Capitulo
Cinco
1 Semana
Depois
Lua estava mais calma, Arthur havia sumido
nessa ultima semana, e isso a confortava. Ela estava em sua casa, assistia TV
esperando sua mãe terminar a janta. Ela sentia falta do Pai, ele faleceu há uns
anos, câncer. Suspirou e se levantou ouvindo a mãe a chamar. Foi pra sala de
jantar e se sentou.
- Final de
semana acabando. – A mãe comentou.
- Passei ele
fazendo trabalho, adiantou muito.
- Mas isso é
pro seu futuro querida.
- Não sei se
eu vou ter um.
- Credo
querida. Meu Deus retire essas palavras. – Lua sorriu.
- Estou
brincando mamãe.
- Como anda
o coração?
- Bem.
- Ainda
calmo?
- Sim.
- Pensei que
estaria bagunçado, já é uma mocinha, adolescente, já tive essa idade, a idade
das paqueras.
- Sou bem
calma mamãe.
- Me conte
se houver um menino ok?
- Pode
deixar. – Sorriu. Quando fosse um menino normal contaria.
...
- Yeah! –
Isa gritou. – As duas professoras faltaram no mesmo dia. – Comentou enquanto
entravam no colégio.
- Você
realmente odeia estudar. – Lua riu.
- Odeio. – A
amiga suspirou. – Logo isso aqui acaba.
- Temos mais
três anos ainda.
- Não me
lembre disso.
- Você não
sabe o quanto eu queria estar fora daqui Isa, até mais que você.
- Mentira,
você ama o colégio.
- Amava. Não
amo mais.
- Sou uma má
influencia. – Colocou a mão na testa. – Amiga pelo amor de Deus, não siga meus
conselhos e ame o colégio. – Lua gargalhou. – Pelo menos uma de nós tem que se
dar bem.
Chegaram à sala e se sentaram, tudo calmo. Lua
aproveitou as duas aulas vagas para fazer uns desenhos novos, quando percebeu
esta o desenhando de novo. Suspirou e observou os detalhes. Imaginou como seria
ele sorrindo, ele seria tão lindo, claro que ele já era lindo. Isa passou um
papel pra amiga, quando abriu estava desenhado um coração, e dentro dele estava
‘Lua&Arthur’, Lua engoliu o seco, a amiga mal sabia o que aquele ser era,
grosso, intolerante. Sua beleza com certeza era apenas externa, duvidava da
possibilidade de ele ter um coração. Quando finalmente tudo acabou Lua ficou na
sala, não queria ter que sair dali, tinha medo de ele ter voltado então
enrolava e esperava tudo ficar vazio, Isabella saiu e ela ficou. Terminou de
guardar suas coisas e se arrepiou ela sentiu um olhar sobre ela, ficou tensa.
Quando se virou ele estava lá, encostado em uma carteira a olhando. Ela engoliu
em seco sentindo os lábios secarem, seus olhos cravaram nele e em seu sorriso
irônico de sempre.
- Ficando
sozinha na sala de aula. Muito esperto da sua parte. – Ele disse. Ela suspirou,
tinha que se mostrar forte e não fraca, o olhou e falou.
- Você
sumiu.
- Jura que
notou isso? – Foi irônico.
- Bom saber
que você gosta de usar a ironia. – O menino a encarou.
- Agora vai
começar a me responder também? Vai me
dar mais motivos?
- Motivos
para que? Me matar?
- Você esta
se arriscando de mais.
- Até agora
você não fez nada, então para que ter medo. – Ela viu seu sorriso voltar e se
arrepiou.
- É tão sem
graça simplesmente tirar sua vida. É legal te ver correndo todos os dias, e se
escondendo de mim.
- Psicopata.
- Você gosta
de mim. – Ele piscou.
- Realmente.
– Admitiu. – Te acho bem atraente. Mais por fora, pois por dentro você é
desprezível.
- Toma
cuidado Luinha.
- Como você
sabe meu nome?
- Com todas
aquelas meninas chegando falando que a “Lua” havia falado sobre mim.
- Não sou
eu. É a Isabella. Ela que fala.
- Mas você
que fala pra Isabella.
- Eu apenas
tento despista-la, eu tento ajudar você! – Ele riu, ela odiava aquela risada.
- Claro, me
ajudar. Muito obrigado, mas dispenso.
- Ela pelo
menos não te enche mais o saco.
- Mais tem
umas trinta. Sua amiga não soube ficar de boca fechada. Mas olha que legal você
acredita que esta rodando um papo ai de que eu, olha bem, EU fiquei com você?
Então, Isabella teve essa criatividade sozinha?
- Ela estava
me enchendo, eu precisava de um motivo para fazê-la parar de falar com você,
então eu disse que nós havíamos ficado, e que eu não queria mais saber de você.
Eu estava apenas...
- Sem
desculpas. Bom saber que você gosta de falar por ai que anda me beijando.
- Nã...
- Já disse
pra calar a boca. – A colocou entre ele e a carteira. – Eu até que não ligo,
mil vezes um assunto escroto de eu ter ficado com uma pirralha do que eu ser um
assassino.
- Se você
não parar de me ameaçar eu te entrego pra policia.
- Você não
vai fazer isso. – Ele sorriu. – Você não consegue.
- Co-consigo
sim.
- Não. –
Passou o dedo nos lábios dela. – Você pode me ameaçar, me xingar, pode até
tentar me matar. – Desceu a mão para a mão dela e tirou um pequeno estilete. –
Mas você gosta de mais de mim para me entregar a policia. – Colocou o estilete no
bolso. – Eu não sou bobo. – Ela engoliu
o seco. – Você é apenas mais uma menina inocente que se apaixona pelo cara
errado. O fora da Lei. Só que tem um porém Luinha. – Aproximou seus rostos, ele
passou a língua entre os lábios da menina e chupou, ela se arrepiou, ele sorriu
e de uma vez a beijou com pressão, a menina foi um pouco para trás mais ele a
segurou, ele mordiscou o lábio dela e se afastou, agora sua feição a deixou com
medo. – Isso aqui não é filme de romance. – E então ele saiu da sala, ela respirava
forte, seus lábios estavam quente, seu coração acelerado. Ela não podia se
apaixonar, não podia.
- Meu Deus.
– Lua olhou assustada para a segunda entrada que era no fundo da sala e viu
Isabella.
- O-oque faz
aqui? – Lua perguntou assustada.
- Vim te ver
e te peguei aos beijos com ele. – Lua suspirou, pelo menos ela não havia visto
tudo.
- Você
estava ai há muito tempo?
- Não, por
quê? Rolou algo mais? – A menina riu e Lua a encarou seria. – Não amiga, não.
- Ótimo,
pois isso fica entre nós, e agora é serio Isabella. Entre NÓS.
Continua...


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