Cap 11 "Sorry Brother"

Capitulo 11

- Ta certo. - Me sentei na cama.

 Ficamos em silêncio, eu tava tentando imaginar quem mais poderia ser o pai desse bebê. Merda!

- Onde você vai? - Perguntei vendo Lua se levantar.
- Cozinha. Estou com fome.
- Eu faço algo pra você.
- Vai pra sua casa e me esquece. 
- Chega! - Eu disse já nervoso. - Cala a sua boca e deita nessa cama agora. Céus Lua, deixa de ser infantil, achar que sempre esta certa.
- Fala um moleque.
- Que teve mais responsabilidade que você na hora de ir pra cama.
- Vai jogar na minha cara?
- Diria que você daria uma bela Vadia, mais não estou aqui para te ofender. Eu quero ajudar.
- Ajudar me chamando de vadia?
- Deita. - Pedi a vendo levantar. 
- Some daqui.
- Deita agora. - Me levantei e a puxei a colocando na cama. - Para de pirraça, para de me tratar como se eu tivesse 10 anos. Você é tão maluca que nem notou que você é mais infantil que eu, suas ações são inaceitáveis, tenho dó de Artur por ter que aguentar essa sua maluquice, Uma mulher de 30 com comportamento de 15, lamentável o modo como acha normal transar com todos aparecer gravida e não ter nem vergonha na cara de falar quem é o pai. Por que? Porque são tantos que transou que você nem sabe.

 Ta bom, acho que peguei pesado, apesar de ela estar merecendo uns sermão faz tempo. Ela se deitou, parecia meio assustada, eu levantei e fui pra cozinha, preparei um lanche e levei pra ela. Ela fez tudo em silêncio.

- Desculpa eu explodi. - Disse, ela não fez nada. - Eu só...me decepcionei. Desculpa. 

 Me levantei e fui pra minha casa. Já não tinha mais volta mesmo, entrei em casa e fui pro meu quarto, estava cansado, me joguei na cama e apaguei.

(...)

- Arthur? - Ouvia alguém me chamar. - Acorda! - Abri os olhos vendo minha mãe. - Vem comer algo. Deve estar com fome.
- Que Horas são?
- Quase duas da tarde.
- JR ligou?
- Não.

 Levantei e desci comer algo. Minha mãe estava arrumando a cozinha e me olhava estranha.

- O que foi mãe?
- Me conta o que aconteceu. - Suspirei.
- Lua ta gravida.
- Como? - Ela arregalou os olhos.
- Antes que me mate, o filho não é meu. - Ouvi ela suspirar. - Ela passou mau e levamos ela no hospital.
- Quem é o pai?
- Não sei. Aquela lá não tem juízo na cabeça.
- Cada uma que você se enrola.
- Estou fazendo isso pelo JR mãe, tenho dó dele, não sei o que ela tem na cabeça.
- Depois pergunta por que teve filho cedo.
- Você também teve. - Ela me olhou feio e eu calei-me.
- Que horas chegou em casa?
- Umas oito e pouco. - Terminei de comer. - Vou me deitar mais um pouco. - Falei me levantando.

(...)

- Fala JR! - Atendi o celular.
- Acabei de acordar.
- Dorminhoco.
- Quando vim embora?
- Seila. E você tava desmaiado e eu não conseguia te acordar.
- Minha mãe ta dormindo. O que o medico disse?
- Ela tem que ficar de repouso. 
- Ah, ok. Preciso conversar com ela. Sabe, perguntar quem... - Suspirou.
- Já perguntei. - Falei. - Deixa ela pensar um pouco ok?
- Mais quem é Thur? 
- Olha, deixa que ela conversa com você. Não posso ficar me metendo.
- Ok. Mais tarde te ligo.
- Ta bom.

 Desliguei. Não podia ficar intocado, então me levantei e ia saindo do quarto.

- Ei Thur. - Minha irmã apareceu com duas chuquinhas e um vestido.
- Ta frio menina vai colocar uma roupa.
- To de meia calça. - Mostrou a meia calça de lã.
- Me leva no parque? - A olhei bem. - por favor.
- Vamos logo. - Ela saiu saltitando escada abaixo e eu fui atras. - Mãe to indo no parque com a Isobel.
- Ok.

 Sai e fomos ao parque, me sentei em um banco, estava frio, Isobel desapareceu, mais logo apareceu e como sempre...

- Quero pipoca. - Ela disse.
- Eu não vou ir comprar. - Tirei uma nota do bolso. - Vai lá e trás uma pra mim. - A vi se afastando e indo até o homem da pipoca.

 Sendo sincero...Seila o que Lua aprontou, criança é uma responsabilidade e tanto-Suspiro- sozinha então deve ser horrível. E ela pode ter me decepcionado bastante....mais eu não sei se vou conseguir ficar chateado com ela pra sempre, alias, ela vai precisar de ajuda. Muita ajuda.

Continua...