Cap 11 "Not Always An And"

Capitulo 11

(Arthur andava tranquilo para casa, tinha deixado o carro no lava-rapido. Não havia encontrado Mel, provavelmente ela ja teria chegado em casa. Estava tudo silêncioso na rua, as vezes passava um carro ou outro.)

- Arthur! - Ele ouviu alguem o chamar. Se virou e viu Sophia. Suspirou e esperou, ela chegou até ele.

- Oi!

- Preciso falar com você.

- Olha, agora não da, eu tenho que ir embora. - Ia se virando pra ir. - Mas se quiser ir comigo.

- Por favor. - O segurou. - O que eu te fiz? Ã Arthur? Pra você me odiar tanto.

- Eu não te odeio.

- Então por que me evita e é grosso comigo? - Ele viu ela prender os labios segurando o choro.

- Não é isso.

- É sim. - Uma lagrima escorreu pelo seu rosto. - Eu nunca fiz nada pra merecer ser desprezada por você.

- Eu já te expliquei. Eu não quero ter nada com as amigas da minha irmã. 

- Mais e a Lua?

- O que tem ela?

- Vocês dois. - Chorou. - Eu vi vocês na festa.

- Dançando? É, eu a estava acompanhando por que ela não queria ir sozinha. Não rola nada entre nós, ela é quase parte de familia.

- Por que você não pode ser comigo o que é com ela?

- Porque ela não fica tentando me beijar de 5 em 5 minutos. - Se virou pra sair.

- EU PROMETO. - Falou alto. - Não vou mais tentar nada. - O segurou o fazendo olhar pra ela. - Eu só não quero mais ser desprezada por você. 

- Então quando você realmente quiser ser minha AMIGA. Você me procura.

(Então ele voltou a andar. Sophia tomou postura e limpou suas lagrimas, dando meia volta e indo pra sua casa.)

(...)

- As meninas estavam atras de você sabia? Te chamei mais você nem olhou pra tras.

- O seu irmão estava me puxando. - Sentou em seu sofá.

- Será que elas vão fazer algo?

- Espero que não.

- As vezes eu me perguntou como fui arrumar amigas assim sabe? Será que elas gostam mesmo de mim, ou só fingem para ir em casa olhar

meu irmão.

- Você é uma vaca, só vou na sua casa pra ver o gostoso do seu irmão e roubar uma cueca dele pra dormir abraçada.

- Idiota. - Gargalhou.

- Ah amiga, elas devem sim gostar de você. Esquece isso.

- Luh. Você e meu irmão pensam em...

- Mel, você ta com um fogo na xavana. - Mel gargalhou.

- Ai meu Deus. Mereço. - As duas riram.

- Eu não penso em nada. Só trocamos uns beijinhos, só por conta da carência e ja era.

- Na primeira vez que eu te vi, eu jurava que você era uma timida.

- Eu sou timida.

- Ah, claro. 

- Sou timida com quem não conheço. 

- Então posso te fazer umas perguntas?

- Sim.

- Com quantos ja ficou?

- Seila. Sou calma. Uns 10.

- Namorados? 

- 2.

- Você...é virgem? - Lua mordeu os labios.

- Não. Por favor, não espalha.

- Quantas vezes?

- Só 2. Com meu ultimo namorado. Tinha 14. E você Melanie? - A menina ficou vermelha e Lua riu.

- Ainda não cheguei la. Nunca namorei.

- Por isso o Arthur tem tanto orgulho da irmã. - Riu.

- Ah, mais eu não sou tão nova.

- Verdade em. Como sua mãe conseguiu? - Riu. 

- 3 meses e meio depois que teve Arthur ela engravidou. - Riu.

- Meu Deus em. - Gargalhou.

- Poisé.

- Minha mãe não pode mais ter filhos. Acho que isso que fez ela não se preocupar mais tanto com a casa e familia. Ela ficou mal depois que soube. Então vive no salão para não ter que lembrar.

- O que aconteceu?

- Um acidente. - Sorriu fraco. - O que matou meu irmão.

- Vo...você tinha um irmão?

- Minha mãe estava de 5 meses. Eu tinha 8 anos. Ajudei ela a decorar o quarto e escolher o nome. Kaique. Estavamos voltando do shopping, eu tava feliz, finalmente tinha conseguido a boneca que eu queria, chorei para minha mãe ir comprar e ela me levou. Um caminhão entrou na nossa frente e demos de frente com ele. Ela perdeu meu irmão, e a culpa foi minha. Acho que é por isso que ela é assim comigo sabia? Acho que ela tem medo de me perder também, se ela me perder. Ela não vai ter mais ninguém.

- Nossa amiga, eu não sabia disso.

- Bom...Mais isso é o passado. Estamos no presente. E eu quero sorvete.

- Chocolate...

(Foram pra cozinha.)

Continua..