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sexta-feira, 12 de julho de 2013

11 Capítulo - Fix a Heart


Capitulo 11

Pov Chay


Enquanto Micael tagarelava com Arthur no telefone, eu 


pensava em Sophia. Ela é tão doce e bonita. Acho que é

  uma das melhores pessoas que eu já conheci. Quem 

sabe eu possa conhecê-la melhor? Hm... Acho que já 

sei o que fazer. Peguei meu celular e liguei para ela.

Ligação On

- Alô?! – Sua voz parecia desesperada.


- Soph? Você está bem?


- Estou, sim sim!. – Ouvi sua respiração – Oi Chay

como vai? – Pareceu mais calma.

- Bem, muito bem. É... – Fiquei tentando achar as 

palavras.

- Chay. – Ela deu uma risadinha – Por favor, fala logo.


- Desculpa. – ri – Então, quero saber se você não quer 

sair comigo algum dia... Foi bem legal da outra vez, 

mas dessa vez, só nós dois. – Fiz uma careta.

- Nossa, dispensando os amigos. – Ela disse. E pelo 


tom da sua voz, consegui imaginar uma Sophia de

 bochechas coradas. – Tudo bem.

- Certo. Acho que amanhã é um bom dia não é? A Lua 

tá meio mal, acho legal você ir falar com ela, quando o 

Arthur voltar pra casa, o que eu acho que vai demorar, 

mas de qualquer forma. O que você acha de amanhã às

 seis?

- Certo, combinado. 


- Tudo bem, até amanhã. Beijo. – Desliguei.

Ligação Off

É. Deu certo.


- Temos um problema. – Micael apareceu na sala.


Pov Lua


Estava com nojo do meu corpo, me sentia suja. A 


primeira coisa que fiz foi tomar um banho frio. Minha

 mãe me forçou a comer e me mandou descansar antes

 de sair novamente. Como se eu conseguisse dormir. 

Aos fechar os olhos, cenas horríveis me atormentavam. 

Cenas reais ou criadas por minha imaginação.


Arthur chegar foi maravilhoso. Confesso, estava com 

medo do que ele diria. E ele me disse umas coisas 

que... Nossa, eu quase viro manteiga derretida ali 

mesmo. Mas eu consegui não chorar. Muitos irão me 

julgar pelo que eu fiz – como a Mel – mas meu coração 

pediu por ele. Eu tinha que fazer isso. Todo mundo 

merece uma segunda chance. Apesar de Arthur ter me 

ferrado bastante, ele também é humano, não é? Eu o 

amo e ele praticamente se declarou pra mim quando 

disse aquelas coisas, eu não conseguiria dispensá-lo. 

Então eu me recordei de Pedro, e isso me levou ao 

McFly. O que eles iriam fazer agora? Meu Deus, eles 

estavam perdidos.

- Lua, precisamos achar outro baterista, e rápido. O


 Baile de Inverno é daqui a um mês e não podemos nos

 inscrever sem a banda completa. - levantou

- Calma, vocês vão resolver, mas por favor, deixa isso 


pra amanhã? Eu não devia ter dito isso, desculpa. 

Amanhã eu vou ajudar você a resolver, podemos fazer

 testes o que acha? – sugeri – Mas agora não. Quem 

precisa de você sou eu. – O olhei. Arthur voltou a olhar 

pra mim – Por favor. Fica comigo agora. Prometo que 

ajudo você. – Arthur sorriu e se sentou na minha cama.

 Arthur tocou meu rosto e selou nossos lábios.

- Eu não vou mais deixar você. – Alisou minha 

bochecha e eu fechei os olhos sorrindo. 

- Obrigada. – Sorri.

- Então... – Arthur segurou minhas mãos – O que será 


que tem naquele caderno ali em cima todo decorado e

 que chamou minha atenção? – Arqueou as sobrancelhas.

