Capitulo 9 PENULTIMO
- Lua. -
Arthur chamou à namorada.
- Oi?
- Vamos ir
com nós comprar as coisas pro ano novo?
- Não quero
não.
- Mais por
que isso? Vamos.
- Arthur não
me obriga ok?
- Acho que
você tem que parar de ser assim. Olha, ela esta sozinha, não tem como largar
uma criança em qualquer lugar, ainda mais sendo cega.
- Arthur, eu
não quero ter uma criança, ainda mais tendo esse problema.
- Ela
precisa de cuidados Lua, será que você nunca vai esquecer aquilo? Eu tento te
entender, mais não da, céus você nem chega perto de crianças, e eu sinceramente
não quero isso pra mim.
- Vo-você
está acabando com tudo?
- Só estou
te dando uma escolha, ou você fica e aceita ou sai, por que eu não quero ficar
com uma pessoa que não considera ter filhos. Eu quero uma família.
- E eu? Eu
sou sua família, se você me ama você vai entender.
- Eu te amo.
Mais isso não faz eu querer viver em uma casa vazia. Desculpa, eu não quero
isso pra mim.
- ah. - Limpou
suas lagrimas rindo. - ok. - ergueu as mãos em rendição. - estou indo embora
senhor perfeito. - O olhou. - Espero que você encontre alguém que te de muitos,
muitos filhos. - O olhava triste. - E que consiga ao menos te amar do jeito que
eu te amo. - Saiu do apartamento.
2 dias
depois.
28 de
Dezembro, Lua estava sentada naquele parque, olhava de longe a rua, aquela rua,
suspirou sentindo aquela mesma dor. tudo havia acontecido dia 24 de Dezembro,
as Onze da manhã, sentiu seu estômago embrulhar. Chegou no Brasil na noite
anterior, era horário de almoço e resolveu vir para cá, aquele lugar nunca
seria o mesmo, nunca seria um lugar de conforto e sorrisos, ainda podia ouvir
crianças chorando no colo dos pais, os mesmos olhavam aquela adolescente chorando
sendo amparada por um bombeiro, aquela menina tão nova mais com tantos sonhos,
aquele pequeno pedacinho dela caído naquele chão sem vida.
...
Arthur estava deitado na cama pensando, aquele
dia, o pior da sua vida. Fazia 2 anos. Mais ainda podia ouvir o celular
tocando, e a noticia, quando chegou naquele parque parecia que algo nele
morreu, sua vida parecia que estava chegando ao fim, viu ela o ver e o abraçar,
e ele simplesmente engoliu o choro para confortar a menina.
***
- Mamãe? - A pequena Julia chegou em Lua.
- Sim?
- Vou brincar de bola com meus amigos tá? -
Lua apenas fez que sim e viu a pequena de 5 anos correndo ate os amiguinhos,
sempre a levava naquele parque todas as manhãs, lia seu livro enquanto de canto
de olhos observava a menina. Lembrava-se de quando a sua cunhada a chamou
naquele quarto de hospital, dizendo para cuidar de sua pequena joia. Lua
prometeu que a cuidaria como sua filha, fazia 9 meses. 9 meses que se
comprometeu a cuidar de uma criança, com apenas 16 anos aprendeu o significado
da palavra mãe, aprendeu o que é amor incondicional. Sorriu olhando a filha que
ria brincado com a bola, olhou seu livro e continuou a ler, até que ouviu um
silêncio, olhou de novo pro local e viu a filha correr atrás da bola, se
levantou.
- JULIA. - Gritou vendo a menina ir à rua, a
menina pegou a bola e olhou a mãe, nessa hora Lua só ouviu o barulho do pneu e
a batida, largou o livro e correu gritando, todos começaram a se aproximar, a
mulher que dirigia entrou em choque, e logo chegou os bombeiros, e Lua viu
aquela pequena, seu corpo molinho naquele chão, os médicos tentando fazer
massagem cardíaca, mais já não havia jeito. Sua pequena havia ido embora.
***
Lua chorou aquela
memória a machucava, a machucava muito. Ela se sentia culpada, não devia ter
tirado o olho da pequena devia estar perto para impedi-la de correr. Seu choro
passou de soluços ela se abraçou gritando, era uma dor forte, uma dor que nunca
havia sentido, fechou os olhos gritando de angustia. Sentiu pequenas mãos
pegando seu rosto e abriu, vendo aquele rostinho.
- Julia. -
Chorou. - Minha juju.
- Não chora
mamãe. - A menina sorriu. - Eu estou bem. Lembra? Vou estar sempre aqui. -
Colocou a mão no coração de Lua. - Eu te amo.
- Minha bebê
eu também te amo, muito. - A menina foi se afastando. - Ju... - A chamou
esticando a mão, a menina parou do lado de outro mulher, Lua a olhou. - Sara. -
A mulher sorriu.
- Obrigado
por cuidar de minha pequena Luh. - Sorriu pegando na mão da filha.
- Mais....
- Não, não
foi sua culpa. Esta na hora de deixarmos você seguir em frente. - Olhou pra
filha. - Mais sempre estaremos cuidando de você. La em cima é maravilhoso. Nós
estamos bem. - Lua olhava. - Tchau luh.
- Tchau
mamãe. - A pequena falou sorrindo, e as duas foram sumindo devagar.
- Tchau meu
amor.
Maiiiiiis
ResponderExcluirQue lindo eu to chorando aqui
ResponderExcluirMaaaaasis pfff posta outra cap hj ta perfeitooo
ResponderExcluirque fofo posta maissss hoje pfv
ResponderExcluirAmeeeeeeiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirPosta Mais hojeeeeeeee pfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpf
Ai que lindo :'( Posta maaaaaais
ResponderExcluirO arthur foi pai as 13 anos ? o_O pq no capitulo 7 ele fala que tem 18 anos e nesse capitulo a menina tem 5 anos , com quantos anos ele e a lua foram pais , ou a menina nao era filha deles ?
ResponderExcluirse voce reler mais uma vez com atençao vai ver onde diz que e filha da cunhada da lua
Excluirque perfeito :(( posta mais hj
ResponderExcluirPosta mais hoje pf
ResponderExcluirQ lindo :'( Continuaaaa
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