Capítulo Quatorze
- LUINHA! – Arthur veio correndo até mim e me carregou. Que mico, que mico. Essa cena linda na entrada da escola. Ai meu Deus. – Sabia que eu te amo?
- Sabia. – ri e ele me pôs no chão. – ‘Tá feliz assim por quê?
- Porque convidaram o McFly pra participar do concurso musical entre colégios! Representantes da Hollywood Records estão no meio! Sabe que gravadora é essa? – seus olhos estavam brilhando e eu ri, assentindo. – E foi por sua causa Te amo, te amo, te amo! – cobriu meu rosto de selinhos. Olhei as meninas e ri de suas expressões nojentas.
- Cadê o Chay? Quero bater nele! – olhei pros lados.
- Tá lá dentro, vamos lá. – Me abraçou de lado e entramos. Mel e Sophia riam de sua reação escandalosa.
Mal chegamos e eu já estapeei Chay. Vou processá-lo por danos morais! Tá, até que não foi tão ruim né? Devia ter agradecido, mas tudo bem.
- Pra comemorar... – Arthur falou – Vamos na casa de praia dos pais do Chay esse fim de semana.
- EI! – Chay reclamou.
- Que foi? Você causou isso, agüenta! – Arthur deu de ombros.
Só me resta sorrir, ensaiar e beijar muuuuuuuuuuito. Hehehehe.
Passei as primeiras aulas num apego como Arthur. Cheirinhos e sussurros. Brincamos como fogo e graças a Deus não nos queimamos. Mel jogou um papel na minha cabeça e eu olhei pra trás com cara de má. Peguei a bolinha do chão e abri. “Se liga na Kate que ela tá te matando com os olhos! E SAI DA FRENTE QUE EU QUERO COPIAR, CACETE!” Olhei pra trás e lhe dei língua. Dei uma chegada pro lado e olhei pra Kate. Ela virou o rosto assim que viu que eu a olhava. Huum, tem caroço nesse angu.
Estava na porta da sala olhando Arthur terminar de guardar suas coisas para irmos embora e senti um empurrão. Endireitei-me rapidamente e olhei pra frente. Kate.
- Olha por onde anda! – revirei os olhos.
- Você quem está no caminho. – deu de ombros e saiu.
- O que ela disse? – Arthur chegou. Notei que ele sorria meio nervoso.
- Nada, por que? – franzi o cenho.
- Por nada. – sorriu e pegou meu braço para sairmos. O olhei.
- Sério? – revirei os olhos. Arthur assentiu. Bufei e saí. Arthur veio atrás de mim como se nada estivesse errado. Eu tenho certeza que ele está me escondendo algo. Ai que bosta. Já imagino até o que seja.
Fomos à casa de Arthur escolher as músicas que cantaríamos no concurso. Depois de tudo, acabei escolhendo uma música antiga e uma nova. Reparei que mudei muito desde o término até agora. Por que será? Estavam todos conversando e eu puxei Arthur até a cozinha.
- Ei, ei ei! – Ele me olhou – O que foi?
- Fala logo.
- Falar o que Lua? Tá doida? – Pareceu confuso e um pouco assustado.
- O que você teve com a Kate?
- Nada. O que eu teria com ela?
- Mentir é pior. – Fiz uma cara débil.
- Não to mentindo! Não tive nada com ela. Juro.
- Ok. Se você diz, eu acredito. – Sorri de lado – Espero que você não esteja mentindo.
- Você acabou de dizer que acredita...
- Tudo bem, tudo bem. – Ri – Acredito. – Lhe deu um beijo na bochecha e Arthur me abraçou. Fechei os olhos rapidamente tentando repetir para minha mente entender que ele estava falando a verdade.
- Vamos voltar. – Me levou pela mão. Mel olhou pra mim, querendo saber o que tinha acontecido. Balancei a cabeça negativamente e ela sorriu. Até agora estava tudo bem.
