sexta-feira, 26 de julho de 2013
16 e 17 Capítulos - Fix a Heart.
Capitulo 16
- Nem acredito que já é amanhã. – Senti um embrulho imenso no estômago. – Acho que vou morrer.
- Deixa de besteira, você vai arrasar. – James sorriu.
- Onde o Arthur se enfiou? – bufei.
- Não morro mais! – ouvi um sussurro atrás de mim e sorri. – Sente tanta falta de mim assim é? – riu.
- Mais ou menos. – Dei de ombros. – E ai, vamos ensaiar hoje?
- Claro! – Chay berrou. – E vamos agora.
Sophia saiu abraçando o menino e eu sorri. Era tão bom vê-los juntos sem problemas com a mãe de Sophia. Ela acabou aceitando, depois de um jantar na casa da mesma. Sophia e a mãe nunca foram tão amigas quanto agora, e eu estou muito feliz por ela.
Não ensaiamos muito, às vezes muito é ruim. E eu concordei em descansar a voz pra amanhã, isso é, se Mel não resolver invadir meu quarto, já que assim eu vou falar a madrugada inteira, haha.
Passei pouco tempo com Arthur, aliás, pouco demais. E não é por que sou um grude, ou algo assim, mas ele está distante e eu tenho medo disso. Estou mantendo a calma. Não quero parecer paranóica, afinal, eu também tenho andado distante, já que ensaio mais em minha casa.
Procurei dormir bem essa noite. Dispensei Mel umas nove horas (sim, ela veio me importunar). Não é questão de ganhar a competição, (isso não seria ruim) mas é bom fazer bonito.
O despertador começou a apitar e eu já me senti tensa. O desliguei e levantei, sem vontade. Eu estava com medo.
Fiquei um bom tempo me olhando no espelho do banheiro, até sentir uma pequena ânsia. Vomitei. Simplesmente vomitei. Não estava com dor, enjoada, nada. Só vomitei. Fiz uma cara de nojo e abri a torneira, deixando a nojeira descer pelo ralo. Escovei os dentes e me pus a tomar um bom café.
Minha manhã de sábado nunca foi tão lenta e cansativa. Nem Mel e Sophia me tiraram do tédio, hora alguma. Arthur não me ligou e nem eu liguei para o mesmo. Sempre perguntava por ele, e isso já estava ficando chato pros meninos.
Almocei com as garota, comemos macarrão com almôndegas, me senti a própria Samantha Puckett.
Não sabia se roía as unhas ou cuidava delas. Optei por cuidar. Fizemos as unhas umas das outras. Escolhi um esmalte vermelho, pra variar um pouco do roxo e preto.
- Que horas são? – Perguntei desligando a TV.
- Seis, baby, hora de começar a arrumação. – Sophia respondeu.
Subimos rapidamente. Enquanto tomava banho, Sophia aparecia vez ou outra com vestidos para que eu escolhesse, optei por um fofinho , e Mel resolveu adicionar uma jaqueta ao meu visual. (Look)
Não deixei a maquiagem forte, me sinto melhor sem.
- Pronta? – Mel perguntou. Eu assenti. – Minha vez. – correu pro banheiro. Mel e Sophia se arrumaram e me prontifiquei a ligar para Arthur. Ele ao menos teria que vir nos buscar.
Os garotos vieram em dois carros. Um com Chay, Mica, James e os instrumentos dos mesmos, e o outro com Arthur, onde iríamos.
Demoramos um pouco para chegar, era um pouco afastado da minha casa, mas chegamos a tempo de pegar o início.
Meu coração estava quase saindo pela boca no backstage, na verdade, num camarim improvisado. Procurei por uma lista de participantes, torcendo para que não fosse em ordem alfabética, não queria ir antes dos garotos.
Mel chegou com um papel na mão e correu pra mim mostrar.
- Olha, olha! Os garotos vão depois dessa menina que vai agora. – apontou.
- E eu? – perguntei respirando fundo.
- Você vai depois de um grupo e uma garota, que vão depois do McFly.
- Certo. – sorri de lado, tentando manter a calma.
- Olha. – Sophia apontou – Katherine Bellisario.
- Nossa, que horrível. – Mel gargalhou. – Ela vem antes de você.
- Não é ruim! – Sophia gargalhou – Vai vir a merda,e depois o glitter! – rimos juntas.
- Hey. – Os meninos chegaram com os instrumentos em mãos.
- Somos os próximos. – Chay sorriu eufórico. – Estou me sentindo num show de rock!
- Sim, boy. – ri – Mas você será julgado.
- Não estraga! – James fez biquinho.
- OLÁ!! – Três garotos chegaram fazendo bagunça. Freddie, Carlos e Harry. – Achou que íamos perder isso?
