Cap 5 "Not Always An And"

Capitulo 5

- Sou tão estranha assim? - Ela perguntou.

- Por que?

- Estranhos que chamam a atenção.

- Não. Você me chama a atenção por que é diferente e não por que é estranha.

- Então as meninas como eu te chama a atenção?

- Não!

- Mais então...

- Quando digo que você é diferente de todas as outrasm eu digo todas mesmo, nunva vi menina igual a você entende?

- Ah. Agora faz sentindo. Deve ser minha cara de pau ou então meu apetite enorme. - Arthur riu.

- Viu, você não é normal menina. - Riram. Ela o olhou.

- Será que eu tive algum problema quando criança?

- Oi?

- Esquece. - Riu pegando com sua colher um pouco do sorvete dele e colocando na boca.

- Ei. - Riu.

- Ja experimentou pistache com menta?

- Não.

- Gostoso. - Terminou seu sorvete.

(...)

- Teve uma vez, que eu cai dentro do balde com amaciante.  - Ela contava rindo.

- Empurrei mel dentro do tanque. - Lua gargalhou.

- Tadinhaa.

- Eu tinha 3 anos.

- Mesmo assim, coitada. Sabe aquelas maquinas de lavar que a tampa ao inves de ficar em cima fica do lado? é só uma entradinha redonda?

- Sei.

- Eu enfiei a cabeça la dentro pensando que la eu acharia algo maligno.

- Por que criança gosta de enfiar cabeças em buracos escuros?

- Seila. - Riu. Ouviu alguem a chamar e ela virou a cabeça vendo um menino e acenando, voltou a olhar arthur e fez careta.

- O que foi?

- Virei muito rapido. - Disse colocando a mão na nuca e ele riu. 

- Mexe a cabeça. - colocou a mão na nuca dela apertando de leve.

- Aiai, isso só acontece comigo. - O olhou.

- Esta escurecendo. - Ele comentou.

- Verdade. - Olhou o céu.

- Lua?

- Eu.

- Me bate?

- Oi? - Ela riu.

- É serio.

- Eu não vou te bater.

- Merda. - Ela o olhou confusa e ele a puxou a beijando. Ela pegou na nuca dele e afastou.

- Ei ei ei.

- Desculpa. - Ele disse.

- Minha vizinha esta ali esta loucão? - Se afastou fazendo cara de paisagem e a mulher passou acenando, Lua acenou de volta.

- Lua? - A chamou confuso. Ela o olhou e ele viu as bochechas coradas dela, ele sorriu. - Você realmente fez isso por causa da sua vizinha?

- Fiz. Por que?

- Por que sua vizinha não esta mais aqui.

(Ele a beijou e ela deixou, porém logo o empurrou.)

- Não, eu não quero morrer. - Levantou. - As meninas me lincham ok? - Ia sair mais ele se levantou segurando sua mão.

- Só se elas saber. - A puxou e a beijou de novo. Lua revirou os olhos e devolveu o beijo.

(...)

(Estavam atras da sorveteria que ficava na pracinha dali, estavam ainda se beijando.)

- Preciso ir. - Lua disse tentando o afastar.

- Mais já? - A beijava.

- Arthur. - O empurrava, quando conseguiu tomou ar. - Preciso de ar. - Respirou fundo fechando os olhos. - Ok ago... - mais ele voltou a beija-la. Ela o empurrou. - Não, não não. Eu preciso ir embora, é quase nove horas da noite. - Ela disse.

- Mais...

- Mais nada.

- Só mais um pouco. - Voltou a beija-la. Ela o empurrou rindo.

- Preciso ir mesmo. - Saiu de cima do murinho que estava sentada e ia saindo, ele puxou sua mão e a puxou para um selinho demorado.

- Lua e Arthur? Oh my god. - Olharam pra menina que os olhavam de boca aberta.

Continua...