Cap 4 "In Another Life"

Capitulo Quatro

(20:37pm)

 O espetáculo havia acabado, Chay foi comprar pipoca e Arthur andava devagar pra saida.

- Segunda você vem né? - Arthur fez que sim. - Olha que linda. - Se afastou e Arthur seguiu ela com o olhar. Ela se aproximava de um carrinho de neném onde tinha uma bebê com lacinho. Ela parecia ver a menina, pois ria da brincadeira dela. Arthur sorriu e Chay chegou com a pipoca.
- Foi bom? - Chay perguntou com cara de sono.
- Não sei. - Riram. - Dormia e era acordado, não vi nada.
- Eu desmaiei. - A menina se aproximou.
- Ja vou indo. - Arthur falou.
- Eu fico por aqui. - Sorriu. - Tchau Thur. - Ele acenou e saiu com chay.

 Andaram até a saída, Arthur ia dar carona pra Chay.

- Juro que se eu não fosse teu amigo eu te internava. - Arthur riu e deu partida no carro.

(12/10/2012 / 23:45pm)

- Então você não dorme? - Arthur estava na mini cozinha do lugar esquentando sua janta. 
- Não. Mais gosto de deitar em um dos sofás la da parte restrita. - Riu. - Fecho os olhos e fico sonhando acordada.
- O que você "sonha"?
- Quando eu não te conhecia, eu sonhava coisas normais. Como deve ser la fora. Mais agora só sonho com o que vai acontecer na próxima noite que você vai vir. - Sorriu.
- Agitei suas noites? - Riu.
- De um jeito bom. Era tão ruim passar tantos anos sozinha. É bom ter você Thur. - Ele olhou a menina que com a salada fazia uma carinha feliz no prato e sorriu.
- Gosta de brincar com comida? - Riu.
- Falta algo pro nariz. - Ela disse.
- Tem Azeitona na geladeira. - Ela sorriu e foi pegar.

 Fazia quase um mês que se "conheciam". Arthur ja havia se acostumado com a presença da menina. Ela até o ajudava. Era bom ter a companhia dela. Assim como para ela era ótimo ter ele, sempre havia se sentido muito sozinha, mais agora estava finalmente se acostumando.

(01:12am)

- Eu falei com minha mãe, fui a visitar. - Arthur lembrou.
- E? - Ela me olhou ansiosa.
- Ela disse que as famílias não divulgaram os nomes.
- Poxa. - Suspirou.
- Ela quis saber o porque de eu perguntar.
- E você?
- Disse que fiquei sabendo e fiquei curioso. Vai que ela queire me internar. - A menina riu.
- Nesse Fim de semana teve show fechado.
- De quem?
- Um tal de Jason mar. - Arthur riu.
- Jason Mars.
- Esse ai mesmo.
- Você conheceu um famoso.
- Ele é famoso? - Arthur riu.
- Não imagina...é, bem famoso.
- Ah. Quantos famosos eu já conheci? - Arthur pensou.
- Se você esta aqui a 19 anos. Bastante.
- Olha, sou uma quase diva.
- Não acho.
- Por que é chato.
- Sou não.
- To entediada. - Mexia no cabelo. - Preciso fazer algo.
- Que não seja esconder meus pertences. 
- Acabou a graça agora que você sabe. - Riu.
- Vamos assistir TV?
- O que ta passando essas horas?
- Muita coisa.
- Serio?
- As vezes eu penso que você veio do seculo 15. - Ele disse rindo.
- Eu não me lembro de ter muito contato com isso, apesar de existir.
- Até que você lembra de bastante coisa.
- O que me frustra é lembrar de coisas insignificantes e não saber nem meu nome.
- Um dia você vai conseguir lembrar.
- Eu espero. - Suspirou.
- Vou procurar um filme para nós assistir.

 Arthur arrumava as coisas e a menina o olhava, observava cada movimento que ele fazia.

- O que foi? - Ele perguntou.
- As vezes eu sinto saudades de não ser apenas um fantasma.
- Você não é apenas um fantasma. - Ela o olhou e sorriu.
- Obrigado por acreditar em mim. - Ele franziu o cenho confuso. - Serio. Você não se acha louco por ser amigo de uma fantasma?
- Você me acha louco?
- Claro. Você me vê e fala comigo. - Riu.
- Vou parar de acreditar em você. - Virou pra TV. Ela pegou uma almofada e tacou nele que a olhou indignado, ela sorriu brincalhona.
- Eu ainda consigo pegar objetos. - Ele deu língua pra ela que riu, e voltou a olhar a tv e mudar de canal, ele viu que ela estava distraída mexendo no cabelo, sorriu, era com certeza uma mania de estar entediada. Ela olhava pro cabelo que enrolava no dedo e ele pegou a almofada tacando de volta. - Ei! - Ela o olhou.
- Olha você consegue mesmo pegar objetos. - Ela o olhou indignada e ele gargalhou.

Continua...