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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Cap 5 "The End"


Capitulo Cinco

1 Semana Depois

 Lua estava mais calma, Arthur havia sumido nessa ultima semana, e isso a confortava. Ela estava em sua casa, assistia TV esperando sua mãe terminar a janta. Ela sentia falta do Pai, ele faleceu há uns anos, câncer. Suspirou e se levantou ouvindo a mãe a chamar. Foi pra sala de jantar e se sentou.

- Final de semana acabando. – A mãe comentou.
- Passei ele fazendo trabalho, adiantou muito.
- Mas isso é pro seu futuro querida.
- Não sei se eu vou ter um.
- Credo querida. Meu Deus retire essas palavras. – Lua sorriu.
- Estou brincando mamãe.
- Como anda o coração?
- Bem.
- Ainda calmo?
- Sim.
- Pensei que estaria bagunçado, já é uma mocinha, adolescente, já tive essa idade, a idade das paqueras.
- Sou bem calma mamãe.
- Me conte se houver um menino ok?
- Pode deixar. – Sorriu. Quando fosse um menino normal contaria.

...

- Yeah! – Isa gritou. – As duas professoras faltaram no mesmo dia. – Comentou enquanto entravam no colégio.
- Você realmente odeia estudar. – Lua riu.
- Odeio. – A amiga suspirou. – Logo isso aqui acaba.
- Temos mais três anos ainda.
- Não me lembre disso.
- Você não sabe o quanto eu queria estar fora daqui Isa, até mais que você.
- Mentira, você ama o colégio.
- Amava. Não amo mais.
- Sou uma má influencia. – Colocou a mão na testa. – Amiga pelo amor de Deus, não siga meus conselhos e ame o colégio. – Lua gargalhou. – Pelo menos uma de nós tem que se dar bem.

 Chegaram à sala e se sentaram, tudo calmo. Lua aproveitou as duas aulas vagas para fazer uns desenhos novos, quando percebeu esta o desenhando de novo. Suspirou e observou os detalhes. Imaginou como seria ele sorrindo, ele seria tão lindo, claro que ele já era lindo. Isa passou um papel pra amiga, quando abriu estava desenhado um coração, e dentro dele estava ‘Lua&Arthur’, Lua engoliu o seco, a amiga mal sabia o que aquele ser era, grosso, intolerante. Sua beleza com certeza era apenas externa, duvidava da possibilidade de ele ter um coração. Quando finalmente tudo acabou Lua ficou na sala, não queria ter que sair dali, tinha medo de ele ter voltado então enrolava e esperava tudo ficar vazio, Isabella saiu e ela ficou. Terminou de guardar suas coisas e se arrepiou ela sentiu um olhar sobre ela, ficou tensa. Quando se virou ele estava lá, encostado em uma carteira a olhando. Ela engoliu em seco sentindo os lábios secarem, seus olhos cravaram nele e em seu sorriso irônico de sempre.

- Ficando sozinha na sala de aula. Muito esperto da sua parte. – Ele disse. Ela suspirou, tinha que se mostrar forte e não fraca, o olhou e falou.
- Você sumiu.
- Jura que notou isso? – Foi irônico.
- Bom saber que você gosta de usar a ironia. – O menino a encarou.
- Agora vai começar a me responder também? Vai  me dar mais motivos?
- Motivos para que? Me matar?
- Você esta se arriscando de mais.
- Até agora você não fez nada, então para que ter medo. – Ela viu seu sorriso voltar e se arrepiou.
- É tão sem graça simplesmente tirar sua vida. É legal te ver correndo todos os dias, e se escondendo de mim.
- Psicopata.
- Você gosta de mim. – Ele piscou.
- Realmente. – Admitiu. – Te acho bem atraente. Mais por fora, pois por dentro você é desprezível.
- Toma cuidado Luinha.
- Como você sabe meu nome?
- Com todas aquelas meninas chegando falando que a “Lua” havia falado sobre mim.
- Não sou eu. É a Isabella. Ela que fala.
- Mas você que fala pra Isabella.
- Eu apenas tento despista-la, eu tento ajudar você! – Ele riu, ela odiava aquela risada.
- Claro, me ajudar. Muito obrigado, mas dispenso.
- Ela pelo menos não te enche mais o saco.
- Mais tem umas trinta. Sua amiga não soube ficar de boca fechada. Mas olha que legal você acredita que esta rodando um papo ai de que eu, olha bem, EU fiquei com você? Então, Isabella teve essa criatividade sozinha?
- Ela estava me enchendo, eu precisava de um motivo para fazê-la parar de falar com você, então eu disse que nós havíamos ficado, e que eu não queria mais saber de você. Eu estava apenas...
- Sem desculpas. Bom saber que você gosta de falar por ai que anda me beijando.
- Nã...
- Já disse pra calar a boca. – A colocou entre ele e a carteira. – Eu até que não ligo, mil vezes um assunto escroto de eu ter ficado com uma pirralha do que eu ser um assassino.
- Se você não parar de me ameaçar eu te entrego pra policia.
- Você não vai fazer isso. – Ele sorriu. – Você não consegue.
- Co-consigo sim.
- Não. – Passou o dedo nos lábios dela. – Você pode me ameaçar, me xingar, pode até tentar me matar. – Desceu a mão para a mão dela e tirou um pequeno estilete. – Mas você gosta de mais de mim para me entregar a policia. – Colocou o estilete no bolso.  – Eu não sou bobo. – Ela engoliu o seco. – Você é apenas mais uma menina inocente que se apaixona pelo cara errado. O fora da Lei. Só que tem um porém Luinha. – Aproximou seus rostos, ele passou a língua entre os lábios da menina e chupou, ela se arrepiou, ele sorriu e de uma vez a beijou com pressão, a menina foi um pouco para trás mais ele a segurou, ele mordiscou o lábio dela e se afastou, agora sua feição a deixou com medo. – Isso aqui não é filme de romance. – E então ele saiu da sala, ela respirava forte, seus lábios estavam quente, seu coração acelerado. Ela não podia se apaixonar, não podia.
- Meu Deus. – Lua olhou assustada para a segunda entrada que era no fundo da sala e viu Isabella.
- O-oque faz aqui? – Lua perguntou assustada.
- Vim te ver e te peguei aos beijos com ele. – Lua suspirou, pelo menos ela não havia visto tudo.
- Você estava ai há muito tempo?
- Não, por quê? Rolou algo mais? – A menina riu e Lua a encarou seria. – Não amiga, não.
- Ótimo, pois isso fica entre nós, e agora é serio Isabella. Entre NÓS.


Continua...

5 comentários:

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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