Capitulo 11
Pov Chay
Enquanto Micael tagarelava com Arthur no telefone, eu
pensava em Sophia. Ela é tão doce e bonita. Acho que é
uma das melhores pessoas que eu já conheci. Quem
sabe eu possa conhecê-la melhor? Hm... Acho que já
sei o que fazer. Peguei meu celular e liguei para ela.
Ligação On
- Alô?! – Sua voz parecia desesperada.
- Soph? Você está bem?
- Estou, sim sim!. – Ouvi sua respiração – Oi Chay,
como vai? – Pareceu mais calma.
- Bem, muito bem. É... – Fiquei tentando achar as
palavras.
- Chay. – Ela deu uma risadinha – Por favor, fala logo.
- Desculpa. – ri – Então, quero saber se você não quer
sair comigo algum dia... Foi bem legal da outra vez,
mas dessa vez, só nós dois. – Fiz uma careta.
- Nossa, dispensando os amigos. – Ela disse. E pelo
tom da sua voz, consegui imaginar uma Sophia de
bochechas coradas. – Tudo bem.
- Certo. Acho que amanhã é um bom dia não é? A Lua
tá meio mal, acho legal você ir falar com ela, quando o
Arthur voltar pra casa, o que eu acho que vai demorar,
mas de qualquer forma. O que você acha de amanhã às
seis?
- Certo, combinado.
- Tudo bem, até amanhã. Beijo. – Desliguei.
Ligação Off
É. Deu certo.
- Temos um problema. – Micael apareceu na sala.
Pov Lua
Estava com nojo do meu corpo, me sentia suja. A
primeira coisa que fiz foi tomar um banho frio. Minha
mãe me forçou a comer e me mandou descansar antes
de sair novamente. Como se eu conseguisse dormir.
Aos fechar os olhos, cenas horríveis me atormentavam.
Cenas reais ou criadas por minha imaginação.
Arthur chegar foi maravilhoso. Confesso, estava com
medo do que ele diria. E ele me disse umas coisas
que... Nossa, eu quase viro manteiga derretida ali
mesmo. Mas eu consegui não chorar. Muitos irão me
julgar pelo que eu fiz – como a Mel – mas meu coração
pediu por ele. Eu tinha que fazer isso. Todo mundo
merece uma segunda chance. Apesar de Arthur ter me
ferrado bastante, ele também é humano, não é? Eu o
amo e ele praticamente se declarou pra mim quando
disse aquelas coisas, eu não conseguiria dispensá-lo.
Então eu me recordei de Pedro, e isso me levou ao
McFly. O que eles iriam fazer agora? Meu Deus, eles
estavam perdidos.
- Lua, precisamos achar outro baterista, e rápido. O
Baile de Inverno é daqui a um mês e não podemos nos
inscrever sem a banda completa. - levantou
- Calma, vocês vão resolver, mas por favor, deixa isso
pra amanhã? Eu não devia ter dito isso, desculpa.
Amanhã eu vou ajudar você a resolver, podemos fazer
testes o que acha? – sugeri – Mas agora não. Quem
precisa de você sou eu. – O olhei. Arthur voltou a olhar
pra mim – Por favor. Fica comigo agora. Prometo que
ajudo você. – Arthur sorriu e se sentou na minha cama.
Arthur tocou meu rosto e selou nossos lábios.
- Eu não vou mais deixar você. – Alisou minha
bochecha e eu fechei os olhos sorrindo.
- Obrigada. – Sorri.
- Então... – Arthur segurou minhas mãos – O que será
que tem naquele caderno ali em cima todo decorado e
que chamou minha atenção? – Arqueou as sobrancelhas.
- Que cader... NÃO! – me soltei e levantei. Corri para a
frente da cômoda pegando o caderno e apertando
contra o peito. Ele não podia ver aquilo.
- Deixa eu ver. Por favor. – Fez um biquinho e eu
neguei rapidamente. – Você me mandou parar de me
preocupar, não foi? Então, deixe eu me distrair vendo o
que tem ai.
- Arthur, não. – fiz uma cara piedosa e ele riu. Revirei
os olhos e joguei o caderno em cima dele. –
Insuportável. – Arthur me deu língua e eu devolvi. Me
tranquei no banheiro. Eu não iria presenciar aquilo.
Arthur lendo as minhas músicas. Que perigo. QUE
PERIGO!. Oh. Meu. Deus. É quase tudo sobre ele e.
