Cap 67 "Positivo"

Capitulo 67

- Sairam é. - Viu Arthur saindo do banheiro com Bê. - Me da ele eu troco. - Pegou o filho.

- Vamos sair?

- Pra onde?

- Seila. Vamos tomar café e passear um pouco.

- Pode ser.

(...)

- Não corre com ele. - Lua tentava parar Arthur que corria pelo parque. Ela se sentou no gramado e ficou olhando.

(Arthur foi até Lua e se jogou ao lado dela se deitando, colocou o filho pra cima e o mesmo gargalhava.)

- Baba no papai agora. - Lua disse rindo.

- Que maldade.

- Maldade nada. - Arthur se sentou certo. - Bê gosta de aprontar. 

- Puxou eu oras.

- Você mesmo por que eu era uma anja. - Riu.

- Duvido.

- Sério. Era a garotinha da mamãe. Eu sempre fui fofinha. - Riu. - Minha mãe amava me arrumar com lacinho e mostrar para as amigas.

- Serio? - Riu.

- Eu a dava orgulho. - Riu. - Por que como eu disse. Eu era uma anja.

- Ainda bem que sabe. ERA uma anja.

- Ainda sou tá?

- Sei! Anja.

- Vai negar que eu sou a coisa mais fofinha que você ja viu? - Ele riu.

- Não vou não. - A abraçou de lado rindo. - Você é muito vergonhosa.

- Como assim?

- Lembro quando roubou um selinho de mim!

- Quando foi isso.

- Quando eu tava "Dormindo"!

- Cida te contou? - O olhou assustada.

- Nada...eu tava acordado. 'Ce acha que eu ia fazer aquele teatrinho de querer "Beijinho" por que eu tava com vontade? - Riu.

- E você sabia e não me contou?

- Eu ia te deixar com mais vergonha ainda.

- E você acha que agora eu to normal? Era para ser um segredo super secreto que você nunca ia poder saber.

- Ops. - Riu.

- Chato.

- Eu? Por que?

- Queria ter um segredo.

- Você não tem? - Ela fez que não. - Só roubou selinhos enquanto eu dormia aquela vez? - Ela o olhou inconformada.

- Você acha que eu sou ladra de selinhos é? - Ela cruzou os braços. - Eu nem sonhava em dar aquele e você acha que eu ja tinha dado algum?

- Seila. Você é meio beijoqueira!

- Eu? Todos os beijos foi você que roubou e não eu.

- Claro que não.

- Claro que sim. No natal, no quarto do bê, no seu niver...

- Ta bom, ta bom. - Riu. - Eu sou o beijoqueiro aqui!

- Normal. Eu sou a anja, eu não faço essas coisas, então eu preciso de um idiota que faça, pra tirar minha pureza.

- Ei. Idiota não. - Ela riu.

- Ta bom. Preciso de um Não-Puro.

- Por que não-puro? - Riu.

- Por que você não é puro. 

- E você é?

- Eu nunca fui pra uma balada pra apenas dormir com homens.

- Ainda bem né.

- Machista. E por que tu pode?

- Podia...não posso mais. E eu não era assim, só de vez enquando só.

- Mentiroso. Eu sou a pura aqui ok?

- Ok. Pura! - Riu.

- Arthur?

- Eu. 

- Me ensina a dirigir?

- Serio? - Riu.

- Sim.

- Ok. - Se levantou.

- Agora?

- É, por que?

- E Bê?

- Vai com nós?

- Não é perigoso?

- Lua! - Riu. - Não é como se fosse bater no primeiro poste que aparecer.

- Você acha?

- AO contrario de muitos, não posso negar que mulheres são mais espertas que homens na direção.

- Sabe o que eu não posso negar? - Lua se levantou. - Que você puxa saco d+ de mulheres! - Riram.

- Não... Eu só gosto da verdade. Por mais que doa. 

- Por que eu sou melhor que você? - Riu.

- Não que seja melhor. Vamos dizer que todo homem E toda mulher tem sempre algo faltando, e o unico que pode encaixar é o sexo oposto. E, eu acho que você me completa em algumas partes.

- Tipo?

- Eu era o Não-Puro, e você a anja! Eu precisava da anja pra aquietar, e a anja precisava do não-puro pra se soltar.

- É.

- E precisa de nós dois pra procriar. - Lua lhe deu um tapa e ele riu. - Mais é verdade. Não é Bê? - Riu.

- Um deslize da rodovia ok?

- Mais um deslize bom! Não foi?

- Foi!

- Por que?

- Porque completou nós dois? Era apenas o que faltava para completar o que estava faltando?

- Sim. Agora só falta casar.

- Ja disse. Com 30. 

- Lembre-se que eu ja sou velho.

- Problema seu se escolheu uma pura. - Foram pro carro rindo.

Continua...