- Que cader... NÃO! – me soltei e levantei. Corri para a

 frente da cômoda pegando o caderno e apertando 

contra o peito. Ele não podia ver aquilo.

- Deixa eu ver. Por favor. – Fez um biquinho e eu 


neguei rapidamente. – Você me mandou parar de me

 preocupar, não foi? Então, deixe eu me distrair vendo o

 que tem ai.

- Arthur, não. – fiz uma cara piedosa e ele riu. Revirei 


os olhos e joguei o caderno em cima dele. – 

Insuportável. – Arthur me deu língua e eu devolvi. Me

 tranquei no banheiro. Eu não iria presenciar aquilo. 

Arthur lendo as minhas músicas. Que perigo. QUE

 PERIGO!. Oh. Meu. Deus. É quase tudo sobre ele e.

.. Agora já foi. Só saio daqui amanhã ou se ele

arrombar 

a porta, e eu sei que ele não é louco de fazer isso,

 então, só amanhã.

Tentava ouvir algo vindo de Arthur, mas só ouvia

 risadinhas. Sério? Ele está rindo? Eu vou enchê-lo de

 porrada!

Continuei ouvindo. Algum 
a coisa caiu no chão. Se ele

 quebrar algo meu eu o mato.

- Não foi nada! – Arthur gritou e eu revirei os olhos.

 Instantes depois eu escutei uma nota tirada de um

 violão. O que diabos ele está fazendo? Sem contar que

 ele está com meu violão sem permissão .


- Before I fall. – ouvi a voz de Arthur - que por sinal não


 combina com o tom da música – junto ao toque do 

violão. Ele parou de tocar e instantes depois 

recomeçou. - Before I fall, too fast
. 
Arregalei os olhos. Ele não estava fazendo isso. Abri a 

porta rapidamente.

- Pare. – disse. Arthur se assustou. – Desculpa. – ri 


baixo e corei. – O que está fazendo? Pare. – tratei de 

tirar o violão das suas mãos.

- O que é que tem? 


- Arthur, você está criando uma melodia pra minha

 música e... – Comecei com uma voz reclamona mas

 Arthur me olhou com um sorriso. – Awn. – fiz uma cara

fofa. – Está fazendo uma melodia pra mim. – Pisquei 

rapidamente numa tentativa de ser fofa. Minha 

expressão endureceu quando lembrei de qual música se

 tratava. – Não leia mais essa musica. – puxei o 

caderno de seu colo.

- Por que? É tão fofinha. – Arthur imitou aquilo que eu 


fiz instantes atrás, piscou rapidamente e depois riu. 
 
- Para de me zoar, que droga.

 
- Estou brincando, deixa de ser bobinha. É uma letra


 linda. Quando escreveu? - me olhou. O encarei por uns

 instantes e desviei o olhar. 

Arthur sorriu e eu não precisei falar mais nada. Senti

 braços me envolvendo e meus lábios serem tomados

. Arthur me beijou tão calmamente. Ele foi carinhoso e

 ele nunca havia me beijado dessa forma. 

Sinceramente, foi muito melhor que todos os outros

 beijos.


Nos separamos e eu sorri. Arthur se afastou de mim 


para deitar em minha cama. Chamou-me para deitar ao

 seu lado e eu o obedeci. Deixei que me abraçasse de

 lado e voltei a deitar em seu peito. Eu sorri. Não queria

 sair dali. Estava com sono e com Arthur me sentia

 protegida


Quando ele começou a cantar I Wanna Hold You


 baixinho, eu fechei os olhos e sorri fraco. Me ajeitei um

 pouco mais, ficando mais confortável e me deixei

 dormir ali, nos braços de Arthur, que agora é meu

 novamente.

***

Eu e Mel estávamos tendo trabalho. Esses molengas e


 gays, nem pra fazer um cartaz servem.