A garota que estava cantando (bem, por sinal) entrou no back.
- Somos nós. – Arthur falou. – Meu beijo. – olhou pra mim e eu sorri. Lhe dei um selinho demorado e abracei os outros garotos. Eles foram para o palco quando chamaram o nome da banda. Ficamos espiando. Eles detonam! Hey Jude caiu muito bem pra eles. Meus maricas ♥
Arthur voltou eufórico e me cobriu de selinhos.
- Destruimos, dude! – James gritou pra Freddie e os meninos riram.
Conversamos e eu estava conseguindo perder o nervosismo, nem vi o tempo passar. Kate passou por nós com ar superior e eu ouvi chamarem seu nome.
Inacreditável. Essa porcaria tem voz suficiente pra cantar uma música da Britney. Duvido que ela não passe dessa fase. Merda.
Peguei o CD com o instrumental de Catch Me, gravado por mim e pelos garotos, assim como o de Here We Go Again, a segunda música que cantarei, se eu passar, claro.
- Você vai arrasar. – Arthur veio por trás de mim. Sorri e me virei.
- Não sei bem...
- Olha pra mim. Não deixe de olhar pra mim. Ficarei na platéia, na esquerda. Olhe pra mim.
- Obrigada.
- Boa sorte, linda. – Demos selinhos e ele saiu. Respirei fundo algumas vezes. Recebi o apoio de meus amigos e fui chamada.
Entreguei o CD ao DJ antes de entrar no palco. Essa era a minha chance.
Ajeitei o microfone para minha altura e sorri para os jurados. Arthur apareceu e sorriu pra mim. Eu tive certeza. Eu iria me sair bem.
- Essa é a garota! – um deles disse e eu reconheci o nome. Jerry, aquele que me convidou. – O que vai cantar.
- Ahn.. Vou cantar uma música minha, se chama Catch Me, espero que gostem. – Sorri.
- Pronta? – assenti – Pode começar.
Olhei pra trás e dei sinal ao DJ. Virei-me para frente. Fixei meu olhar em Arthur. Nunca fiquei tão segura em toda minha vida.
Comecei a sorrir enquanto cantava. Arthur riu, pois era exatamente o que a música dizia. Jerry olhou para o homem ao seu lado e apontou pra mim, balançando a cabeça positivamente. O homem sorriu, e eu me senti quente.
Arthur soltou um beijo pra mim e eu espalmei a mão sob meu ‘coração’, o olhando. Sorrimos juntos. Era lindo.
Não deixei de fechar os olhos na parte agitada da música, e ao voltar para o ritmo lento, levei meu olhar para Arthur. Quando cantei o ultimo verso e fui aplaudida, Arthur disse um ‘eu te amo’ com os lábios e eu sorri.
- Muito obrigada. – disse e saí, com o coração na boca e com vontade de gritar.
- Sua cachorra!!!!! – Mel gritou me abraçando. – Você é perfeita, loirinha.
- Eu sei, desculpa aí. – Joguei os cabelos e ri. Sophia me abraçou e em seguida os meninos.
Eu só não fazia ideia de onde estava Arthur.
- Cadê o Thur? – perguntei. Quero abraçá-lo.
- A namorada é você, ora. – Chay deu de ombros eu o dei língua.
- Tudo bem, eu vou procurar, seu insuportável. – o empurrei pelos ombros antes de sair andando por ali. Preciso achá-lo.
Capitulo 17
Às vezes você não tem como dizer não ao coração. E o meu escolheu Arthur pra amar, eu simplesmente não sei como parar de amá-lo. Enquanto andava, lembrava dos nossos momentos, juntos.
Ele era tão lindo. Seus olhos me penetram tão profundamente. Seu beijo é tão doce e possessivo, ao mesmo tempo. E bem, ele é tããããão gostoso...
Sorri ao lembrar das nossas fugidinhas. Era um perigo, mas eu amava me arriscar com ele. Era perfeito. É perfeito. Somos perfeitos um pro outro. Ele sempre será perfeito pra mim.
- I'm giving up, so just catch me... – cantarolei baixinho e sorri. ”Kate...” Ouvi e fiquei quieta. A voz de Arthur nunca me pareceu tão nervosa. Segui os sons até ficarem mais nítidos. Eu sempre vou odiar essa garota.
- Você não pode fazer isso.
- Eu faço o que eu quiser, a boca é minha. – Ela deu de ombros e eu resolvi que não faria um barraco. Apenas observaria.
- Mas você não pode fazer isso, deixa de ser infantil, garota.
