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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Cap 17 "Not Always An And"


                          SEM IMAGEM!



Capitulo 17

(No dia seguinte Lua acordou com seu pai a cutucando.)

- Ta cedo.
- Precisamos conversar mocinha.
- O que foi¿
- Por que você ta tristinha¿ Foi dormir cedo ontem, estava super desanimada.
- Não é nada.
- Eu sei que tem alguma coisa luluh. Desde o Shopping estou notando isso, esse olhar triste em você. Me conte, eu não vou falar pra ninguém. – Lua olhou bem pro pai.
- Eu... estou gostando de alguém.
- Mas por que esta triste¿
- Porque gostar dessa pessoa esta me machucando.
- Essa pessoa lhe fez alguma coisa¿
- A única coisa que ela faz é fazer eu gostar dela cada dia mais. Isso é o suficiente.
- Mas se ela é tão boa...
- Esse é o problema papai, ele é bom demais.
- Ah, é ele.
- Sim, seja La o que a mamãe disse, eu não sou lésbica.
- Ele disse algo pra você¿
- Não. Mas eu não posso falar pra ele que gosto dele. Alem de ter pessoas que não aceitariam, ele nunca disse que queria algo serio comigo.
- Mas e se ele gosta de você¿
- Ai eu não vou saber enquanto ele não falar.
- Mas pra isso você tem que falar. – Ela fez que não. – E se ele esta esperando você falar¿
- Ai ele vai continuar esperando pro resto da vida.
- Xuxuzinho, existe coisas que não podemos esconder.
- Essa é uma das coisas que podemos.
- Mas então ao menos da uma forcinha pra ele falar.
- Como¿
- Demonstre sem demonstrar. – Ela riu.
- Como eu faço isso.
- Na hora você vai saber o que fazer. Apenas faça o que seu eu interior mandar.

(...)

- Boa tarde! – Arthur se levantou, esperava Lua do lado de fora do parque.
- Bom dia pra mim. Por que acordei agora pouco. – Ele riu.
- Aé sua preguiçosa.
- Um parque de diversões¿
- Um lugar que eu sei que não vamos encontrar ninguém do colégio. – Ela riu.
- Você vai ter que comprar algodão doce pra mim.
- Já vim preparado pra isso. – Ela riu.
- Eba! Então vamos começar por aquele brinquedo. – Apontou.
- Ta bom criança. – Ela deu língua e sorriu.

(...)

(Já haviam ido em quase todos os brinquedos, Lua não parava de tagarelar. Arthur apenas a escutava, já haviam comido tudo que disponibilizavam no parque.)

- Agora só falta a roda gigante.  – Ela disse.
- Entra na fila que vou comprar mais algodão doce.
- Okay!

(Ela foi à fila e ele foi comprar algodão doce. Por um momento ela se esqueceu de tudo que estava acontecendo no colégio e se sentiu melhor. Demorou uns minutos até Arthur chegar, e mais uns minutos até eles conseguirem subir na roda gigante. Quando se sentaram e começaram a subir, Lua pegou seu algodão doce, tudo estava ficando pra baixo, ela então viu a cidade inteira La de cima.)

- Nunca imaginei que poderia viver sem praia no interior.
- É, menina da capital. – Ela riu.
- Eu gostei daqui. – Disse e ficou observando tudo. A roda parou com eles no alto. – Você vai ir na faculdade da capital¿ Ou vai fazer aqui¿
- Eu ainda não sei. Mas acho que aqui. Gosto da cidade, não sei se me adapto na capital.
- É ruim também ficar longe da família.
- É.
- Você já sabe o que vai fazer¿
- Sei. Psicologia.
- Aproveita e disponibiliza uns tratamentos pra minha mãe. – Ele riu.
- Vou entender a mente humana como ninguém.
- Não vou conseguir mais esconder coisas de você então.
- Não. Eu vou descobrir tudo. – Ela riu.
- Duvido você conseguir.
- Olha La, não duvide.
- Estou duvidando.
- Você vai ver. Eu vou te surpreender.
- Me surpreenda. – Riu. E foram descendo devagar. Quando chegou a vez deles de descer, Arthur a ajudou. Foram indo pra saída.
- Espero que eu tenha conseguido fazer você esquecer-se de tudo que esta acontecendo.
- É. Deu pra relaxar.
- Desculpa por ter feito você passar por aquilo no colégio.
- Como você disse Thur, não foi sua culpa. Nem minha. Foi dela.
- Eu gosto muito de você pra ficar vendo você triste por algo que me envolva.
- Eu não fiquei triste.
- E nem vai ficar. Qualquer coisa vamos no parque de novo. – Ela riu.
- É só me comprar com comida. – Agora ele que riu.
- Você é muito fácil.
- Não sou fácil, só não complico quando quero que me comprem comida.
- Folgada.
-É. Mas eu sou legal demais pra você negar isso pra mim.
- É. Você é especial demais pra mim negar isso.


Continua...

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