Cap 20 "Sorry Brother"

Capitulo 20

 Claro que eu não esperava ela pular no meu colo e eu começar a ir pro meu quarto. Muito menos acabar caindo na cama com ela gemendo no meu ouvido. Ela ficou por cima, suas bochechas estavam coradas e eu ja sentia o calor de seu corpo, ela tirou minha camiseta e logo depois a dela, eu realmente não sei onde estava com a cabeça...na verdade eu juro que estou esquecendo de algo.

- Você tem alguma camisinha por aqui? - Eu olhei bem pra cara dela.
- Você esta de brincadeira com a minha cara não esta? - Ela apenas me beijou e voltamos a rolar na cama.

 Suas mãos seguravam meus braços, sua respiração quente batia em meu pescoço e eu podia ouvir seus baixos gemidos dengosos, eu adorava o modo como ela se delirava em meus braços. Quando senti seu corpo tremer e então ficar mole. Mas uma vez eu consegui segurar essa mulher...

- ARTHUR! - Alguém me chamava la de baixo. - CADE A ISOBEL?

 Ai meu Deus. ISOBEL...

(...)

- Você disse que ligaria pra mamãe. - Isobel reclamava na mesa do almoço.
- Desculpa eu...acabei dormindo.
- Ta bom dois, podem parar de discutir. - Minha mãe reclamou.

 Alias, Lua? Ah, eu distrai minha mãe e ela foi embora, não depois de me dar um longo beijo de despedida. 

- Mamãe Lua veio aqui. - Isobel boca grande.
- O que ela queria filho?
- Apenas conversar.
- Ah sim!

 Continuamos a almoçar em silêncio. Agora eu precisava conversar com uma outra pessoa, e não vai ser nada fácil.

(...)

- Abre a porta por favor! - Eu insistia mas o garoto não respondia. - JR. - Suspirei. - Só quero conversar cara.
- Vai la na cama da minha mãe, é mais confortável. - Eu mereço.
- Vai fazer pirraça?
- Eu não sou mais seu amigo.
- Ah, por favor! Para de fogo e abre essa merda de porta.
- NÃO.
- Podemos jogar video-game juntos.
- Eu nunca mais vou jogar com você.
- Duvido que você consiga.
- Me deixa em paz Arthur.
- Não, enquanto você não abrir essa porta eu não vou deixar você sossegado. 

 Ouvi passo e logo depois ele abrindo a porta.

- Até que enfim. - Eu entrei.
- Fala logo. - Ele voltou a jogar.
- Desculpa cara.
- Não.
- É serio. Eu não tive a intenção.
- Imagina.
- Olha, eu estou aqui te pedindo desculpas, custa você colaborar.
- O filho é seu? - Ele me olhou.
- Como?
- O filho...o bebê que minha mãe esta esperando, é seu?
- Não! - Ele me encarou. - Eu juro.
- Então... de quem é? - Dei de ombros mas o menino ainda me encarava. - Você não se incomoda?
- Não.
- Você é muito otário mesmo. - Voltou a jogar video-game. - Por isso seu unico amigo é um menino de 15 anos.
- Ele ainda é meu amigo?
- Quem mais eu vou derrotar no jogo? - Jogou o controle em mim e eu sorri dando start.

Continua...