Cap 66 "Positivo"

Capitulo 66

(Lua olhava Arthur que parecia distante, e sentiu ele se mexer, ele se sentou no chão encostando no sofá e ela entendeu, foi levantar mais ele segurou sua mão e a puxou pro seu colo. Ele a olhou com carinho e beijou sua testa)

- Foi por isso não foi? - Acariciou sua bochecha.

- O que? - Ela perguntou chorosa.

- Por que hoje de manhã eu não disse. - Ela abaixou a cabeça. - Eu devia ter repsondido, e não apenas sorrido. - Suspirou. - Foi por isso que estava estranha. Só por que eu não respondi achou que eu não a amava.

- Nã...

- É sim Luh, não minta para mim!

- Eu só...

- Ficou Chateada. Olha, eu as vezes faço as coisas sem pensar. Eu não queria que ficasse assim. 

- Então me responde? - Perguntou meiga e ele sorriu.

- Sabia que cada carinho, cada abraço e cada beijo vale por 10 "Eu Te Amo"? - Ela o olhou. - Então. - Sorriu segurando o rosto dela e depositando um selinho em seus lábios. A puxou pro seu peito a abraçando e fazendo carinho em seus cabelos. - Esta ouvindo?

- Esta acelerado. - Ela disse.

- E um coração acelerado equivale a mil "Eu Te Amo" - Beijou o topo de sua cabeça ainda a abraçando. - E ele só acelera com você.

- Você me ama. - Se ajeitou em seu abraço e suspirou.

- Mais do que você podeira imaginar. - Ela sorriu fraco sentindo o carinho.

(Sexta-Feira)

- Só tenho uma coisa a falar sobre isso. - Olhava a sopa cheio de legumes. - E-c-a! - Arthur riu da menina.

- Mais vai ser nosso almoço.

- Não mereço isso. - Se sentou.

- Não é tão ruim. - Ele disse se servindo. Ele comia e ela fazia careta olhando. - Para de fazer careta e come. - Pegou o prato dela a servindo.

- Você é mau comigo.

- Não sou não. - Riu. A menina levou a colher na boca e tomou o caldo, ela o olhou e ele riu, ela ficou vermelha e se levantou pegando água. Ele gargalhou.

- Isso, ri. Antes avisasse que tinha uma pimenta inteira no meu prato.

- Pimenta ajuda a queimar calorias. - Piscou.

- E a queimar minha garganta. - Emburrou.

(...)

- Vamos jantar fora. - Arthur avisou.

- Vamos?

- Sim. Nós dois. 

- E bê?

- Chay ja esta vindo.

- O Chay? Ta brincando.

- Luh. - Riu - O chay é legal. E ele ja cuidou bastante do irmão dele.

- Não sei não.

- Confia. Não escolheria se não soubesse que ele sabe.

- Ok! - Suspirou. - Vou deixar leite então.

- Isso. - Sorriu.

(...)

(Lua se arrumava, colocou uma roupa larguinha e se maquiou, saiu indo pra sala vendo Arthur ja pronto levantando bê pro ar.)

- To pronta.

- Vamos. - Deu bê a Chay.

- Chay. se ele tiver fome o leite ta na geladeira, só morna, não ferve ok?

- Pode deixar! - Sorriu - Serei um ótimo Babá.

- Não espere gorjetas. - Arthur disse. 

- Que isso, quero pagamento. - Riu. - Vão logo vai...

(Sairam.)

- Onde vamos? - Ela perguntou enquanto entravam no elevador.

- Em um restaurante!?

- Isso eu sei. Mais qual?

- Jaja você vai ver.

(...)

(Eles jantaram entre risos e conversas. Quando viram já era bem tarde, Arthur pediu a conta e pagou. Saíram dali)

- Vamos andar um pouco? - Ele pediu.

- Vamos. - Andavam de mãos dadas pela calçada.

- Sabe a quanto tempo não saiu? - Ele perguntou.

- Vou parar de te prender. - Riu. - Menino trabalhador.

- To trabalhando pra caramba essa semana.

- Mais amanhã é sábado. Vai ficar em casa.

- Dormindo o dia inteiro. - A abraçou.

- Preguiçoso.

- Vai falar que você não quer?

- Se o bê dormisse o dia inteiro também. - Ele riu.

- Elétrico.

- Amanhã vai ser seu dia de passar o dia naquele tapete brincando.

