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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Cap 9 "Ainda é cedo"


Capitulo 9 PENULTIMO

- Lua. - Arthur chamou à namorada.
- Oi?
- Vamos ir com nós comprar as coisas pro ano novo?
- Não quero não.
- Mais por que isso? Vamos.
- Arthur não me obriga ok?
- Acho que você tem que parar de ser assim. Olha, ela esta sozinha, não tem como largar uma criança em qualquer lugar, ainda mais sendo cega.
- Arthur, eu não quero ter uma criança, ainda mais tendo esse problema.
- Ela precisa de cuidados Lua, será que você nunca vai esquecer aquilo? Eu tento te entender, mais não da, céus você nem chega perto de crianças, e eu sinceramente não quero isso pra mim.
- Vo-você está acabando com tudo?
- Só estou te dando uma escolha, ou você fica e aceita ou sai, por que eu não quero ficar com uma pessoa que não considera ter filhos. Eu quero uma família.
- E eu? Eu sou sua família, se você me ama você vai entender.
- Eu te amo. Mais isso não faz eu querer viver em uma casa vazia. Desculpa, eu não quero isso pra mim.
- ah. - Limpou suas lagrimas rindo. - ok. - ergueu as mãos em rendição. - estou indo embora senhor perfeito. - O olhou. - Espero que você encontre alguém que te de muitos, muitos filhos. - O olhava triste. - E que consiga ao menos te amar do jeito que eu te amo. - Saiu do apartamento.

2 dias depois.

28 de Dezembro, Lua estava sentada naquele parque, olhava de longe a rua, aquela rua, suspirou sentindo aquela mesma dor. tudo havia acontecido dia 24 de Dezembro, as Onze da manhã, sentiu seu estômago embrulhar. Chegou no Brasil na noite anterior, era horário de almoço e resolveu vir para cá, aquele lugar nunca seria o mesmo, nunca seria um lugar de conforto e sorrisos, ainda podia ouvir crianças chorando no colo dos pais, os mesmos olhavam aquela adolescente chorando sendo amparada por um bombeiro, aquela menina tão nova mais com tantos sonhos, aquele pequeno pedacinho dela caído naquele chão sem vida.

...

 Arthur estava deitado na cama pensando, aquele dia, o pior da sua vida. Fazia 2 anos. Mais ainda podia ouvir o celular tocando, e a noticia, quando chegou naquele parque parecia que algo nele morreu, sua vida parecia que estava chegando ao fim, viu ela o ver e o abraçar, e ele simplesmente engoliu o choro para confortar a menina.

***

- Mamãe? - A pequena Julia chegou em Lua.
- Sim?
- Vou brincar de bola com meus amigos tá? - Lua apenas fez que sim e viu a pequena de 5 anos correndo ate os amiguinhos, sempre a levava naquele parque todas as manhãs, lia seu livro enquanto de canto de olhos observava a menina. Lembrava-se de quando a sua cunhada a chamou naquele quarto de hospital, dizendo para cuidar de sua pequena joia. Lua prometeu que a cuidaria como sua filha, fazia 9 meses. 9 meses que se comprometeu a cuidar de uma criança, com apenas 16 anos aprendeu o significado da palavra mãe, aprendeu o que é amor incondicional. Sorriu olhando a filha que ria brincado com a bola, olhou seu livro e continuou a ler, até que ouviu um silêncio, olhou de novo pro local e viu a filha correr atrás da bola, se levantou.
- JULIA. - Gritou vendo a menina ir à rua, a menina pegou a bola e olhou a mãe, nessa hora Lua só ouviu o barulho do pneu e a batida, largou o livro e correu gritando, todos começaram a se aproximar, a mulher que dirigia entrou em choque, e logo chegou os bombeiros, e Lua viu aquela pequena, seu corpo molinho naquele chão, os médicos tentando fazer massagem cardíaca, mais já não havia jeito. Sua pequena havia ido embora.

***

Lua chorou aquela memória a machucava, a machucava muito. Ela se sentia culpada, não devia ter tirado o olho da pequena devia estar perto para impedi-la de correr. Seu choro passou de soluços ela se abraçou gritando, era uma dor forte, uma dor que nunca havia sentido, fechou os olhos gritando de angustia. Sentiu pequenas mãos pegando seu rosto e abriu, vendo aquele rostinho.

- Julia. - Chorou. - Minha juju.
- Não chora mamãe. - A menina sorriu. - Eu estou bem. Lembra? Vou estar sempre aqui. - Colocou a mão no coração de Lua. - Eu te amo.
- Minha bebê eu também te amo, muito. - A menina foi se afastando. - Ju... - A chamou esticando a mão, a menina parou do lado de outro mulher, Lua a olhou. - Sara. - A mulher sorriu.
- Obrigado por cuidar de minha pequena Luh. - Sorriu pegando na mão da filha.
- Mais....
- Não, não foi sua culpa. Esta na hora de deixarmos você seguir em frente. - Olhou pra filha. - Mais sempre estaremos cuidando de você. La em cima é maravilhoso. Nós estamos bem. - Lua olhava. - Tchau luh.
- Tchau mamãe. - A pequena falou sorrindo, e as duas foram sumindo devagar.

- Tchau meu amor.


11 comentários:

  1. Que lindo eu to chorando aqui

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  2. Maaaaasis pfff posta outra cap hj ta perfeitooo

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  3. Ameeeeeeiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!
    Posta Mais hojeeeeeeee pfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpf

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  4. O arthur foi pai as 13 anos ? o_O pq no capitulo 7 ele fala que tem 18 anos e nesse capitulo a menina tem 5 anos , com quantos anos ele e a lua foram pais , ou a menina nao era filha deles ?

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    Respostas
    1. se voce reler mais uma vez com atençao vai ver onde diz que e filha da cunhada da lua

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  5. que perfeito :(( posta mais hj

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  6. Q lindo :'( Continuaaaa

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