Eu, anta, tinha que ter a ideia de fazer um cartaz para 


procurar um baterista. Eu devia saber que eles não 

ajudariam. ‘Estou afinando o violão’ ‘Estou fazendo

 sanduiches’. Mariquinhas. O Chay resolveu tomar 

vergonha na cara e convidar a Sophia pra sair e

 também não ajudaram em nada. Que vida
.
- E ai, como está ficando? – Arthur resolveu aparecer na


 sala com uma cerveja na mão
.
- Ficaria melhor se dois babacas fizessem alguma coisa.


 – Mel disse.

- E precisa? Vocês são duas gênias. – Ele disse. Mel


 pegou o cartaz e mostrou a Arthur. Ele fez uma careta.

 – Isso não está muito rosa não?

- É o preço que vocês vão pagar. – sorri cínica pra


 Arthur. Ele fez uma cara feia e Mel riu tomando a

cerveja de sua mão.

- Eu falei que nós d
evíamos ajudar Arthur, falei. – 

Micael chegou na sala
.
- Seu mentiroso! – Arthur se defendeu. – Eu quem disse

 isso. 

- Ridículos. – Mel revirou os olhos. – Ninguém disse 


nada, vocês só fugiram daqui pra não trabalhar.

- Que mundo cruel, estou sendo acusado injustamente.


 – Arthur fez um drama teatral. Eu ri e belisquei sua 

bunda. Arthur deu um pulinho e passou a mão no lugar

 em que eu belisquei fazendo um bico. Nós três caímos

 na gargalhada e Arthur deu beliscões leves em minha

 coxa. Ai dele se beliscasse forte.


- Por favor não se beijem, por favor não se beijem. –


 Mel começou a repetir quando Arthur se jogou em 

cima de mim e quase rasgou o cartaz.

- Só porque você não quer. – Arthur disse e selou meus

 lábios. Não deixei que continuasse. Separei nossos

 rostos e Arthur fez uma cara frustrada. Mel lhe deu

 língua. Meu telefone tocou. Sophia. Por que diabos ela

 estava me ligando?

Deixei Mel e Arthur brigando feito crianças e fui atender


 em outro lugar.

Ligação On

- Alô?


- Lua me ajude. – a ouvi dizer desesperada

.
- Nossa, com o que? Aconteceu alguma coisa? – Ai.


 Meu. Deus
.
- Chay. Estamos ficando íntimos! – Ela disse. HÃN?


 Gargalhei alto. – Do que você está rindo?

- Sophia, pelo amor de Deus, e daí?

.
- E DAÍ? – Ela gritou em meu ouvido. – Isso é péssimo


, daqui a pouco ele vai querer me levar pra casa e eu

 não vou agüentar ficar no carro com ele de novo, na

 ida foi normal, mas na volta ele vai querer conversar

 sobre tudo e eu não vou conseguir responder. E se ele

 quiser sair comigo de novo? Estou desesperada. Estou

 me olhando no espelho, ele deve estar rindo da minha

 cara, eu estou muito ridícula hoje, não fiz as unhas e 

nem as sobrancelhas. Me ajuda. – Ela disse tudo de 

vez.

- Deixa de ser louca Sophia! Você tá linda

.
- Você não está me vendo. – ela fez uma voz tediosa

Nossa.


- Certo. Não era o que você queria? Sair com ele


, namorar, casar ter filhos, dois cachorrinhos e ser feliz

 pra sempre? – revirei os olhos
.
- Não seja ridícula, sou alérgica a cachorros. – SANTO


 CRISTO! Eu vou fingir que não ouvi isso. – Estou

 nervoooooooooosa.

- Ai garota, vai lá e 
seja você mesma, eu hein.

- Que bela amiga, muito boa mesmo
.
- Sophia relaxe, sai do buraco em que você está


 escondida e volte pra mesa, deixa rolar, deixa de ser

 maluca, vocês são tão perfeitos um pro outros, dois

 retardados mentais. – posso jurar que ela não está

 com uma cara legal – Volta pra lá e seja feliz
.
- Tá tá tá, já estou trancada aqui faz meia hora, deve 


ter uma bela de uma fila pro banheiro. – ela disse. 

