Cap 5 "Ainda é Cedo"

Capitulo 5

- Cansei. Isso esta certo? - Perguntou dengosa.

- Você acabou de ter um orgasmo Lua. - Ele riu. - Vira de ladinho.

- Vai a merda. - Ele riu.

- Amor pra mim deitar aqui com você.

- Atah. - Ela ficou e ele deitou de lado de frente pra ela.

- Melhorou?

- Uhum. - Respirou fundo. - Não sabia que sem esse negocio de penetração cansaria. Eu fiz merda nenhuma.

- Amor fica quietinha. - Disse Arthur, a namorada nunca tinha vergonha na cara e sempre acabava por falando bobeira.

- Me deixa dizer?

- Luh... - A olhou.

- Ok. - Ele mordeu sua orelha.

- Vamos tomar um banho?

- Separados. Tem gente em casa lembra?

- Ok. Vai você primeiro.

- já volto. - saiu.

 Lua tomou banho e foi pro quarto. Colocou uma camiseta de Arthur que vai até a coxa e uma calcinha Box Feminina. Pegou cobertores e um travesseiro e foi pra sala.

- Pode ir amor. - Ela disse.

- Vou indo. - Levantou do sofá e foi tomar banho.

Lua forrou o sofá com um cobertor, colocou o travesseiro e jogou um cobertor peludo pra se cobrir. Agradeceu por ter comprado um bom sofá. Era confortável e espaçoso. Ela foi pra cozinha e fez brigadeiro, voltou pra sala e ligou a tv colocando em um filme que passava no telecine.

- Mais ja... - Arthur falou vendo a namorada sentada no sofá se lambuzando.

- Estava com vontade.

- Toda noite fica com vontade... - Ia sentar.

- O ar, o ar o ar... - Ele riu e foi ligar o ar.

- Ta bem confortável. Você vai dormir bem. - Ela disse e ele sentou ao lado dela.

- Não sei não. Você não vai conseguir dormir sem meu cheiro.

- Hoje eu vou. - Ela disse. - Vou dormir no seu travesseiro. - Ele riu.

- Por isso sempre que eu chego do estagio você esta dormindo agarrada no meu travesseiro? - Ela deu de ombros e ele a abraçou rindo. - Não sei o que vai ser você sem mim.

- Nunca vou ficar sem você. Então...

 Concentraram-se no filme. Arthur olhou lá fora e viu Neve, sorriu e puxou a namorada.

- O que... - Ela olhou pela janela. - Ah eu quero pegar, eu quero pegar. - Deu pulinhos animados e ele riu.

- Amanhã amor.

- Por favor, por favor.

- Coisa olha a horas.

- Vamos.

- Só um pouco. - Ela foi andando pra porta. - Amor se quiser não morrer congelada vai vestir calças e blusas. - Ela foi pro quarto.

(...)

 A rua estava deserta, os flocos caiam de leve, assim que pisaram lá fora depois de passar pelo guarda dorminhoco, Lua ao invés de correr se agarrou ao namorado que gargalhou. Os flocos caiam no cabelo da menina e ele a puxava para o meio da rua. Ela logo se soltou.

 Estavam rindo e correndo, sem se importar com nada a sua volta. Quando ouviram o barulho alto do enorme relógio que ficava em uma igreja distante dali. Os dois se olharam e Lua correu até Arthur pulando em seu colo e lhe beijando.

- Feliz natal! - A menina falou sorridente.

- Feliz natal! - Ele sorriu.

E que a magia do natal ajudasse esses dois.