Dois dias depois
- Tchau mãe! – Gritei irritada. Já não bastava eu ter que ficar em casa até meus pais voltaram do trabalho, minha mãe ainda quer um relatório do lugar onde eu vou. E ainda fica berrando do chuveiro. Mas que merda. Nem o dia na praia pude aproveitar. Aposto que todos se divertiram muito bem. Mel ainda foi junto. Só a Sophia me ama.
Puxei a branquela quando ouvi a buzina. Esperava Arthur, mas vieram James e Micael.
- Ah poxa vida, cadê o Chay? – Sophia fez um bico.
- Disputando uma partida de vídeo game com o Arthur, acredita? – James riu.
- Que bosta. – revirei os olhos. – Alguém vai apanhar.
- Vou acabar com ele no Mortal Kombat, pra ele aprender. – Sophia afundou no banco e bufou.
James ligou o som e eu arregalei os olhos ao ouvir uma música dos meninos.
- Não é rádio. – Micael riu – Ainda.
- Convencido. – ri.
Uns pingos de chuva começaram a bater na janela.
- Ah não. – fiz biquinho. James riu e terminou de fechar sua janela, ligando o ar em seguida. – Saco. – deitei no colo de Sophia e fechei os olhos. Sorri quando ouvi a voz de Arthur pelo carro.
Sophia me cutucou e eu acordei.
- Chegamos.
- Nossa. – levantei de seu colo. – Que toró. – fiz uma careta. Alguém bateu na janela ao meu lado me fazendo pular de susto. Arthur. Ele abriu a porta e sorriu abertamente.
- Nem vem, to puta com você, só vou aceitar a caroninha até a porta porque não quero me molhar. – Saí do carro e Arthur me agarrou de lado, não deixando que eu saísse de perto dele. Fomos assim até a porta. Observamos Chay sair com outro guarda chuva, correndo rapidinho e com certeza prevendo a cara de mal da Sophia.
- O que eu fiz? Por que tá puta comigo? – Arthur perguntou fechando o guarda chuva e depois me olhou com carinha de neném. Levantei o rosto e saí andando.
- O Chay insistiu pra eu ficar com ele aqui. Tirei vinte pratas dele por ter me obrigado a isso. Desculpinha, poxa. – fingiu chorar e eu ri.
- Idiota. – Sorri. Arthur me roubou um selinho. Ouvimos uma conversa alta de vozes conhecidas. Sophia e Chay entrando em casa.
- Eu vou te matar!! – Sophia fechou o punho. – Literalmente. – Se jogou no sofá e pegou um dos controles. Vi a sombra de Micael – deduzi isso por ele ser o único que faltava para entrar em casa – e seu pé pronto para entrar em casa, quando tudo simplesmente apagou. Ouvi um berro da cozinha e agarrei Arthur num ato automático.
- Calma, calma. – Micael falou e eu ouvi a porta bater. Senti uma pancada no meu braço e depois fui agarrada. Alguém mirou o celular no meu rosto. – Peguei os celulares de vocês, gente. – Ordenou. Não consegui me mover.
- Luinha, Luinha. – Ouvi a voz de Mel, baixinha e perto de mim. – Não me solte.
Arthur, ouvindo tudo, mexeu no meu bolso buscando meu celular. Achou e acendeu.
- Vou buscar a lanterna. – Micael disse e subiu as escadas. Algo pingou no meu braço e eu mirei a luz do celular no mesmo. Sangue.
- Mel! Você tá sangrando.
- O quê? – Sophia e Chay disseram juntos.
- Estava cortando tomate. Cortei a mão no susto.
- E não diz nada? Sua louca. – A empurrei pro sofá e puxei o celular da mão de Arthur. – Não foi muito profundo. Espera aí. – Puxei Arthur - Vamos procurar álcool e algodão. – Guiados pela luz fraca do visor, subimos as escadas e entramos num quarto. Cada um com seu aparelho, abríamos armários.
- Lua.
- Diga. – Respondi enquanto vasculhava a gaveta.