.. Agora já foi. Só saio daqui amanhã ou se ele
arrombar
a porta, e eu sei que ele não é louco de fazer isso,
então, só amanhã.
Tentava ouvir algo vindo de Arthur, mas só ouvia
risadinhas. Sério? Ele está rindo? Eu vou enchê-lo de
porrada!
Continuei ouvindo. Algum a coisa caiu no chão. Se ele
quebrar algo meu eu o mato.
- Não foi nada! – Arthur gritou e eu revirei os olhos.
Instantes depois eu escutei uma nota tirada de um
violão. O que diabos ele está fazendo? Sem contar que
ele está com meu violão
- Before I fall. – ouvi a voz de Arthur - que por sinal não
combina com o tom da música – junto ao toque do
violão. Ele parou de tocar e instantes depois
recomeçou. - Before I fall, too fast
.
Arregalei os olhos. Ele não estava fazendo isso. Abri a
porta rapidamente.
- Pare. – disse. Arthur se assustou. – Desculpa. – ri
baixo e corei. – O que está fazendo? Pare. – tratei de
tirar o violão das suas mãos.
- O que é que tem?
- Arthur, você está criando uma melodia pra minha
música e... – Comecei com uma voz reclamona mas
Arthur me olhou com um sorriso. – Awn. – fiz uma cara
fofa. – Está fazendo uma melodia pra mim. – Pisquei
rapidamente numa tentativa de ser fofa. Minha
expressão endureceu quando lembrei de qual música se
tratava. – Não leia mais essa musica. – puxei o
caderno de seu colo.
- Por que? É tão fofinha. – Arthur imitou aquilo que eu
fiz instantes atrás, piscou rapidamente e depois riu.
- Para de me zoar, que droga.
- Estou brincando, deixa de ser bobinha. É uma letra
linda. Quando escreveu? - me olhou. O encarei por uns
instantes e desviei o olhar.
Arthur sorriu e eu não precisei falar mais nada. Senti
braços me envolvendo e meus lábios serem tomados
. Arthur me beijou tão calmamente. Ele foi carinhoso e
ele nunca havia me beijado dessa forma.
Sinceramente, foi muito melhor que todos os outros
beijos.
Nos separamos e eu sorri. Arthur se afastou de mim
para deitar em minha cama. Chamou-me para deitar ao
seu lado e eu o obedeci. Deixei que me abraçasse de
lado e voltei a deitar em seu peito. Eu sorri. Não queria
sair dali. Estava com sono e com Arthur me sentia
protegida
.
Quando ele começou a cantar I Wanna Hold You
baixinho, eu fechei os olhos e sorri fraco. Me ajeitei um
pouco mais, ficando mais confortável e me deixei
dormir ali, nos braços de Arthur, que agora é meu
novamente.
Eu e Mel estávamos tendo trabalho. Esses molengas e
gays, nem pra fazer um cartaz servem.
Eu, anta, tinha que ter a ideia de fazer um cartaz para
procurar um baterista. Eu devia saber que eles não
ajudariam. ‘Estou afinando o violão’ ‘Estou fazendo
sanduiches’. Mariquinhas. O Chay resolveu tomar
vergonha na cara e convidar a Sophia pra sair e
também não ajudaram em nada. Que vida
.
- E ai, como está ficando? – Arthur resolveu aparecer na
sala com uma cerveja na mão
.
- Ficaria melhor se dois babacas fizessem alguma coisa.
– Mel disse.
- E precisa? Vocês são duas gênias. – Ele disse. Mel
pegou o cartaz e mostrou a Arthur. Ele fez uma careta.
– Isso não está muito rosa não?
- É o preço que vocês vão pagar. – sorri cínica pra
Arthur. Ele fez uma cara feia e Mel riu tomando a
cerveja de sua mão.
- Eu falei que nós devíamos ajudar Arthur, falei. –
Micael chegou na sala
.
- Seu mentiroso! – Arthur se defendeu. – Eu quem disse
isso.
- Ridículos. – Mel revirou os olhos. – Ninguém disse
nada, vocês só fugiram daqui pra não trabalhar.
- Que mundo cruel, estou sendo acusado injustamente.
– Arthur fez um drama teatral. Eu ri e belisquei sua
bunda. Arthur deu um pulinho e passou a mão no lugar
em que eu belisquei fazendo um bico. Nós três caímos
na gargalhada e Arthur deu beliscões leves em minha
coxa. Ai dele se beliscasse forte.
