Capitulo 8 ANTI- PENÚLTIMO
- O que
vamos fazer? – Lua e Arthur estavam sentados um de frente pro outro. A menina
havia acordado ele e agora o fazia perguntas.
- Esperar.
- Esperar o
que Arthur? A mãe da menina sumiu.
- Ela esta
contando com a gente.
- Pare de
dizer como se realmente acreditasse que ela tem uma mãe.
- Lua, para
com isso.
- Se pegarem
nós com uma criança órfã aqui dentro você sabe o que acontece.
- Nós vamos
resolver isso.
- Agora você
quer dizer? Ou vai querer dar uma de pai pra ela?
- Da pra
parar com o seu ironismo comigo?
- Não estou
sendo irônica.
- Não,
imagina. Para pra pensar que ela é apena suma criança, ela não tem culpa esta
bem?
- Eu não
gosto de crianças e você sabe disso. Então por que querer colocar uma no nosso
apartamento?
- Um dia
você vai ter que parar com isso.
- Desculpa
se eu não gosto ok? Eu não tenho culpa.
- Você me
acordou para brigarmos é isso?
- Não vai
ser o primeiro final de ano que é uma merda.
Ela se levantou e foi ao banheiro, Arthur
bufou e se levantou indo pro quarto de Natália encontrando a menina sentada na
cama.
- Bom dia. –
Ele desejou.
- Bom dia.
Sem trocar mais nenhuma palavra ele a ajudou a
ir pra sala, a deixou sentada e ligou a televisão, foi pra cozinha fazer o
café. Lua chegou na sala e viu a menina sentada, se sentou ao lado.
- Oi.
- Oi. – A menina
respondeu.
- Olha, eu
sei que esse negocio de procurar sua mãe vai dar em nada. – A menina abaixou a
cabeça. – Você esta é querendo ganhar tempo aqui.
- Desculpa.
- Então
manda, o que aconteceu?
- A mataram.
– Lagrimas escorreram pela sua bochecha. Um tiro, depois me jogaram aqui perto.
- Por que
escondeu isso?
- Eu não
quero ir pra um abrigo. Por favor, eles nunca gostam de mim.
- Não
podemos ficar com você.
- Eu juro
que eu vou me comportar, por favor. – Lua suspirou.
- Depois
vamos conversar. Desculpa, mais não da.
Ficaram em silêncio, passou um tempo e elas só
ouviam a televisão. Lua riu de alguma piada com a cor verde e Natália a olhou.
- Quer cor é
minha blusa? – Lua a olhou estranhando.
- Rosa.
- É uma cor
bonita?
- Não gosto
de rosa, essa blusa ganhei e ficou guardada, nunca usei. Para mim é uma cor
muito sem graça.
- Queria
poder ver. Mais pra mim deve ser linda. Melhor que a escuridão que vejo.
E novamente o silêncio tomou conta, agora só
sendo quebrado quando Arthur aparece as chamando para tomar café.
...
- Ela não
tem mãe. A mãe morreu. – Lua dizia. – Agora podemos ligar pro abrigo?
- Lua! –
Chamou sua atenção. – Estamos chegando ao ano novo, não quero que ela passe lá.
- Então você
esta mesmo querendo ficar com a menina?
- Só quero
que deixe esse clima de fim de ano passar, ai nós veremos.
- Ou seja,
mais tempo para me enrolar.
- Para com
isso, céus como você esta chata.
Lua largou o pano de prato e saiu da cozinha
indo pro quarto. Arthur bufou terminando de lavar a louça. Assim que terminou
foi pro quarto encontrando a menina jogada na cama com o celular na mão.
- Mel vamos
por favor? – Arthur esperou. – É só um café, juro que não demoramos. – Um tempo
e Lua sorriu. – Obrigada amiga! – Desligou o celular sorrindo.
- Vai sair?
- Vou.
Preciso relaxar.
- Não vai
voltar muito tarde?
- Não
Arthur. – Pegou sua bolsa e ia saindo.
- Lua. – A chamou.
– Volta aqui. – Segurou seu ombro. – Não fica assim comigo.
- Tudo bem.
Faça o que você acha que é o certo.
- Não vai
ficar brava?
- Arthur. –
O olhou. – Isso é uma coisa que prefiro que você resolva. Não quero me meter,
serio.
- Não demora
pra voltar pra casa. – Acariciou seu rosto.
- Não
demoro.
- Se você
demorar vou começar a te ligar. – Ela sorriu fraco.
- Esta bem. –
Saiu do quarto e Arthur suspirou.
ahhhhhhhhhhh maisssssssss
ResponderExcluirMaaaaaaaaaais, tá mt bom!
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