- Preciso te contar uma coisa. - Percebi que ele parou de abrir os armários e ficou em pé, com o celular apontado pro chão. O olhei rapidamente e disse um “hum” como murmúrio. Senti o algodão e sorri internamente. – Sobre a Kate, hum. – Virei o rosto na direção dele rapidamente.
- Eu sabia. – bufei – Fala logo. Seja direto, por favor.
- Bom... Eu, bem... Nós...
- Transaram? Ok. – Puxei o algodão e apalpei o álcool. Juntei os dois e fechei a gaveta.
- Foi antes do nosso reconciliamento. – Arthur disse rapidamente.
- Sem. Problemas. – Sorri e saí. Sabia que ele estava envergonhado e se aproveitou da escuridão para que eu não visse seu rosto. Tudo bem, eu entendo. Homens são homens, não estávamos mais juntos e bom, é quase instinto masculino. Porém, odeio que mintam pra mim. Ops, Arthur, acho que você cometeu um erro.
Com a ajuda de Micael, fiz um curativo na mão da lerda da Melanie. Arthur não falou comigo hora alguma. A luz voltou pouco depois de Chay começar a contar uma história de terror.
- Poxa vida, que merda! – Chay bufou. – Só porque estava ficando bom.
- Desliga a luz, ora. – Micael disse.
- Não, não. Vamos dormir que é melhor. – Sophia sorriu.
- Ahhh, tá com medinho, tá com medinho! – Os garotos começaram a cantarolar. Arthur demorou um pouco, mas logo já estava zoando Sophia e Mel, que colocaram no meio por ter defendido a loira.
- Oi. – ouvi um sussurro atrás de mim e levei um susto.
- James. – Sorri.
- Desculpa. – sentou no chão, ao meu lado. – Tudo bem com vocês? – se referiu a Arthur, apontando para o mesmo com as sobrancelhas.
- Mais ou menos. Ele falou umas coisas meio que na hora errada pra mim. Mas não brigamos. Ainda. – bufei.
- Que coisas? – James pareceu curioso.
- Nada de mais, só que antes ele tinha mentido, dizendo outra coisa. Agora ele contou a verdade, que eu já desconfiava. Não estou chateada por ele ter feito o que fez, mas por ter mentido.
- Conversa com ele, vai que ele só ficou com medo de te contar. – deu de ombros.
- Sim, sei disso. Mas eu avisei que era melhor não mentir. – mordi minha boca.
- Quer saber? Vou tirar um som nessa bosta pra ver eles ficam quietos! – Puxou o violão e eu ri. Tocou como um mexicano e depois riu de sua bobagem, mas isso fez com que todos prestassem atenção nele. - Do ya do ya do ya love me?– cantou e olhou pra mim. Eu ri e lhe dei um tapa fraco. James riu novamente e depois cantou a música inteira. Chay e Micael o acompanharam animados. Nunca tinha ouvido James cantar, mas ele é bem afinado, e tem uma voz linda.
Passamos o resto da madrugada comendo salgadinhos de queijo, tomando Fullers 1845 (cerveja) e cantando. Quando já estávamos no ponto alto da biritagem, começamos a embolar as letras das músicas e acabamos cantando Spice Girls. James dançou like Emma Bunton e Micael imitou direitinho a voz da Victoria. Depois, Chay sacudiu a cabeça várias vezes e passou a mão pelo cabelo, até conseguir deixar o mesmo com algo semelhante ao do Paul McCartney. Depois se olhou no espelho.
- Eu sou o Paul! SOU FAMOSO PRA CARALHO! FUCK FUCK FUCK! – E em seguida se jogou no chão. Ri de sua performance. Parei ao sentir minha cabeça latejar. Porém, mesmo com a dor, tive que continuar rindo ao ver Micael aparecer na sala com uma panela na cabeça e segurando uma bandeja de prata na frente do tórax.