- Por favor não se beijem, por favor não se beijem. –
Mel começou a repetir quando Arthur se jogou em
cima de mim
- Só porque você não quer. – Arthur disse e selou meus
lábios. Não deixei que continuasse. Separei nossos
rostos e Arthur fez uma cara frustrada. Mel lhe deu
língua. Meu telefone tocou. Sophia. Por que diabos ela
estava me ligando?
Deixei Mel e Arthur brigando feito crianças e fui atender
em outro lugar.
Ligação On
- Alô?
- Lua me ajude. – a ouvi dizer desesperada
.
- Nossa, com o que? Aconteceu alguma coisa? – Ai.
Meu. Deus
.
- Chay. Estamos ficando íntimos! – Ela disse. HÃN?
Gargalhei alto. – Do que você está rindo?
- Sophia, pelo amor de Deus, e daí?
.
- E DAÍ? – Ela gritou em meu ouvido. – Isso é péssimo
, daqui a pouco ele vai querer me levar pra casa e eu
não vou agüentar ficar no carro com ele de novo, na
ida foi normal, mas na volta ele vai querer conversar
sobre tudo e eu não vou conseguir responder. E se ele
quiser sair comigo de novo? Estou desesperada. Estou
me olhando no espelho, ele deve estar rindo da minha
cara, eu estou muito ridícula hoje, não fiz as unhas e
nem as sobrancelhas. Me ajuda. – Ela disse tudo de
vez.
- Deixa de ser louca Sophia! Você tá linda
.
- Você não está me vendo. – ela fez uma voz tediosa.
Nossa.
- Certo. Não era o que você queria? Sair com ele
, namorar, casar ter filhos, dois cachorrinhos e ser feliz
pra sempre? – revirei os olhos
.
- Não seja ridícula, sou alérgica a cachorros. – SANTO
CRISTO! Eu vou fingir que não ouvi isso. – Estou
nervoooooooooosa.
- Ai garota, vai lá e seja você mesma, eu hein.
- Que bela amiga, muito boa mesmo
.
- Sophia relaxe, sai do buraco em que você está
escondida e volte pra mesa, deixa rolar, deixa de ser
maluca, vocês são tão perfeitos um pro outros, dois
retardados mentais. – posso jurar que ela não está
com uma cara legal – Volta pra lá e seja feliz
.
- Tá tá tá, já estou trancada aqui faz meia hora, deve
ter uma bela de uma fila pro banheiro. – ela disse.
Imagina o que o Chay vai pensar disso? Ignorarei.
- Sophia, por favor. Tchau.
- Tchau. – ela desligou.
Ligação Of
Meu Deus, um dia a Sophia me enlouquece.
- Quem vai namorar, casar, ter filhos, dois cachorrinhos
e ser feliz pra sempre? – Eu, que ainda ria de Sophia,
ouvi uma voz masculina e olhei pra trás, Thur. – Nós
dois? – Ele fez uma cara fofa e eu me derreti
.
- Talvez. – Fiz uma cara pensativa e Arthur me puxou
- Espero que sim. – Estávamos perto, prestes a nos
beijar, quando a mala da Melanie apareceu na droga da
varanda.
- NÃO SE BEIJEM! – Deu um berrinho e nos separou
.
- Arg, Mel. – lhe empurrei. – Sua ridícula, não atrapalhe
o meu momento amoroso.
- Nhé nhé nhé. – gesticulou.
Arthur riu e me abraçou por trás distribuindo beijos por
minha nuca. Arthur estava tão fofo. Carinhoso e
... AWN ! [n/a: ele é fofo, e meu u_u]. Era irresistível.
Mel estava me enchendo o saco, dizendo que ia ficar o
tempo todo de vela
.
- Quem manda ser uma pega ninguém? – a encarei.
Micael riu alto e meu fez uma cara feia pra mim.
- Não pego porque não quero. Todos me desejam. –
Ela
beijou o ombro e eu revirei os olhos.
- Ridicula
.
- Nojenta. – ela retrucou
.
- Parem as duas, que coisa feia! – Micael disse. - Deixa
esses dois Mel, é muito tempo separado, agora vão ficar
de chamego.
- Por favor, podemos voltar ao trabalho? – perguntei
. Me olharam quietos. – Obrigada. – sorri falsamente e
depois revirei os olhos. Arthur me roubou um selinho –
o que vez Mel fazer uma careta – e depois sentou ao
meu lado.
