Cap 9 "In Another Life"

Capitulo Nove PENULTIMO

(13/12/2012 / 20:45pm)

- Por que você esta de novo me puxando para cá? - Chay perguntou.
- Você disse que viria no teatro comigo. - Arthur respondeu.
- Eu sei, eu vim, mais ja acabou e nós continuamos aqui.
- Espera só ok?
- Ta bom!

 Arthur o levou pra sala de segurança, deu a desculpa ao que estava lá que tinha esquecido uns pertences, ele pegou o caderno e tirou de la o desenho. Quando desceram estava tudo vazio.

- E ai, ja podemos ir? - Chay perguntou.
- Não. Olha. - Deu o desenho para Chay.
- O que é isso?
- É ela. - Sorriu. - Minha menina.
- Você que fez?
- Sim. - Chay olhou bem.
- Tinha esquecido das suas humilhações de desenhos no colegial. - Chay disse rindo.
- Ta, mais agora foca na imagem.
- To focando cara, mais o que que tem?
- Consegue imagina-la?
- Consigo.
- Então acredita que ela é real? - Chay mordeu os labios nervosos. - Por favor. Eu preciso que pelo menos uma pessoa, veja o que eu vejo.
- Ela ta aqui? - Arthur fez que sim. Chay suspirou e olhou bem a imagem. - Desculpa eu não consigo. Mais eu acredito em você.
- Então por que não acredita nela?
- Mas eu acredito nela também.
- Então a veja.
- Não é tão simples.
- Eu sei que não. Por isso quero que acredite com toda força que você puder, eu só preciso que alguém a mais a veja.
- Thur? - A menina olhou Arthur, Chay pulou, ele havia ouvido. - Esquece!
- Ai meu Deus! - Chay se virou e viu a menina, ele pulou para tras.
- Você me vê? - Ela o olhou.
- Vejo.
- Esta bem? - Arthur perguntou ao amigo que estava palido.
- Sim. Na verdade não, eu acho que vou desmaiar.
- Deixa disso. - Arthur riu.
- Sou Menina. Mais pode colocar um apelido se quiser.
- Por enquanto menina ta bom. 
- Thur acho que ele não ta bem. - Sorriu fraco. - O leva pra tomar um ar.
- Ta bom. 

 Ele foi com o amigo para fora, porém Chay disse que ia embora e que Arthur podia ficar. Arthur entrou.

- O que acontece?
- Nada. - Ela respondeu.
- Esta cansada né? Eu disse para você não ficar forçando.
- Eu não estou forçando Thur. Lhe juro. Só queria poder pegar sua mão.
- Um dia você vai conseguir.
- Eu espero.
- Minha menina, por favor! Não fique assim.
- Podemos ir pra cobertura? O segurança esta vindo fazer a ronda.
- Vamos.

 Eles subiram pra cobertura, Arthur se sentou no mesmo lugar de sempre e ela foi ao seu lado.

- Eu nunca senti isso antes. - Ela disse suspirando.
- O que?
- Essa necessidade de ter você.
- Eu também sinto isso.
- Então pode me explicar?
- Você sabe, quando a gente gosta muito de uma pessoa, sentimos isso.
- Amar é isso?
- É.
- Amar doí né?
- Não, por favor, não chora. - Ele disse.
- Eu te AMo e doí, isso não esta certo.
- Olha, eu sei que é dificil, olha pra mim, eu também sinto isso, também me machuca.

 Ela se deitou e olhou o céu. Ele ficou a observando o resto da noite. Ele viu o sol nascer.

- É tão lindo. - Ela disse.
- Sim! Deus faz tudo perfeito.
- Não venha com cantada falando que eu também sou perfeita por que eu não sou. - Ele riu.
- Você esta acabando com todos meus argumentos. - Ela o olhou.
- Se eu pudesse eu te amaria por toda a minha vida.
- Mais você pode.
- Não sei. Você precisa de uma...
- Não. Eu só preciso de você ok? - Ela o olhou com os olhos lagrimados.
- Eu te amo.
- Também te amo.

 Mais ela desapareceu, ele a chamou porém ela não voltou, ele desceu e a procurou por todos os lados.

(06:17am)

 Ele chegou perto do palco e a viu alí. Suspirou aliviado mais ficou tenso quando a viu chorando.

- O que foi Minha Menina? - Viu a garota o olhando de cima do palco.
- Acabou Thur. - Falou com lagrimas nos olhos.
- Como assim?
- Eu finalmente estou indo embora. - Sorriu triste.
- Mas... Você não pode.
- Eu preciso ir Thur.
- Mais eu Te Amo!
- Eu também te amo! - Ela disse chorando. - Mais me doe tanto te amar e não poder nem ao menos tocar em você.
- Eu não me importo. 
- Não faça isso. - Ela disse. - Não fique assim. - Se virou andando, mais parou e voltou a olhar.
- Minha menina, por favor. - Suas lagrimas caíram.
- Eu posso ouvir Thur. - Sorriu enquanto as lagrimas deslizavam pelas suas bochechas rosadas. - Eles estão me dizendo que em breve, nós dois vamos poder ficar juntos. - Sorriu. - Eu vou esperar Thur. Em breve. - E se virou dando um passo e sumindo.

 Ele sabia que não a veria mais. Ela havia ido. Como se não bastasse nunca ter tido a chance de pelo menos abraça-la. O que era aquilo que ele sentia? Por que ele tinha que sentir? Ela acabou com ele. Mais ele sabia que não foi culpa dela. Ela tinha que ir, viver em paz. Ele pertence ao mundo. Ela estaria o espionando agora, só que lá de cima.

Continua...