Cap 1 "In Another Life"

Capitulo Um

(19/08/2012 / 20:47pm)

- Feche toda as portas do teatro. Seu turno é das 8 da noite as 8 da manhã.

- Tenho que esperar o outro chegar para a troca?

- Sim!Mais ele chega sempre em ponto.

- Tudo bem!

- Quero que pelo menos de 30 em 30 minutos você ande por ai para certificar que esta certo! - Ia pra saída. - Boa sorte!

- Obrigado!

 O homem saiu e Arthur foi para a sala das cameras, se sentou e respirou fundo. Era seu primeiro dia no novo emprego. Foi sorte ter conseguido, deixou seus pertences em cima da mesa e saiu certificar que todas as portas do grande tetro estavam todas fechadas. Assim que terminou voltou pra sua sala. Seus pais o colocaram nessa, lembrou dos gritos de seu pai e lembrou do medo da mãe, pegou o celular e resolveu mandar mensagem a ela, quando colocou o celular de volta viu que suas chaves havia sumido. Ele estranhou e olhou em todos os lugares procurando.

- Era só o que me faltava. - Disse e ouviu um barulho. Resolveu descer e ver o que acontecia.

 Ele andou pelos corredores e nada, foi na parte premium e estava vazia, quando desceu para o auditorio ouviu mais um barulho.

- Tem alguém ai? - Perguntou. - Claro estupido, como se houvesse ele ia responder. - Resmungou pra si mesmo.

 Ele andou e avistou algo brilhando no chão. Se aproximou e viu sua chave, a pegou. Ele não se lembrava de ter passado por ali. Se levantou e ouviu um resmungo. Olhou para uma das fileiras e viu cabelos loiros encolhidos.

- Ei. Você não pode ficar aqui. - Ele se aproximou. A pessoa estava parada. - Esta me ouvindo? - Segurou a arma de sua cintura e se aproximou mais. - Você precisa sair ou eu vou chamar a po... - A pessoa se levantou e saiu correndo. - Ei!

 Arthur correu atrás, olhou em todos os cantos e nada, ouviu um barulho de tiro vindo do palco e voltou para lá, mais o lugar estava vazio. Ouviu gritos atras do palco no camarim e correu para lá, mais também estava vazio. Ele entrou saiu do camarim e viu a porta atras de si bater. Ele se virou assustado nada. Resolveu ir a sua sala e ficar por lá.

(28/08/2012 / 04:57am)

 Os dias passaram rápidos, Arthur ainda estava cismado. Desde o acontecimento no seu primeiro dia varias coisas estranhas aconteciam. Seu celular ja havia sumido e aparecido no banheiro feminino, e muitas vezes suas chaves eram o alvo. Ouvia portas abrindo e passos, mais nada mostrava nas câmeras então resolveu apenas deixar quieto. Estava fazendo mais um ronda e procurando mais uma vez suas chaves.

- Será que você sabe que essa brincadeira esta perdendo a graça? - Ele falava. - E olha ela lá. - Viu a chave perto do palco, foi até lá e abaixou a pegando, mais uma vez ouviu o barulho em uma das fileiras. - Ja pode parar fantasminha! - Bufou. - E deixe meu celular onde esta, não quero mais brincar com você hoje. - Ele ouviu um risinho e engoliu o seco, porém seguiu em frente indo em direção a sua sala. 

(29/08/2012 / 18:23pm)

- Então aquele teatro é assombrado? - Chay zoava o amigo.

- Eu não estou brincando Chay.

- Para de graça Aguiar. Coisa de sua cabeça.

- Eu juro. Minha chave sempre some e aparece em outro lugar. Também já vi uma pessoa correr, ouço passos e risinhos.

- Vou ligar pra uma psicologa.

- Eu não estou brincando.

- Eu também não. Você esta maluco.

- Olha, se não acredita, vamos comigo hoje. Passa essa noite lá.

- Haha, engraçadinho. Amanhã eu trabalho.

- Falta. Vamos Chay.

- Só se eu puder filmar.

- Cara, esquece, não aparece nas câmeras.

- Mais as vezes pegamos algo.

- Ok, ok!

 Tomaram seu café e seguiram pro teatro.

(23:45)

- Não esta acontecendo nada. - Chay resmungava.

- Calma. - Arthur falou. - Vou dar uma olhada por ai, vem?

- Vou!

 Saíram andando, Chay filmava.

- Cara, isso vazio e esse silêncio arrepia.

- Medroso. - Arthur riu.

- É serio tá.

- Relaxa.

- Oi. - Uma voz feminina soou baixa, Arthur e Chay olharam para tras mais nada tinha.

- Porra mano! - Chay olhou Arthur assustado.

- Acho que você chamou muita atenção. - Arthur disse olhando chay, viu o menino engolir o seco e começou a rir.

- Não ria.

- Olha quem ta com medo. O menino que disse que ia ligar pra uma psicologa pra mim.

- Vamos logo pra sua sala?

- Deixa disso, vem eu preciso terminar de olhar.

 Andaram pelo teatro, Arthur olhava risonho pro Amigo que andava atento, quando terminaram voltaram pra sala.

- Esse lugar é grande. - Chay disse se sentando.

- Sim. Uns 20 minutos pra rodar tudo.

- E você fica sozinho aqui?

- Fico.

- Não tem medo?

- Pra que ter medo? A unica coisa que tem aqui é uma pessoa morta, o que ela pode fazer pra mim? - Riu

- Seila. - Arthur olhou pra câmera e viu algo brilhando no chão, olhou pra mesa ao lado e suas chaves não estavam lá.

- Chay?

- Sim!

- As chaves. - O amigo procurou e não achou. Arthur apontou pra câmera e sorriu.

- Eu não vou ir buscar. 

- Deixa de ser medroso. Vamos lá. - Se levantou. - Vamos logo.

 Saíram e foram pro auditório, Arthur pegou as chaves e se virou pra Chay.

- Acho que ela mudou a brincadeira. - Arthur disse.

- Por que?

- Essa não é as minhas chaves! - Mostrou. Chay olhou horrorizado.

- São as minhas!

- Que cara é essa? - Arthur olhou assustado pro amigo.

- Elas estavam no meu bolso.

- Opa, acho que alguém colocou a mão dentro de suas calças. - Riu e ouviram um risinho baixo, Chay ficou pálido e Arthur olhou em volta procurando alguém. - E cade minhas chaves em? - Perguntou. Um barulho alto de tiro soou, Chay se assustou. Ouviram um grito, vindo do camarim. Novamente. Arthur ia até lá mais Chay o puxou.

- Para cara quer morrer?

- Ei, calma ai. - Arthur disse. - Não é nada ok? - Tentou acalmar o amigo. - Vem.

 Foram pro camarim e Arthur achou sua chave lá, pegou e saiu de lá com Chay.

- Cara, não sei como consegue. Mais, eu não aguento mais ficar aqui ok?

- Vou te levar até a saída. - Disse e Chay assentiu. Chegaram lá.

- Qualquer coisa liga. 

- Pode deixar. 

 Chay saiu e Arthur ia voltando pra sua sala. Foi pegar o celular para ver as horas e ele havia sumido.

 

- Muito bem. Você pegou meu celular. Sem tiros dessa vez ok? - Saiu procurando.

Continua...

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