- Ela sempre me pediu por isso, meu bem. – revirou os olhos e eu quase rosnei. Kate virou o olhar para a porta rapidamente e eu me encolhi. Ela me viu, eu sei.
Não demorou muito para que agarrasse Arthur. Eu dei de ombros, esperando para entrar ali, rindo de sua cara depois de levar um fora.
Esperei, e continuei esperando.
(n/a: Clichê, mas quando eu escrevi, não pensei em nada melhor, e se eu mudar, vai estragar tudo eu vou ter que escrever tudo de novo, e é claro que eu não vou fazer isso. Mas tem um diferencial, não é mesmo, Aguiar? u-u)
Me senti ridícula olhando aquilo.
Ele a tocou! Segurou sua cintura e fez questão de aprofundar o beijo. Senti vontade de vomitar. Ele faz isso comigo!
Eu precisava mesmo sair daquele lugar. Mas antes, eu o faria se sentir um lixo, como ele fez comigo da ultima vez que terminamos.
Saí do meu esconderijo e escorei na porta. Pigarreei. Arthur olhou em minha direção e arregalou os olhos, jogando Kate longe.
- Não é o que...
- Eu não estou pensando em nada, Arthur. – Fui calma e firme. – Fica o mais longe de mim possível. A propósito, sobre o seu ‘eu te amo’, não fale para as pessoas erradas, isso as ilude. Você é um nojo. – Saí sem dar tempo do mesmo ir atrás de mim, e bem, com certeza Kate o prendeu ali.
Deixei todas as minhas coisas no backstage, passando direto. Sai pela frente, por onde entra o público.
Eu não podia chorar por ele de novo, mas às vezes não é preciso ser forte.
Fiquei no ponto de ônibus, limpando as lágrimas que escapavam na teimosia. Tenho que chegar em casa rapidamente.
Entrei no primeiro ônibus que passou, procurando moedas no bolso.
- É gratuito. – o motorista falou.
- Já passou das nove? – ele assentiu. – Obrigada. – procurei um lugar nos fundos. O ônibus não estava cheio. Encostei a cabeça na janela e me abracei. Mas que merda de vida.
Narrador
Arthur empurrou Kate mais uma vez e correu pelo backstage.
- Viram a Lua? – perguntou nervoso. Mel negou.
- Ela foi te procurar.
- Que merda! – Socou a parede. – Liguem pra ela, liguem agora! – Mel e Sophia ficaram preocupadas e Sophia pegou seu celular, discando o número da amiga. Um som veio de dentro da bolsa de Lua e Arthur bufou.
- O que houve? – Chay perguntou.
- Eu fiz merda. – Arthur passou a mão pelos cabelos.
- Normal, não é? – Mel revirou os olhos. – Vamos procurá-la. – Puxou Sophia.
- Eu vou te matar, Arthur. – Sophia o olhou antes de sair e Arthur respirou fundo. Ele tem sempre que estragar tudo.
Mel e Sophia procuraram a amiga por todo o backstage, foram para um camarote e arriscaram procurá-la na platéia. Nada. Sophia ligou pra Chay rapidamente, enquanto Mel discava os números da casa da loira.
- Ela não está lá. – disse à Sophia. – Obrigada, tia. – desligou.
- Vamos esperar. Eu tenho certeza que ela passou, quando chamarem o nome dela, ela vai ter que aparecer.
Mel e Sophia voltaram para trás do palco. Arthur estava apreensivo. Ela não pode ter ido embora, ela tem que estar ali em algum lugar.
- Hey, hey, hey! – o apresentador do concurso começou a falar. Todos ficaram prestando atenção. – Já decidiram, pessoal! A segunda fase já vai começar! E ela começa com: KATHERINE BELLISARIO! – disse alto e Kate entrou no palco. Cantando a segunda música. Tão estúpida.
Arthur sentiu enjôo.
- Muito bem, Katherine, meus parabéns. – sorriu. A garota agradeceu e depois saiu. – Como se não bastasse um garota linda, temos outra: LUA BLANCO, galera! – Arthur deu um pulo. Ninguém apareceu no palco. – Ahn, Lua Blanco, está me ouvindo? – nada. Ninguém se movia. A platéia olhava pra um lado e pro outro. Os jurados também procuravam a garota. Arthur sentia que estavam tirando seu coração e pisando nele em seguida. Mel e Sophia cruzavam os dedos. – Ultima vez, Lua, você está ai? – Nem um mero aviso. – Tudo bem, Lua Blanco, desclassificada. – Um pequeno “oh” veio da platéia. Jerry, que torcia pela menina, abriu os braços sem entender nada. Ela perdeu sua chance. Ela perdeu sua chance pro causa dele.
O cobrador do ônibus cutucou a garota que viajava pelo seu mundo com o rosto cheio de lagrimas.
