Cap 16 "Not Always An And"

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Capitulo 16

(Arthur chegou no pátio vendo a movimentação, todos estavam em silêncio até o povo do terceiro chegar e começarem a gritar “O terceiro chegou” e começarem a abrir caminho. Arthur foi andando até avistar, Sophia berrava, Mel olhava assustada e Lua apenas encarava Sophia.)

- VOCÊ REALMENTE ACHA QUE PODE SIMPLESMENTE PASSAR A PERNA EM MIM E SAIR ILESA¿ - Arthur tentava chegar mais perto. – NÃO. EU NÃO VOU PERMITIR QUE VOCÊ SAIA DAQUI SEM SE AJOELHAR E PEDIR DESCULPAS PARA MIM. – Sophia esperou uma resposta de Lua mas só havia o silencio da mesma. – NÃO VAI FALAR NADA¿ - Arthur conseguiu chegar e entrou na frente de Lua e Mel.

- Chega Sophia. – Ele disse. – E agora eu estou falando serio. Chega.

- Não ache que... – Ela tentou falar mais ele a cortou.

- Seja qual for o seu problema com elas, esquece. Pois se você encostar um dedo nelas...

- O que¿ Vai me bater¿ - Ela o interrompeu.

- Eu não posso relar a mão em você Sophia, mas conheço quem pode. Então vai você e seu bando pra longe, por que acabou. – Olhou em volta. – VOCÊS OUVIRAM. ACABOU. PODEM IR PRA AULA DE VOCÊS E IR CUIDAR DAS SUAS VIDAS. – Ele gritou e o os alunos começaram a entrar no colégio. – Não me faça ter que resolver isso de outro jeito. – Disse a Sophia, e saiu dali levando Lua e Mel.

(...)

- Querida, esta tudo bem¿ - Lua e seu pai estavam sentados no sofá da loja, Mel experimentava roupas.

- Sim.

- Você sabe que pode contar tudo pra mim né¿

- Sei papai. – Mel saiu do provador.

- Eu sabia que esse vestido ia ficar perfeito em você. – Pai de Lua disse e Mel riu. – Eu vi um sapato lindo ali na vitrine que combina, vou ir pegar. – Ele levantou e saiu, Mel sorriu e sentou ao lado de Lua.

- Seu pai é show. Adorei ele.

- Isso é um dos lados bons de ter um pai gay. – Lua disse e Mel notou a amiga meio estranha.

- O que foi¿

- Nada, só... hoje cedo.

- Não pensa nisso Luh.

- Eu nunca devia ter ficado com seu irmão memel.

- Ah, para com isso.

- Olha o que eu fiz. Eu estraguei suas amizades, eu fiz o Thur passar aquela vergonha toda...

- Nada disso. Quem passou vergonha foi a Sophia. Ela só mostrou o quão infantil ela é. Você é minha amiga, Soph nunca...... nunca gostou de mim de verdade. Realmente, todas elas só se fingiam de amigas por causa do meu irmão, sempre foi assim.

- Você sabe que eu não...

- Luh, você esta aqui comigo agora, estou me divertindo muito, nunca me diverti tanto em um shopping. – Lua sorriu. – Elas nunca me trataram como você me trata, eu consigo ver sinceridade em cada palavra sua. Elas... só falavam o que achavam que eu queria ouvir. Quantas vezes eu já não desprezei olhares de mal gosto delas sobre mim.

- Elas eram muito bobas.

- Agora vamos esquecer isso. Você também tem que experimentar roupas.

(...)

- Eu comprei umas coisinhas só. – Mel mostrava a mãe.

- E Lua¿

- Foi pra casa dela. – Disse e Arthur entrou no quarto.

- Ei memel. Luh ta bem¿

- Uhum. Mamãe acabou de perguntar também. – Riu.

- Por que ela não veio aqui¿ - Sra. Aguiar perguntou.

- Ela não esta muito bem mamãe. Mas... Jaja ela volta. – Arthur olhou bem pra Mel.

- Vou ir tomar sorvete. – Arthur disse e saiu.

- Ih... Ele nem me convidou. – Mel disse. – Ele sempre me convida.

- Vai aprontar. – Sua mãe disse.

- Espero que não.

(...)

- Xuxu, tem alguém La embaixo querendo falar com você. – Seu pai entrou no quarto.

- Fala que não posso atender. – Lua estava deitada com a cabeça enfiada no travesseiro.

- Mas ele esta com uma cara tão fofa. – Seu pai disse.

- Ele¿

- Sim.

- Como é o nome dele¿

- Não sei. Mas ele é bonitão. – Lua suspirou e se sentou.

- Pede pra ele subir.

- Será que devo.

- Vai papai, deve ser meu amigo. Irmão de Mel.

- Okay!

(Ele saiu, passou um minuto e a porta se abriu de novo, Arthur entrou e fechou a porta.)

- O que devo a honra de sua visita¿ - A menina perguntou.

- Vim salvar a prisioneira dos seus próprios pensamentos. – Ela riu. – Olha, já fiz rir. E ai, esta tudo bem¿ Foi ameaçada¿ Já pixaram seu muro¿ Escreveram na sua rede social mensagens ofensivas¿ Por que olha, você esta bem comentada.

- Fazer o que.

- A culpa não é minha. – Ele disse se sentando na cama.

- Imagina se fosse.

- Não vejo a hora de entrar pra faculdade.

- O meu ainda tem mais um ano.

- Você ficou bolada pelo que a Sophia falou¿

- Só pensativa, talvez se eu tivesse te batido quando você pediu, não estaria nessa situação agora. – Ele riu.

- Viu, não foi minha culpa. Eu pedi pra você me bater.

- Ai, ai. – Suspirou.

- Daqui a pouco ninguém lembra. – Ele disse. Ficaram uns segundos em silêncio até que ele cortou. – Aquele era seu pai¿

- É.

- Ele me chamou de querido. – Lua riu.

- Ele é fofo. Fala nisso, eu nem lembrei de convidar você e Mel pra almoçarem aqui domingo. A intenção era vocês conhecerem ele apenas no domingo, mas já que conheceram vamos fazer um almoço grandão pra minha e a sua família. Quero que a minha mãe conheça a tia.

- Vou falar com ela.

- Isso. Mas não espalhe, senão Sophia já vai achar que estamos preparando um almoço em família pra oficializar um noivado. – Arthur gargalhou.

- Ais na segunda te acham morta no banheiro.

- AI credo. – Ela disse e depois riu. – Pelo menos hoje era sexta. Aula só segunda.

- Vamos sair amanha¿

- De novo¿ Memel vai ficar chateada.

- Vamos, ela não se importa.

- Você realmente que me ferrar.

- Claro que não. Eu só quero sair com quem eu gosto.

- Sophia não...

- Esquece ela. Eu quero sair com você e ela não tem nada a ver com isso.

- Ta. Mas se mel ficar chateada você vai ter que bancar burguer king para nós duas. – Ele riu.

- Pode deixar!

Continua...