- Que se dane. – Apontou pra Chay – Eu sou o Iron Man. – Fez pose. – Canta minha música! – Apontou pra Arthur que começou a tocar e cantar Iron Man de Black Sabbath fazendo voz robótica no inicio. Mel também não parava de gargalhar. Sophia, a sensata, já estava dormindo há tempos, se é que conseguiu.
- Acho melhor eu ir. – Falei levantando do chão. – Hmmm, minha bunda tá doendo. – Disse e ri.
- Ah, Lulu, por quê? - James fez cara sofrida e eu sorri. – Sono. – deu um tchauzinho e saí. Me joguei em cima de Sophia ao chegar no quarto. Ela resmungou um palavrão e eu ri. Deitei na outra cama e não demorei muito para
Capítulo Quinze
Me senti sendo cutucada várias vezes. Depois de muita insistência, abri os olhos. Era Sophia.
- Menina. – bocejou – Segue a trilha. Falou rapidamente e depois virou a cara, voltando a dormir. WTF?
Sentei na cama e cocei os olhos. Os abri e dei de cara com uma trilha de grãos de arroz. Hein? Reparei um bilhete em minha cama e o peguei.
”Desculpa, a ideia era que fossem pétalas de rosa, mas não achei flor em lugar algum. Bom dia.”
Não contive o sorriso fraco ao ler. Desci da cama e fui seguindo. Balancei a cabeça rindo, ele cumpriu a trilha inteira mesmo, até nos degraus tinha arroz. Só sei que eu não vou limpar isso. Cheguei até a cozinha e encontrei nada menos que uma caixa de pizza. P-I-Z-Z-A. Ai meu Deus, só podia ser coisa daquela criatura. Havia mais um bilhete ali.
”Desculpa de novo, não sei fazer panquecas :/” .
Hahaha. Uma vez Arthur... Abri a caixa de pizza que era, ao menos, de chocolate e morangos. E, escrito com confeitos de chocolate (n/a: DISQUETE, CONFETE U-U) a palavra “SORRY” com letras de forma.
- Quebrei o recorde de desculpas hoje não é? – ouvi sua voz e fechei a caixa rapidamente com o susto. – Oi.
- Ahnn... Oi. – dei uma risadinha. Arthur sorriu e veio até mim. Segurou minha mão e me virou de frente pra ele.
- Desculpa.
- Vai passar da cota. – sorri.
- Não estou brincando. Me desculpa mesmo, eu devia ter mentido pra você, mas eu fiquei com medo. Medo do que você ao pensar de mim. Fiquei com medo de você me xingar todo e terminar comigo pra sempre depois disso e...
- Nunca faria isso, Arthur, não sou tão idiota de perder você de novo. Você tinha todo direito de fazer o quer fez, mesmo sendo ridículo. – Revirei os olhos e sorri – Mas você tinha direito, eu não poderia ficar puta com você por isso. Você só tinha que me contar antes.
- Certo, eu que fui idiota, sei que você não gosta que mintam pra você. – fez uma careta – Você é perfeita sabia? – Trocamos um abraço. – perfeita e minha. Não quero te largar nunca mais. – Me apertou.
- Ai. – ri e descansei a cabeça em seu peito.
- Eu te amo. Pra toda a vida. – beijou minha testa e voltou a me abraçar. Eu não respondi dessa vez. Só fiquei ali, de olhos fechados, sendo abraçada/apertada por ele. Era tão confortante.
- Opa, pizza pra alegrar minha ressaca! – Ouvi a voz de Chay e abri os olhos.
- Não, dude! – Arthur me soltou para tirar a fatia da mão de Chay.
- Vai passar da cota. – sorri.
- Não estou brincando. Me desculpa mesmo, eu devia ter mentido pra você, mas eu fiquei com medo. Medo do que você ao pensar de mim. Fiquei com medo de você me xingar todo e terminar comigo pra sempre depois disso e...
- Nunca faria isso, Arthur, não sou tão idiota de perder você de novo. Você tinha todo direito de fazer o quer fez, mesmo sendo ridículo. – Revirei os olhos e sorri – Mas você tinha direito, eu não poderia ficar puta com você por isso. Você só tinha que me contar antes.
