Capitulo Três
(22/09/2012 / 20:37pm)
Arthur deixou suas coisas na mesa e saiu indo pro palco. Se sentou e esperou, olhava pra todos os lados e nada dela aparecer. Ele pegou a chave do bolso e colocou ao seu lado. Passou minutos e nada. Ele resolveu ir em outro lugar, saiu de cima do palco e se virou pra pegar a chave mais se afastou, ela estava sentada com a chave na mão.
- Oi! - Ele disse. Ela o olhou e estendeu a chave. Ele pegou a chave mais não sentiu sua mão, apenas um ar gelado.
- Normal. - Ela disse vendo ele olhar sua mão. - Demorei pra concentrar minhas energias para conseguir pegar objetos. Mais ainda não tenho o suficiente para relar em pessoas. Acho que só daqui uns 30 anos.
- Energia?
- É. - Sorriu fraco. - Mais não conta pro dono do local. Se não ele vai descobrir que sou eu que faço as luzes queimarem as vezes. - Arthur riu.
- Ja que não tem nome como eu posso te chamar.
- Alem de fantasma?
- Não quero te ofender. - Ela riu. Risada que ele julgou perfeita.
- Tenho cara de que nome? - Ele a olhou.
- Não sei.
- Pode me chamar de... - Pensou. - Menina. - Arthur riu.
- Ok menina.
- Quantos anos você tem? - Ela perguntou.
- 24. Por que?
- Só queria saber.
- Você lembra sua idade? - Ela suspirou.
- Na verdade, no dia em que vim parar aqui, eu li em um jornal. Falava sobre o assassinato. Porem não citava o nome das 4 meninas. Mais tinha fotos. Em baixo da minha foto tinha. 22 anos.
- Nossa. Pensei que tinha uns 17! - Ela riu.
- Estou conservada pra 41 anos.
- Ja estava bem conservada pra 22. - Riu.
- Não envelheço. Você vai estar aqui amanhã? - Ela perguntou.
- Em sabado e domingo eu não trabalho.
- Eu sei bobinho, eu vivo aqui lembra? - Riram. - Amanhã vai ter uma opera. - Sorriu. - Adoro opera.
- Serio?
- Sim. E o melhor. Não pago entrada. - Ele riu.
- Mais ninguem te vê?
- Não. - Sorriu.
- Por que eu te vejo?
- Também não sei. - Sorriu. - Sempre tentei chamar a atenção dos seguranças noturnos. Mais acho que eu acabava assustando eles por que eles não me viam. - Riu. - Ai no seu primeiro dia eu tentei chamar mais você não viu, porém você acreditava que existia alguém ali, ai eu estava escondida naquela fileira e você me viu, no começo eu me assustei e sai correndo, mais fui me acostumando.
- Acha que só te vê quem acredita?
- Quando tem espetaculos aqui, algumas crianças me comprimentam.
- Medo de crianças que falam sozinha. - Ele disse e ela riu.
- Sim. Só me vê quem acredita.
- Só tem você aqui certo?
- Sim. - Sorriu - Tudo isso só pra mim. - Deitou no chão do palco.
- Você era atriz? - Ela voltou a sentar.
- Bom, pelo que eu li, sim, eu era uma Otima atriz.
- Nem um pouco convencida. - Ela sorriu.
(07:42am)
- Então sua mãe é chata?
- Não que ela seja chata. Ela apenas amava me explorar. Diz ela por que eu ainda sou "Jovem" - A menina riu.
- 42!
- Ai meu deus ela tem quase minha idade. - Gargalhou.
- Verdade. Será que ela lembra do acontecido? - menina parou de rir e o olhou.
- Você acha que ela pode saber de alguma coisa?
- Não sei.
- Você poderia perguntar pra ela? Se ela sabia ao menos o nome de uma das meninas.
- Bom eu posso tentar.
Ouviram um barulho.
- É o outro segurança. - Arthur disse.
- Então até segunda?
- Ou amanhã. Vou pensar em vir. - Ela sorriu.
- Tchau Thur. - Sumiu. O outro segurança entrou.
(23/09/2012 / 18:22pm)
- Por que eu em? - Chay reclamava.
- Porque você é meu amigo. - Arthur o puxava pro grande teatro.
- Mas só você vê ela.
- Mais eu não quero ficar aqui sozinho.
- Mais tem um monte de pessoas aqui. Cara é opera. Eu não gosto de opera.
- Problema é seu. - Puxou o amigo pra sentar.
- Insensivel.
(19:00pm)
O espetaculo começou, Chay fazia caras e bocas entediado, estava quase dormindo. Arthur tentava prestar atenção, mais tava igual o amigo ao lado. Aquilo pra eles era chato d+!
(19:11)
- Se dormir vai perder a melhor parte. - Arthur assustou abrindo os olhos, a menina estava rindo.
- Obrigado! - Foi ironico.
- Por? - Chay perguntou sonolento.
- Nao estou falando com você. Vai dormir. - Chay deu de ombros e fechou os olhos.
- Trouxe o amigo pra não passar tedio sozinho? - Ela disse rindo.
- É. Quase isso.
- Foi o que eu assustei né? - Ela mordeu os labios.
- Foi.
- Tem gente te achando louco pois esta falando sozinho. - Arthur olhou pro lado e avistou um pouco afastado umas pessoas o olhando.
- Poxa. - Cochichou, A menina riu.
- Coloca os fones e finge que esta falando no celular.
- Até que você pensa. - Ela deu lingua e ele riu colocando um fone.
- Escolheu a parte privada. - Ela disse.
- Imagina eu la embaixo falando com você, com mil pessoas ao lado.
- Não daria certo. - Olhou o palco. - Ela canta tão bem! - Arthur fez careta.
- Onde? - Ela o olhou.
- Sinta thur. Sinta a voz dela.
- To sentindo...meu cerebro estourar.
- Fecha os olhos.
- A pronto.
- Serio. - Ele fechou. - Agora sinta. Ela não te passa algo? - Arthur ficou em silêncio. Ele abriu os olhos e a olhou. - E ai?
- Caraca é a musica do scooby doo. - A menina revirou os olhos e Arthur riu.
- Ta bom. Nunca mais te convido para operas. - Riram.
Continua...


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