Capitulo 74
- Você deve contar logo ao seu filho. - A mulher falava baixo.
- Ainda não.
- Ele vai descobrir a qualquer momento.
- Vamos esperar, ainda não é a hora certa.
- Confessa que esta morrendo de medo dele te colocar pra fora.
- Não é isso.
- Então o que é?
- Ele é meu filho, não posso simplesmente jogar isso para ele.
- Ele não vai te odiar.
- Eu sei que não. Mais entenda, ainda nã, eu juro contar em breve.
(Ai veio o silêncio, Arthur continuou a andar até a sala, onde viu Lua sentada.)
- Ouvi uma conversa estranha do meu pai com a mulher dele. - Se sentou ao lado da menina.
- Sobre?
- Contar algo para mim. - Coloca o filho nos braços dela e ela o ajeitava em seus seios. - Que eu posso não o perdoar.
- Será que ele aprontou algo?
- Seila, só o fato dele estar aqui ja me assusta bastante.
- Não deve ser tão serio. Nem esquenta.
- Ok. - Viu o filho mamando. - Pelo menos o Bê esta quietinho.
- Verdade. Agora ele dorme.
- E que acorde só amanhã.
- Por que?
- Porque sim oras. - Lua riu.
- É cedo ainda.
(Cida chegou com o chá, Lua terminou de amamentar o filho e o passou para Arthur, bebeu seu chá enquanto arthur fazia o filho dormir)
- Amor convida as meninas para ir ao circo também. - Arthur comentou.
- Pode ser.
- O que você tem?
- Dor de cabeça.
- Ah! Vou colocar o Bê no berço e te espero no quarto.
- Ok.
(Arthur ajeitou o filho no berço e lhe deu um beijo na testa, saiu ligando a babá e foi pro seu quarto, arrumou a cama e se deitou, ainda era de tarde, então colocou um filme, logo Lua apareceu.)
- Deita aqui, coloquei um filme.
- Vou só escovar o dente.
(A menina escovou e foi pro quarto se deitando.)
- Você acha que pode ser algo grave? - Ele perguntou derrepente.
- Acho que não, nem se preocupe com isso.
- É meu pai, eu me preocupo com ele.
- As vezes nem é nada e você esta ai imaginando mil coisas.
- Isso vai ficar na minha cabeça.
- Nós tiramos oras.
- Como?
- Beijos. - Lhe encheu de selinhos. - Eu estou dodoi, pensa em mim e não nele.
- Não quer um remedio? - Acariciou seu rosto.
- Não precisa. - Sorriu. - Só quero ficar aqui. - O abraçou e prestou atenção no filme.
- Quer coberta?
- Não. Obrigada!
- Tem certeza? - Lua o olhou.
- Mais meninos, quando te colocam algo na cabeça, ninguém tira. - Ele riu.
- Ah, agora estou preocupado com sua dor. Toma remedio.
- Não quero, oshi, fica quietinho e presta atenção no filme.
- Não, toma remedio.
- Ok, ok. - Se levantou.
- Não fica brava, é o amor. - Ela riu.
- Você é chato.
- Continua sendo amor. - Ela lhe mostrou a lingua e saiu do quarto sorrindo.
Continua...
Aiii que amorrrr, eu quero um Arthur na minha vidaa hahahha posta mais.
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