- Certo, eu que fui idiota, sei que você não gosta que mintam pra você. – fez uma careta – Você é perfeita sabia? – Trocamos um abraço. – perfeita e minha. Não quero te largar nunca mais. – Me apertou.
- Ai. – ri e descansei a cabeça em seu peito.
- Eu te amo. Pra toda a vida. – beijou minha testa e voltou a me abraçar. Eu não respondi dessa vez. Só fiquei ali, de olhos fechados, sendo abraçada/apertada por ele. Era tão confortante.
- Opa, pizza pra alegrar minha ressaca! – Ouvi a voz de Chay e abri os olhos.
- Não, dude! – Arthur me soltou para tirar a fatia da mão de Chay.
Enrolamos a manhã mais um pouco e depois acordamos os outros. Como a chuva ainda não havia passado, decidimos ir embora, depois dos garotos limparem a bagunça de Arthur, claro.
Eu e Sophia entramos na casa vazia, normal. E bom, graças a Deus, não é mesmo? Porque não seria nada legal chegar de uma viagenzinha mínima com mãe reclamando. Ouvimos a introdução de Last Nite – The Strookes e Sophia puxou o seu celular da bolsa enorme (sim, levou séculos pra achar). Fez uma cara de tédio e me mostrou. “Mãe”
- Atende logo, boba. – Falei e ela assentiu, saindo da sala. Joguei minha mochila em cima do sofá e fiquei largada ali mesmo. Sorri ao lembrar da minha surpresa da manhã. Queria ter ficado mais tempo abraçando Arthur e me senti vazia quando fomos interrompidos. Suspirei. Era estranho, eu precisava tê-lo por perto e odiava isso. Sim, eu o amo, mas é muito ruim ter seu coração nas mãos de alguém. Arthur me desmoronou e está reconstruindo, e além disso, está me costurando à ele, sem dó. Não consigo pensar nele e não sorrir. Não consigo olhar pra ele e não sorrir. Fiquei perdida no tempo até Sophia voltar para a sala, fungando.
- Brigaram? – fiz uma cara de pena e ela negou.
- Acho que não foi uma briga, foi uma discussão, e bom, no final ficamos que nem loucas chorando no telefone. – sorriu – Ela me pediu pra voltar pra casa.
- Que bom Soph! – Sorri – Você vai me deixar em paz! – Berrei e depois caímos na risada. – Sabe que te amo, não é?
- Sim eu sei! – berrou e se jogou em cima de mim. Começamos uma guerra de cócegas que foi interrompida por uma Mel do lado de fora.
Passamos a tarde tagarelando. E em nenhum momento deixei de lembrar de Arthur.
Acordei com um corpo em cima de mim e não tive piedade de empurrá-lo.
- AI, SUA CUZONA! – Mel berrou e eu gargalhei. Sophia bufou pelo barulho.
- Deus, nem dá pra dormir! Mel acho que você quebrou meu braço. – Sacudiu o braço na cara da morena que estava sentada no chão.
- Que horas são? – perguntei. As duas deram de ombros e eu revirei os olhos. Procurei o celular. – Cruzes, quase uma da tarde! Fomos dormir quando?
- Quaaaaaaatro da manhã. – Mel riu.
- Meu Deus! – gargalhei. – Olha, tem chamada perdida. ”Chay môlindo ? Isso não é meu! – Joguei o celular em cima de Sophia e ela me deu língua.
Eu e Mel ficamos na cama conversando/dormindo enquanto Sophia ligava pro insuportável.
- Vaaaaamos pra house do Arthur. – Sophia chegou falando alto. Automaticamente estranhei.
- Porque Arthur não me ligou? – fiz uma careta e Sophia deu de ombros. – Leva suas coisas, porque você e os meninos vão ensaiar pro concurso.
- Ah, andar até a casa do Arthur é foda, viu. – Mel bufou. – Esse concurso é que mês?