Deitar e dormir, ah, que delícia, depois de ficar dois
séculos conversando com Mel, eu vou poder dormir
.
Afundei a cabeça no travesseiro e instantes depois meu
telefone tocou. Que bosta
.
Era uma mensagem, de Sophia. Ah, Sophia, eu vou te
matar.
“Abre a porta pra mim por favor?”
Mas hein? São quase uma hora da manhã! O que
diabos ela queria comigo? Senhor, Sophia está na rua
sozinha e são quase uma hora da manhã!
Dei um pulo da cama e sai do quarto rapidamente.
Estava tudo escuro. Por favor espíritos malignos, não
me peguem. Desci as escadas correndo
- Oi. – Sophia sorriu. OI? O-I? A encarei com um olhar
mortal e a mesma entrou rapidinho em minha casa.
Nós duas subimos as escadas no breu [n/a: cadê a
inteligência pra ligar a luz?] e entramos no meu quarto.
Nesse caminho, Sophia se bateu numas cinqüenta
coisas. Acendi a luz do cômodo e pisquei varias vezes
pra me acostumar com a claridade.
- Explique-se. – eu disse sentando em minha casa
- Certo, vamos do início. Depois que eu desliguei o
telefone e voltei pra mesa, nós dois voltamos a
conversar e tals, ela foi fofo de pagar a conta, mesmo
eu sendo contra, e depois saímos de novo, fomos pro
parque, tomamos sorvete e ficamos lá até umas dez
horas, ele não tentou nada e eu já estava ficando
frustrada, mas como você mandou, eu deixei rolar. Ele
me levou pra casa e ficamos conversando na minha
porta. Do nada ele começou a dizer coisas estranhas e
me beijou. – ela soltou tudo de vez e respirou. – Foi
incrível, até começar a saga da desgraça. Minha mãe
me gritou, mandou o Chay ir embora, nós duas
brigamos feio e ai sai puta de casa, peguei um taxi e
vim pra cá.
- Cacete! – a olhei assustada. - Por que sua mãe fez
isso?
- Ela acha que eu tenho que ser uma santa nerd pra
sempre. – Sophia resumiu a definição de sua mãe. – O
Chay deve ter ficado, sei lá, assustado e com uma
péssima imagem de mim. Eu vou desistir disso
- Calma Soph. Não tome decisões, você nem falou com
ele, sua louca. Amanhã vocês conversam, e não brigue
mais com sua mãe, conversa com ela. Ela nãopode
pensar assim pra sempre. É só esperar.
- Você está me aconselhando ou me dispensando? –
Sophia fez uma cara afetada.
- Os dois. – ri – Você me acordou sua monga.
- Ah, tem mais uma coisa...
- O que? – a olhei.
- Posso dormir aqui hoje? – piscou os olhinhos azuis
dela pra mim. Fiz uma bela cara de tédio e Sophia deu
uma risadinha.
Nem precisa dizer que eu acordei com sono, precisa?
Certo, eu acordei com... Ok, não.
Sophia. Não Me. Deixou. Dormir. AAAARGH!
Acordar foi um saco, ainda por cima estava chovendo e
isso me deu uma preguiça lerda. Mas a Sophia como
sempre tem quer ser uma mala
.
- Vamos logo, sua preguiçosa. – Ela me sacudiu. Ela já
estava prontinha, com a calça que estava usando
ontem
minhas roupas, hm, perigoso. – Olha só, eu tenho
água aqui, acho melhor você levantar. – Sophia disse.
Levantei a cabeça rapidamente. – A propósito, eu
assustei sua mãe – sorriu meigamente e eu ri
imaginando minha mãe dando de cara com Sophia,
sendo que ela não fazia ideia de que ela estava aqui
. A velha deve ter tido um pequeno infarto. Certo ela
não é tão velha assim
.
Um ser pulou pra dentro do meu quarto fazendo Sophia
pular de susto e derrubar um pouco da água em mim.
Eu dei um berrinho e a olhei furiosa.
- Oiiiiiii! – Mel disse animada. – Sophia o que faz aqui?
- Estou bem sim Mel! – Sophia sorriu – Mentira, não
estou, mas não importa. Vim fazer companhia à Lua,
sou legal. Sabe como é, essa encalhada que sofre pelos
cantos precisa de uma amiga né?
- EI! – Sentei na cama rapidamente – Eu estou aqui.
Encalhada é você. Sua mula. – Joguei um travesseiro
em Sophia e levantei ainda meio grogue. A água havia
me acordado, mas não fez tanto efeito.
