9 Capítulo - Fix a Heart

Capitulo Nove

- Pov Onisciente

Lua não conseguia olhar nos olhos de Arthur. Não o encarou durante as aulas e estava evitando olhar pra ele durante o intervalo. Estavam conversando no jardim. Lua estava inquieta e levantou por impulso.
- Onde vai? – Mel perguntou.
- Banheiro. – Lua disse e saiu apressada. Mel riu achando que a amiga estava apertada.
Minutos depois, Pedro levantou.
- Vai no banheiro também? – Arthur fez uma cara de tédio.
- Não. Vou comprar algo. – respondeu.
- Meo, compra uma coca pra mim. – Chay pediu.
- Levante a bunda daí e vá. – sorriu e saiu dali. Chay fez uma cara emburrada.
- Tadinho do bebê. – Mel apertou suas bochechas. Olhou pra Sophia e riu da cara de má que ela fazia.
Pedro entrou na área de banheiros e colocou o ouvido na porta do feminino. Silencio. 

Lua estava apoiada na pia e se olhava no espelho. Levou um susto ao ouvir a porta ser aberta com força.
- Pedro?! – o olhou confusa e com olhos arregalados.
- Oi. – sorriu como se nada estivesse errado.
- Porta errada. – Lua riu. Parou de rir quando ele negou com a cabeça. Pedro virou-se rapidamente para trancar a porta (n/a: Lua burra u.u). Voltou a olhar pra Lua.
- Sabe quanto tempo eu esperei essa oportunidade? – começou a andar em direção a Lua. Tinha um sorriso malicioso nos lábios.
- Pedro? – Lua continuava o encarando. Quando começou a chegar perto da mesma, ela andou pra trás. – Está me assustando.
- Sério? – ele riu. Lua encostou na parede. – Fim da linha. – atacou a boca de Lua. A garota arregalou so olhos e em um ato de desespero, mordeu a língua que tentava invadir sua boca.
- Ficou maluco? – gritou enquanto Pedro colocava a mão na boca. Olhou seu dedo e viu sangue. Sorriu (n/a: psicopata Oo). Lua balançou a cabeça e correu até a porta. Mexeu a maçaneta e Pedro riu com seu desespero.
- Está trancada, menina travessa.
- Abre essa porta agora, ou eu...
- Ou eu? – Pedro interrompeu. Lua o olhou furiosa. 
- Ou eu vou te matar.
- Acontece... – Prendeu Lua entre ele e a porta – Que você não é tão forte quanto eu. – Voltou a lhe beijar. Lua não permitiu a passagem de sua língua e o empurrou, mas Pedro não se moveu e continuou forçando. Lua colocou mais força e conseguiu afastá-lo, mas ele ainda a prendia.
- Me solta! Seu maluco. Sai! – Socou seu peitoral e Pedro riu. – Eu vou gritar.
- Melhor você não tentar is... – Lua berrou alto. Pedro enfureceu-se.


Arthur e Chay passavam pela frente da área dos banheiros enquanto iam para a cantina, comprar cocas. Pararam ao ouvirem gritos altos e um pedido de socorro.
- Cara! – Chay olhou pra Arthur – Isso foi a...
- Lua. – Arthur completou e voltou alguns passou rapidamente, entrando a área de banheiros. Ouviram mais um “socorro” e sons estranhos. 
- A porta está trancada. – Chay comentou, Arthur revirou os olhos. Óbvio que estava trancada. Deu passos pra trás e correu, levantando a perna e arrombando a porta com o pé. Pedro olhou imediatamente pra trás. Arthur e Chay arregalaram os olhos. A expressão dos dois mudarem de surpresa para raiva em questão de segundos. 
- Seu filho da puta. – Arthur levantou Pedro pela camisa e o socou. O prendeu na parede e lhe deu seguidos socos no estômago e rosto. Chay arregalou os olhos quando olhou pra Lua e a viu desmaiada no chão, com o short meio abaixado. Correu até a menina. Levantou seu short rapidamente e o fechou. Apoiou a cabeça de Lua em sua perna e tentou acordá-la. 
Arthur e Pedro ainda brigavam. Pedro estava sendo destruído. Arthur estava tomado pelo ódio.
- Lua, acorda, Lua! – Chay chamava e dava tapinhas em seu rosto. Foi ai que Arthur prestou atenção e largou Pedro no chão, olhando pra Chay. Foi até lá rapidamente e segurou o rosto de Lua. – Desgraçado. – Chay comentou assim que viu Pedro saindo com a mão na barriga.
- Luinha. – Arthur a sacudiu. Verificou e viu que a mesma respirava fraco. Tentou fazer alguma relação em sua cabeça. – Ouvimos gritos, certo? – Chay assentiu.
- E depois acho que ele tapou sua boca. – Chay coçou a cabeça com um semblante preocupado. Artur arregalou os olhos assim que entendeu.
- Oh meu Deus, como pude esquecer! – olhou pra Chay. – Lua tem asma! 


