Cap 7 "In Another Life"

Capitulo Sete

(04/11/2012 / 03:27am)

- Você esta roubando. - A menina reclamou.
- Claro que não. - Olhou suas cartas.
- Esta sim. Para de mentir.
- Como eu estaria roubando linda?
- Não sei. Mais esta. - Ele riu.
- ACredita em mim. Você que é ruim pra jogar. - Ela o olhou indignada.
- Também agora eu bati. - Jogou as cartas na mesa.
- Tem certeza? - Colocou suas cartas na mesa e a menina abriu a boca o olhando.
- Assim não vale. - Fez bico. - Me deixa ganhar uma vez. Por favor. - Pediu bicuda.
- Coisa feia pedir pra ganhar!
- Coisa feia é roubar.
- Mais eu não estou roubando. - Gargalhou. - Ta bom, você pode tentar jogar mais uma vez.

 Embaralhou as cartas e distribuiu. Ela olhou as delas fazendo careta e ele riu, olhou as suas vendo só boas mais ficou quieto. Ele notou que ela estava distraida e trocou suas cartas para ruim.

- E então? - Ele perguntou e ela o olhou.
- Vou comprar. - Pegou outra carta.
- Mais uma? - Ela fez que não. Ele começou a comprar. Ela o olhava. Ele parou.
- Posso descartar?
- Pode. - Ela descartou uma. Ele separou e descartou umas cartas. Ele colocou as três que sobraram na mesa. A menina sorriu e colocou as delas, ganhando.
- Eu ganhei, eu ganhei. - Fez uma dancinha esquisita e ele riu. Na verdade destacou suas cartas boas para jogar as ruins.
- Depois eu quem roubo né? - Ela o encarou.
- Eu não roubei. - Cruzou os braços e ele riu.

(06:54am)

- Imagina só? - Ele abriu os olhos e olhou pro lado vendo a menina deitada ali.
- O que? - O olhou.
- Meu chefe chega aqui e me encontra dormindo. - Ela riu.
- Ai você vai ser demitido.
- Então. - Riu. - Ai você realizaria seu sonho.
- Meu sonho?
- Eu bem longe daqui.
- Só se for o seu. - Se sentou. - Eu não imagino esse lugar sem você! - Ele se sentou.
- Então. - Ela olhou pra ele que piscou, ela deu lingua e riu fraco.
- Não se ache.
- Nem estou me achando. - Ela deu lingua e riu. - Agora vamos pra minha sala. Vai que o outro chegue e me encontre gatão aqui deitadão falando com o nada!
- Falta uma hora.
- Mesmo assim! Vamos! - Se levantou, olhou pra ela. - Não, não. Vai andando, comigo. - Ela fez bico. - Nem vem. - Riu. - Ser vivo é chato né?

 Eles andam até a sala de Arthur.

- Ei minha menina! - Chamou.
- To bolada, não fala nada. 
- Ah, para com isso. Se você não andar fica gorda. 
- Hello, eu sou uma morta, não como nada.
- Ah, seilá né. - Riu. - O minha menina, tira esse bico. - Falou.
- Não. - Se sentou de pernas cruzadas na mesa. Ele sentou na cadeira dele e ficou a olhando. 
- Por que quando você esta entediada mexe no cabelo? - Notou que ela mexia. 
- Não sei. Mania.
- E o bico pra fazer manha. - Sorriu.
- Sempre funciona. 
- Comigo funciona mesmo. O biquinho fofo. - Ela riu.
- Viu, te fiz rir.
- Ainda to bolada.
- Só por que te fiz andar?
- É.
- Ta querendo é chamar a atenção bebezão.
- Não sou bebezão.
- Magina. - Riu. - Então tira esse biquinho lindo e da uma risada gostosa pra mim? - Ela fez que não. - A se eu pudesse fazer cosquinhas. - Ela riu. - Viu, só com as palavras eu te faço rir.
- Por que você é um chato.
- Você não resiste não é mesmo?
- não. - Riu.

...

- Você é a coisa mais linda que eu já conheci. - Arthur disse enquanto assistiam desenho. 
- Eu sei que sou fofa.
- Coisa convencida.
- Você gosta de mim mesmo assim. - Ele ficou observando ela que prestava atenção no desenho. Seus olhos, sua boca, seu nariz pequeno. Ele amava quando ela sorria. O modo como os olhos fechava e sorria junto com os lábios. Ela era tão perfeita, natural. Seus cabelos loiros e enrolados. Cada cachinho caia pra um lado. Mais ele tinha que parar, reparar tanto assim o deixava zonzo. E ele sabia, que aquela paixãozinha estava aumentando, e com ela, chegando a hora de sua menina partir. Ele não queria deixa-la. Não importava se não podia toca-la. Só o fato de ouvir sua voz já bastava para ele.

Continua...