- Bom dia Lua. – Mel disse imitando um zumbi. Lhe
mostrei o dedo do meio e Mel fez uma cara assustada.
– Seu lindo humor matinal. Ui.
Deixei as duas malas conversando sobre a próxima
viagem que vão fazer [n/a: sóqn], peguei minha roupa
e entrei no banheiro. Saí do banheiro prendendo o
cabelo de qualquer jeito.
- Vamos logo. – puxei a mochila e joguei os livros
dentro dela. – Os maricas vão levar os cartazes certo?
– Mel assentiu – Espero que não esqueçam.
Descemos. Não vi meus pais então berrei um tchau e
nós saímos. Fomos andando, mas estavam conversando
tanto que chegamos rapidinho
.
Assim que entramos no corredor, vimos nossos
moleques tagarelando. Eu sorri de canto
.
- Ai que lindinha. – Mel perturbou. Lhe empurrei pelos
ombros. Eles devem ter escutados, pois se viraram.
Arthur sorriu pra mim, Chay olhou pra Sophia com uma
carinha fofa e Micael continuava com sua cara de
babaca de sempre.
Chegamos perto deles e eu não tive tempo nem de
dizer ‘oi’, Arthur me puxou pela cintura e me cobriu de
selinhos.
- Own que amor. – Micael colocou as mãos no queixo e
fez uma cara fofa. Algumas meninas passaram por ali e
pararam , SIM, ELAS PARARAM, pra me olhar da
cabeça aos pés. Eu, que por minha vez estava sendo
abraçada por trás por Arthur, olhei para as mesmas
com desdém.
- Perderam alguma coisa aqui? – Mel perguntou. – Não?
Então tchau queridas. - fez sinal pra elas saíram.
Olharam pra Mel e empinaram o nariz que
provavelmente é plastificado, saindo logo depois.
- Huum, vamos ser alvo de fofoca. – comentei e ri.
- Quem liga? – Arthur disse e eu sorri
.
- Onde estão os cartazes? – Mel perguntou.
- Colados na parede. – Micael disse e eu me senti
aliviada, estava com uma puta de uma preguiça pra
colar cartaz pelo colégio. Fora de cogitação
.
-Pelo menos servem pra alguma coisa. – Mel revirou os
olhos. Sophia havia ficado calada o tempo todo, assim
como Chay.
B-i-z-a-r-r-o!
Pov Arthur
Estávamos ali naquela sala há horas e ainda não
havíamos achado ninguém que substituísse Pedro. As
garotas estavam nos ajudando, mas elas saíram da
sala reclamando do tédio.
Queria ter feito o mesmo. Será possível que ninguém
toque bem nessa merda de colégio? Por favor, que
ainda não falte muito.
- ENCONTRAMOS A SOLUÇÃO! – Lua gritou entrando
na sala. O garoto meio baixinho
tocar para olhar pra ela, assim como eu e os meninos
. – Tcha ran! – Deu espaço para o mariquinha do James
entrar. Cadê a solução que eu não vi?
- Sim... – Micael fez sinal para ela falar mais alguma
coisa.
- Ele toca! Du-uh – Lua revirou os olhos. – Sai daí meu
filho. – disse ao menino. Coitado.
- Vai com Deus! – Chay falou quando o sarnento saiu
da sala.
- Enfim. – Lua deu uma risadinha – Toca lá vai, toca. –
Lua mordeu o lábio inferior empurrando James para a
bateria. Animada demais pro meu gosto.
O pau mandado fez o que ela mandou e começou a
tocar. Até que não era tão ruim. Mas está fora de
cogitação, prefiro esperar mais duas horas pra achar
alguém que colocar esse ser que dá em cima da minha
namorada na minha banda. Não.
Olhei Chay e Micael e eles pareciam curtir. Não, por
favor. Virei-me pra olhar Lua. Ela sorria balançando a
cabeça. Não Lua.
Não faça isso.
Créditos: Keel
Aí gente... Curtam o capítulo e comeeeentem bastante :D
Adoreiiii!!!!!!!! de mais....parabéns.......
ResponderExcluirperfeito >.<
ResponderExcluir+++++++++++++++++
ResponderExcluirperfect ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
ResponderExcluirMais!
ResponderExcluirhttps://m.facebook.com/profile.php?id=498810826833141&refid=5 podem curtir?! vagas para cdc
ResponderExcluir++++++++
ResponderExcluirPosta ++++++
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