nicky, como um irmão para ele, porque é importante que meu filho tenha um amigo para o qual ele é apenas Nicky, e não ‘o príncipe’. E porque Jim precisa de uma família”.
Thur anuiu com a cabeça.
“E eu pedirei a Mel para vir comigo, também, para ser minha secretária”.
Thur não disse nada.
“E—pensei que talvez Chay fosse, por algum tempo, pelo menos. Há alguns cavalos muito rápidos em Zindaria… e talvez ele e Mel…”
Ele agitou a cabeça. “Duvido”.
Ela suspirou, e então deu a ele um olhar ansioso. “Mas mais do que qualquer coisa, eu preciso saber… quais são seus planos, Arthur?”.
“Eu não estou certo”. Pela primeira vez Thur não estava certo do que ela estava pensando. Ele tinha que saber.
“Eu pensei que você iria trabalhar com Harry no projeto de criar cavalos”, ela disse.
“Harry não precisa de mim. Sempre foi ideia dele, seu projeto. É o sonho dele. E o de Chay”.
“E quanto a Grange? É a sua casa. Há pessoas lá que dependem de você”.
Ele agitou a cabeça. “Eu passei oito anos longe, e eles administraram tudo perfeitamente sem mim. Em todo caso, Harry provavelmente vai cuidar de Grange, pelo menos até que ele consiga seu próprio lugar para morar”.
Ele acrescentou, “eu sempre ficava inquieto lá. Não sabia o que estava procurado”.
“E você sabe o que quer agora?”.
“Sei”. Ele esperou que ela perguntasse o que era.
Ela esperou, olhando para ele esperançosamente. Ele não podia falar. Ele tinha que saber, primeiro, com o que teria que ir contra.
O silêncio se prolongou.
Ela escapou da cama e, nua, foi até a cômoda e retirou seu xale vermelho. Ele o jogou sobre ela, cobrindo-se parcialmente, apenas.
Ele se sentou na cama. “O que você está fazendo?”.
“Há algo que tenho que te dizer, Arthur”, ela disse a ele. “E não consigo dizer. Não quando estou nua. Ou quando estou te tocando”.
Ela era uma visão totalmente atraente mas Thur a observava sentindo um frio de medo. Ela olhava para ele com os olhos de uma mulher que estava à beira de uma decisão difícil. Ela daria a ele sua ordem de dispensa.
Se ela estava achando que iria agradecê-lo pelos seus mais inadequados serviços de proteção e o despediria, estava redondamente enganada.
Ele merecia ser despedido, sabia. Ela tinha se casado com ele por proteção e ele tinha falhado. E agora que o Conde Anton estava morto, ela não precisava mais de Thur, nem mesmo de um marido de conveniência.
Ele a observou compassar para frente e para trás no maldito xale vermelho, mal coberta, deliciosamente revelando a parte inferior de seu corpo a cada passo que dava.
Ela poderia sentir faltar dele no quarto, ele supunha, mas os homens fariam filas para serem seu amante. Ela era muito sensual, tão obviamente deliciosa que lutariam pelos favores dela.
Somente sobre o cadáver dele.
Thur tinha os direitos legais como marido e por Deus, se fosse necessário, ele recorreria a eles.
Ela compassou agitadamente, de um lado para o outro da cama, a sobrancelha enrugada, mastigando o lábio, deixando-o louco, até que ela chegou à extremidade do desespero.
Ela girou e disse depressa, “O que acontece, Arthur, é que você fez um compromisso na frente de testemunhas e de Deus e não acho que seja certo você querer escapar disto. Eu sei que você tem uma família aqui na Inglaterra, uma casa e amigos, muito bons amigos. Há centenas de pessoas aqui que te amam mas—”
Thur sentiu uma onda súbita de esperança. Ela estava querendo chegar aonde ele achava que queria? “Quantas centenas?”.
“Não me provoque, estou falando sério. Sei que você tem um mundo inteiro de pessoas na Inglaterra que se importa com você, e em Zindaria você teria apenas”—ela cessou bruscamente.
“Em Zindaria eu só teria —”, ele começou.
“A mim”.
“Você?”.
Ela anuiu com a cabeça. “Eu não te disse como deveria. Eu iria te dizer na noite da festa mas—”
“Eu sei”, ele disse tristemente. Ele tinha falhado.
“Sim, e depois dos acontecimentos você ficou tão estranho—”
“Eu estava estranho?”.
“Sim, muito. Você nem falava comigo, olhava ou me tocava, foi terrível, simplesmente terrível. Então não parecia ser o momento certo”.
“Há sempre um momento certo?”.
“Sim, tenho que dizer isto agora, caso contrário lamentarei por toda minha vida. Eu posso—não importa”. Ela fechou os olhos e disse a ele, “eu te amo, Arthur Aguiar, e quero e preciso que você permaneça como meu marido, meu marido de verdade, e vá para Zindaria comigo, e envelheça comigo”.
Houve um longo silêncio. Arthur sentiu como se uma árvore tivesse caído sobre sua cabeça. Se isso pudesse fazer uma pessoa gritar, cantar e dançar.
Ele escapou da cama e se moveu para perto o suficiente para cheirá-la, perto o suficiente para ver cada cílio tocando a bochecha pálida e acetinada dela, mas não perto o suficiente para tocá-la. Se a tocasse, ele não confiaria em si mesmo para poder falar. E as palavras precisavam ser ditas.
“Por que você está me dizendo tudo isso com os olhos fechados?”, ele perguntou suavemente.
“Porque eu sou uma covarde”. Os olhos estavam fechados ainda mais apertados.
“Não, você não é”.
“Sou sim. Estou assustada para olhar, assustada para perguntar. No caso da resposta ser não”.
“Abra os olhos”.
Ela cautelosamente os abriu, preparando-se para o que quer que ele pudesse dizer.
Ele sorria, um sorriso torcido, e disse as palavras que tinha aprisionado em seu coração por tanto tempo. “Eu me apaixonei por você desde a primeira vez que te vi, quando você apareceu no topo de um precipício, molhada, cansada, brava, assustada e linda. Eu fiquei mais apaixonado por você a cada dia que te conhecia, e não consigo me imaginar mudando de ideia”.
Os olhos dela estavam cheios de lágrimas. “Oh, Arthur, é realmente verdade?”.
“É, minha querida amada”. Ele tomou o rosto dela entre as mãos. “Eu tenho uma casa, família, amigos e fortuna na Inglaterra, é verdade, mas tudo o que eu quero está aqui mesmo, em minhas mãos. Tudo. Você é minha casa, minha família, meu propósito e meu coração”. E então ele a beijou.

 #FIM



3 comentários:

  1. Faz segunda temporada? #ameiameiamei #fãdecarterinha #happyLuArDay

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  2. Meu Deus amado, EU AMEI ESSA FANFIC ❤

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  3. Aaaaaaaaai que lindo!!!
    Foi adaptada de um livro,ou o que?

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