- Ai meu Deus! – Chay levou a mão à cabeça. – Faz alguma coisa!
- Sim! – Arthur levantou com Lua nos braços e saiu correndo. Chay não entendeu mas o seguiu rapidamente.
- Onde vai?
- Enfermaria, lógico. – Continuou. As pessoas o olharam e começaram a fazer montinhos pra ver o que ocorrida.
- Saiam da frente, idiotas! – Chay gritou e saiu abrindo caminho pra Arthur e Lua.
- Ela está desmaiada. – Arthur disse alto assim que entrou, chamando a atenção da enfermeira ali presente. Colocou Lua em cima da cama.
- O que houve? Queda? 
- Asma. – disse rápido. – Crise de asma.
- Oh. – A enfermeira levantou e rapidamente pegou um broncodilatador . – Quando tempo desacordada? – fez processos com o broncodilatador e levantou levemente a cabeça de Lua.
- Acho que dez minutos. - Chay respondeu. Grace (enfermeira) assentiu. Arthur se afastou da cama mantendo seu olhar em Lua, vendo Grace utilizar p broncodilatador para fazer com que ela voltasse a respirar. 
Arthur e Chay suspiraram aliviados quando viram o peito de Lua subir e descer, em sinal de que respirava normalmente. 
Grace retirou o aparelho e Arthur se aproximou com receio. Levou um susto quando Lua abriu os olhos assustada e agarrou os lençóis. Sua expressão normalizou ao reconhecer o local. Ficaram calados por um tempo.
- Se sente bem? – Grace perguntou. Lua negou e ameaçou chorar. 
- Está tudo bem. – Arthur disse. Lua virou o rosto para olhá-lo, não tinha o visto ali.
- Preciso que me responda algumas perguntas.
- Vou avisar às meninas. – Chay disse – Elas não sabem de nada. – Arthur assentiu e Chay saiu. Arthur ficou receoso em segurar a mão de Lua, mas o fez. Lua não teve nenhuma outra reação a não ser apertar a mão de Arthur. Ele sorriu. 

- Terá problemas para responder? – Grace perguntou.
- Não. – Lua disse.
- Há quanto tempo você tem asma?
- Desde pequena. – respondeu. Arthur observava calado.
- Há quanto tempo você não teve uma crise séria? 
- Não sei dois ou três meses.
- Passou por alguma depressão ou crise emocional de três meses pra cá? – perguntou. Lua olhou pra Arthur e o mesmo abaixou a cabeça. Lua assentiu – Teve alguma crise durante esse problema?
- Poucas, de no máximo cinco minutos.
Grace terminou de anotar tudo.
- Vou contatar seus pais, certo? Vai precisar ir ao médico, saiba logo disso. – Lua assentiu. – Volto em um minuto. – saiu levando sua prancheta.
Lua e Arthur se olharam. Arthur puxou uma cadeira rapidamente e se sentou. Ainda não havia soltado a mão de Lua.


A porta se abriu rapidamente. Eram Sophia e Micael.
- Amiga! – Sophia correu até a cama e abraçou a amiga. - Encontramos o Pedro pulando o muro e a Mel saiu atrás dele, o Chay foi atrás dela, do jeito que é louca. – riu. Lua sorriu. – Você está bem?
Lua se sentou na cama.
- Estou. Mais ou menos. – fez uma careta. – Minha cabeça está doendo muito.
- Tenho remédio pra isso. – Grace disse enquanto entrava. – Seu pai está vindo lhe buscar, enquanto isso, você descansa. Pegarei um comprimido.
- Eu posso levá-la. – Arthur se ofereceu.
- Nada disso, você vai pra diretoria. E vocês dois pra aula, já perderam quase meia hora.
-Por que ele vai pra diretoria? – Lua perguntou.
- Porque foi ele que te trouxe aqui junto ao senhor Suede, que também deve ir. – Grace respondeu e Lua assentiu. Sophia acenou pra Lua enquanto saía. Grace fez sinal para Arthur ir e o mesmo soltou a mão de Lua. A olhou e ela assentiu. Arthur saiu e Lua deu um longo suspiro.

Créditos: Keel.


OI gente, to postando.  Não vou abandonar a fic, nem irei paralisa-la. Mas peço que comentem. Quanto mais comentarem mais capítulos eu postarei pra vocês. Então, é isso. To doente, já morrendo, to parecendo uma rena com o nariz vermelho :0, mas to bem, eu acho... Enfim, bj caramelado.