- Esse? – Sophia riu. Eu pulei da cama.
- ESSE? – a olhei, Sophia assentiu assustada.
- É semana que vem, sua louca, você não sabia? Não sabe ir no site não?
- Ai, meu Deus! Vamos logo!
- Eu não quero andar! – Mel reclamou.
- Anda Melanie! – eu e Sophia falamos juntas e ela se levantou, resmungando um ‘insuportáveis’
- OLÁ, SENHORITASSS! – Chay abriu a porta rebolando.
- ÁGUA!!!!! – Mel saiu correndo e eu ri fraco e abracei Chay.
- Cadê o Aguiar? – perguntei, em meio ao abraço.
- Estúdio.
- Valeu. – beijei sua bochecha e fui atrás do meu macho. Subi as escadas e abri a porta do estúdio. Arthur estava arrumando algo no amplificador.
- Oi. – sorri.
- Coisa linda!. – Me olhou e sorriu. Não saiu do lugar. Me pus a ir até ele.
- Porque não me ligou?
- Ia ligar, mas Chay já tinha ligado pra Sophia. – sorriu. – Quer me ajudar? – assenti.
Consertamos o amplificador e eu afinei o violão. Os outros chegaram.
- E ai, casal? – Micael sorriu.
- Lua, meu bem. – James veio até mim e me abraçou. Sorri pra ele e depois me virei pra Arthur.
- Vão cantar o que na primeira fase? – perguntei.
- Acho que vamos fazer um cover dos Beatles. – Chay respondeu – Cantar uma música nossa pode ficar fail.
- Nossa. – ri baixinho – Estava pensando em tocar Catch Me. – Arthur me olhou automaticamente e sorriu aberto. – É minha.
- Se você se sente confiante p... – Chay começou.
- Vamos ajudar você. – Arthur disse e nos encaramos. Sorrimos juntos. Eu o amo, ponto final.
- Toquem, eu quero ouvir. – Chay bateu palminhas. Olhei Arthur e assenti. Foi fácil cantar ali, com meus amigos batendo palmas e minhas amigas fazendo um backing vocal. Eu até ri no meio da música.
- Lu, você é tão linda cantando. - Micael falou. – Muito sexy. – fez cara maliciosa e caímos na risada.
- Ela linda de qualquer jeito. – Arthur me abraçou. – Morrendo de medo de perder com você competindo.
- Bobão! – Ri e devolvi o abraço.
- Que melação cara! Se casem! – Chay fez cara de nojo.
- Olha quem fala! Chay, o môlindo! – Falei e ri alto com Mel. Sophia fez bico e Chay mordeu o mesmo.
- Que nojo de vocês! – Mel disse. Micael concordou abertamente.
- Suas bichas.
- Ei! Bichas não! Seu gay de uma figa! – Arthur pegou uma baqueta (n/a: acho essa palavra muito estranha) e jogou em Micael.
- Como assim, cara? – James começou a rir. Os meninos começaram uma guerra de baquetas/garrafas de água e nós, garotas, nos escondemos atrás do sofá.
- Eita porra! – Micael gargalhou quando acertou Chay – Seu branquelo, ficou vermelho. – Nós espiamos e rimos de Chay, apenas Sophia ficou com pena. Que belos amigos eu tenho.
Heeey Gente, fiquei feliz pelos comentários da minha fic de capítulo único *o*, cara, vocês são linas demais... Enfim, são dois capítulo de fix a heart. Lembrem: Essa fic ta na reta final #chora. Quero muitos e muitos e muuuitos comentários


ahhhhhh não quero q acabe kkkkkk lindo essa capitulo >.<
ResponderExcluiraaaaaaaaaaaaaaaaaaaa n vei ja vai acabar q pena ): + o capitulo foi d+++++++++++++++++ posta +++++
ResponderExcluirah não tah tão boa =)
ResponderExcluirPosta +++++
ResponderExcluirai mds, já tá acabando :') xoremos
ResponderExcluirBubu :(..... ++
ResponderExcluir