- Eu não ligo. - Deu de ombros.

- Não sei brincar de carrinho. Sou uma péssima mãe. - Arthur riu.

- Que nada. Normal. Ai quando tivermos uma menina você que vai brincar de boneca com ela. 'Ce acha que eu sei brincar de boneca? - Ela riu - Ta rindo por eu estar falando de boneca ou de termos uma meninas.

- Dos dois. Primeiro que eu só engravidarei de novo depois dos 30. Por que só eu sei o que eu passei na hora do parto. 

- Mais eu estava lá com você.

- Isso não diminuiu minha dor. - Ele riu.

- Minha mão também doeu sabia?

- Duvido. Olha o tamainho da minha força e olha o tamanho da sua mão.

- Uma coisa que gravidas não sabem - Suspirou. - Na hora do parto poderia arrancar um braço. 

- Serio?

- Você não tem ideia de quanto doi. Serio. Parecia que você queria amputar meus dedos. - Lua gargalhou.

- Bom saber que posso ser mais forte. - Ele riu.

- Não se ache. Eu continuo tendo mais força. 

- Machista.

- Que isso. Admiro muito você por aguentar tudo isso. Sei que não foi facil os 9 meses e a hora do parto. E sei que não é fácil cuidar de um bebê. - Deu um beijo em seu rosto.

- Você é um bom pai. Também te admiro por não ter rido da minha cara e me deixado naquela boate sozinha.

- Apenas sei reconhecer quando erro. Nunca te deixaria sozinha nessa.

- Isso que te faz o melhor...

(...)

- Ele ta dormindo no quarto de hospedes. - Disse fechando a porta do quarto e olhando Lua.

- Bê ta dormindo sossegado no berço.

- Peguei a baba. - Deu a Lua. - Esta tarde vem. - Foram pro quarto.

- Acho que vou tomar um banho de novo. - Lua disse.

- Vou junto. Mais claro, se você deixar. - Ela sorriu.

- Pode vim.

(Fora pra banheira, Lua deitou encostada em Arthur enquanto ele a acariciava.)

- Jaja chega meu aniversario. - Ela disse de olhos fechados sentindo o carinho.

- 17.

- Sim. - Sorriu. - Quero logo fazer 18.

- Pra que? É tão bom ser de menor. - Ela riu e abriu os olhos o olhando.

- Por que é bom?

- Por que eu gosto de cuidar de você.

- Mais não é só por que eu vou ter 18 que você precisa parar.

- Me deixa te tratar como se tivesse 15? - Ela riu.

- Você me engravidou com 15.

- 14 Então. Foi com 15? - Fez careta.

- Foi. ai 2 semanas depois fiz 16.

- Nossa eu estraguei sua infãncia. - Ela riu.

- Estragou não. Minha infancia foi de 13 pra baixo. Com 14 comecei com namoradinhos.

- Comecei com 12!

- Não conta, você é safado.

- Imagina, eu uma coisa dessas.

- Então tira a mão do meu bumbum.

- Ops. - Riu.

(...)

(Lua acordou cedo, viu que Arthur não estava na cama e ouviu o barulho da banheira.)

- O que esse menino ta tomando banho de novo. - Resmungou e vestiu suas roupas sorrindo lembrando de ontem. Ela viu que as roupas dele continuava no chão e ajuntou indo pro banheiro colocar no cesto. Mais parou observando a cena. Arthur estava na banheiro e Bernardo sentado em sua barriga, Arthur brincava com um patinho e o filho ria. Lua sorriu. Arthur deu o patinho ao filho que afundou o bichinho, ele riu vendo o filho se divertir, o menino ergueu o patinho e o apertou, fazendo a água que tinha entrado espirrar em Arthur, Lua riu chamando a atenção.)

- Esta ai é...Olha lá bê, a mamãe deu de espionar.

- O que fazem ai em? - Colocou as roupas no cesto.

- Ele chorava muito, acho que foi dormir cedo e ficou muito tempo com a fralda molhada. Ai eu o limpei e mesmo assim não parava, ai resolvi dar um banho nele. - Disse. - Acho que funcionou. - Sorriu - Ele estava assado.

- Vou separar uma roupinha a ele. - Sorriu. 

- Acho que vamos ficar mais um pouquinho aqui. - Olhou o filho. - Né filhote? - Lua sorriu e saiu.

Continua...

Esse ficou grandão pra vocês...Aproveitem e comentem muito!