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domingo, 2 de fevereiro de 2014

Cap 74 "Positivo"


Capitulo 74

- Você deve contar logo ao seu filho. - A mulher falava baixo.

- Ainda não.

- Ele vai descobrir a qualquer momento.

- Vamos esperar, ainda não é a hora certa.

- Confessa que esta morrendo de medo dele te colocar pra fora.

- Não é isso.

- Então o que é?

- Ele é meu filho, não posso simplesmente jogar isso para ele.

- Ele não vai te odiar.

- Eu sei que não. Mais entenda, ainda nã, eu juro contar em breve.

(Ai veio o silêncio, Arthur continuou a andar até a sala, onde viu Lua sentada.)

- Ouvi uma conversa estranha do meu pai com a mulher dele. - Se sentou ao lado da menina.

- Sobre?

- Contar algo para mim. - Coloca o filho nos braços dela e ela o ajeitava em seus seios. - Que eu posso não o perdoar.

- Será que ele aprontou algo?

- Seila, só o fato dele estar aqui ja me assusta bastante.

- Não deve ser tão serio. Nem esquenta.

- Ok. - Viu o filho mamando. - Pelo menos o Bê esta quietinho.

- Verdade. Agora ele dorme.

- E que acorde só amanhã.

- Por que?

- Porque sim oras. - Lua riu.

- É cedo ainda.

(Cida chegou com o chá, Lua terminou de amamentar o filho e o passou para Arthur, bebeu seu chá enquanto arthur fazia o filho dormir)

- Amor convida as meninas para ir ao circo também. - Arthur comentou.

- Pode ser.

- O que você tem?

- Dor de cabeça.

- Ah! Vou colocar o Bê no berço e te espero no quarto.

- Ok.

(Arthur ajeitou o filho no berço e lhe deu um beijo na testa, saiu ligando a babá e foi pro seu quarto, arrumou a cama e se deitou, ainda era de tarde, então colocou um filme, logo Lua apareceu.)

- Deita aqui, coloquei um filme.

- Vou só escovar o dente.

(A menina escovou e foi pro quarto se deitando.)

- Você acha que pode ser algo grave? - Ele perguntou derrepente.

- Acho que não, nem se preocupe com isso.

- É meu pai, eu me preocupo com ele.

- As vezes nem é nada e você esta ai imaginando mil coisas.

- Isso vai ficar na minha cabeça.

- Nós tiramos oras.

- Como?

- Beijos. - Lhe encheu de selinhos. - Eu estou dodoi, pensa em mim e não nele.

- Não quer um remedio? - Acariciou seu rosto.

- Não precisa. - Sorriu. - Só quero ficar aqui. - O abraçou e prestou atenção no filme.

- Quer coberta?

- Não. Obrigada!

- Tem certeza? - Lua o olhou.

- Mais meninos, quando te colocam algo na cabeça, ninguém tira. - Ele riu.

- Ah, agora estou preocupado com sua dor. Toma remedio.

- Não quero, oshi, fica quietinho e presta atenção no filme.

- Não, toma remedio.

- Ok, ok. - Se levantou.

- Não fica brava, é o amor. - Ela riu. 

- Você é chato.

- Continua sendo amor. - Ela lhe mostrou a lingua e saiu do quarto sorrindo.

Continua...

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