- Desculpa, mas já chegou no ultimo ponto.
- Ahn? – Lua o olhou e olhou envolta. – Obrigada. – levantou-se e desceu do ônibus, que fez a volta, a deixando ali, sozinha.
Lua andou pelas ruas desconhecidas e desertas. Sentiu um frio na espinha e se abraçou. Estava com medo.
Finalmente viu algumas luzes e andou rapidamente até lá, porém o bairro ainda parecia assustador.
- Ei lindinha! – escutou. Ficou tensa, e apressou o passo. Ela sentia, não iria ocorrer nada de bom. – Psiu! – Lua respirou fundo algumas vezes. – Ei, gostosa. – Lua olhou pra trás rapidamente e começou a correr. Piscou os olhos varias vezes e vinham imagens de Pedro em sua mente. Ela não suportaria passar por aquilo de novo. Ela sabia que não seria salva dessa vez.
Não conseguiu correr o suficiente e foi pega. A prenderam numa roda.
- Eu não tenho nada, por favor. – Lua soluçou.
- Eu gatinha, não fica assim.
- Por favor, não façam isso comigo. – Lua já tremia de medo e chorava compulsivamente. Ouviram, de longe, uma sirene policial e os quatro homens correm. Lua se jogou no chão e abraçou as pernas. A viatura parou em frente a ela e um policial saiu de lá de dentro. Agachou-se em sua frente.
- Você está bem? – Lua negou – Fizeram algo com você? – Negou novamente. Ele a ajudou a levantar. – Vem, vamos te levar pra casa.
Enquanto os policiais passeavam com Lua até ela ter calma suficiente para dizer onde morava, os amigos da mesma iam até sua casa. Arthur não teve condições de tocar algo e também não deixou que uma desculpa fosse dada. Ele fez questão que eles também fossem desclassificados. Claro, os outros não gostaram, mas entendiam.
As cores da sirene chamaram a atenção do pessoal dentro da casa de Lua. Sophia abriu um pouco a cortina e chamou Mel que conversava com a mãe de Lua, a explicando o que ela sabia sobre o sumiço da garota.
Lua saiu de dentro da viatura e agradeceu aos policiais. Sophia abriu a porta afogada e correu até a amiga, a abraçando. Lua retribuiu o abraço sem força e desfez o mesmo logo depois. Entrou em casa, Arthur se pôs em sua frente e Lua e empurrou sem dó. Subiu as escadas dando de cara com Mel e sua mãe, no inicio da mesma. Passou pelas duas sem falar nada, entrou em seu quarto e trancou a porta. Mel desceu a escada batendo o pé e empurrou Arthur no sofá.
- O que diabos você fez, Aguiar?
- Não foi culpa minha.
Lua sentiu ódio! Ele não tinha direito de dizer aquilo! Abriu a porta do quarto com força e desceu as escadas. Estava descalça e ainda não havia limpado o rosto. Parou na frente de Arthur e lhe deu um bom tapa na cara. Arthur pôs a mão no local dolorido e a olhou.
- Saiam daqui! TODOS! Sai, sai, sai agora!
Lua assustou todos. Escancarou a porta e apontou pra fora. Saíram todos em fileira. Mel fez um sinal de “me liga” e depois saiu. Lua fechou a porta.
- Não vou falar com ninguém! – avisou pra sua mãe e voltou para o quarto.
Lua chorou. Chorou em meio a visões embaçadas do rosto de Arthur junto ao seu. Misturou seus momentos com o que havia visto há pouca horas. Sentada no chão frio, tentava não ver a imagem de Arthur dizendo-lhe que a amava.
Ele não tinha o direito!
Créditos: Keel
Desculpem-me por não ter postado. Estou com uns problemas. Mas enfim, últimos capítulos da fic. Se comentarem muuuito, posto os dois últimos amanhã, e já começo a postar uma minha... Enfim, bj acaramelado. Quero comentários. Espero que gostem.
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:/ , posta ++++++
ResponderExcluirPosta +++
ResponderExcluirposta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
ResponderExcluirChorei! Maisssss
ResponderExcluir:'( posta mais logo por favor
ResponderExcluirAhhhhh pota mas a Lua tem que acreditar nele :(
ResponderExcluirEle não é totalmente inocente pq ela sabe q foi a menina q puxou mas ela esperou e ele nada de empurrar ela....só empurrou quando ela interrompeu...tenha paciência tbm...
ResponderExcluira web vai acabar con eles junto ou separadoss ???
ResponderExcluirpow ela agarrou ele e ele correspondeu o beijo. Desculpa mas seria uma sacanagem se ela aceita ele de volta. Ele não merece ela
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