Imagina o que o Chay vai pensar disso? Ignorarei.

- Sophia, por favor. Tchau.


- Tchau. – ela desligou.

Ligação Of

Meu Deus, um dia a Sophia me enlouquece.


- Quem vai namorar, casar, ter filhos, dois cachorrinhos

 e ser feliz pra sempre? – Eu, que ainda ria de Sophia,

 ouvi uma voz masculina e olhei pra trás, Thur. – Nós

 dois? – Ele fez uma cara fofa e eu me derreti
.
- Talvez. – Fiz uma cara pensativa e Arthur me puxou 


- Espero que sim. – Estávamos perto, prestes a nos


 beijar, quando a mala da Melanie apareceu na droga da

 varanda.

- NÃO SE BEIJEM! – Deu um berrinho e nos separou
.
- Arg, Mel. – lhe empurrei. – Sua ridícula, não atrapalhe


 o meu momento amoroso.

- Nhé nhé nhé. – gesticulou.


Arthur riu e me abraçou por trás distribuindo beijos por 


minha nuca. Arthur estava tão fofo. Carinhoso e 

... AWN ! [n/a: ele é fofo, e meu u_u]. Era irresistível.

 Mel estava me enchendo o saco, dizendo que ia ficar o 

tempo todo de vela
.
- Quem manda ser uma pega ninguém? – a encarei. 


Micael riu alto e meu fez uma cara feia pra mim.

- Não pego porque não quero. Todos me desejam. – 


Ela 

beijou o ombro e eu revirei os olhos.

- Ridicula

.
- Nojenta. – ela retrucou


- Parem as duas, que coisa feia! – Micael disse. - Deixa 


esses dois Mel, é muito tempo separado, agora vão ficar

 de chamego.
 
- Por favor, podemos voltar ao trabalho? – perguntei


. Me olharam quietos. – Obrigada. – sorri falsamente e

 depois revirei os olhos. Arthur me roubou um selinho – 

o que vez Mel fazer uma careta – e depois sentou ao 

meu lado.

***

Deitar e dormir, ah, que delícia, depois de ficar dois


 séculos conversando com Mel, eu vou poder dormir
.
Afundei a cabeça no travesseiro e instantes depois meu


 telefone tocou. Que bosta
.
Era uma mensagem, de Sophia. Ah, Sophia, eu vou te 


matar.

“Abre a porta pra mim por favor?” 


Mas hein? São quase uma hora da manhã! O que


 diabos ela queria comigo? Senhor, Sophia está na rua

 sozinha e são quase uma hora da manhã! 

Dei um pulo da cama e sai do quarto rapidamente.


 Estava tudo escuro. Por favor espíritos malignos, não

 me peguem. Desci as escadas correndo cai no ultimo 

degrau e abri a porta.

- Oi. – Sophia sorriu. OI? O-I? A encarei com um olhar


 mortal e a mesma entrou rapidinho em minha casa.

 Nós duas subimos as escadas no breu [n/a: cadê a

 inteligência pra ligar a luz?] e entramos no meu quarto.

 Nesse caminho, Sophia se bateu numas cinqüenta 

coisas. Acendi a luz do cômodo e pisquei varias vezes

 pra me acostumar com a claridade.


- Explique-se. – eu disse sentando em minha casa


- Certo, vamos do início. Depois que eu desliguei o

 telefone e voltei pra mesa, nós dois voltamos a

 conversar e tals, ela foi fofo de pagar a conta, mesmo

 eu sendo contra, e depois saímos de novo, fomos pro 

parque, tomamos sorvete e ficamos lá até umas dez

 horas, ele não tentou nada e eu já estava ficando

 frustrada, mas como você mandou, eu deixei rolar. Ele

 me levou pra casa e ficamos conversando na minha 

porta. Do nada ele começou a dizer coisas estranhas e

 me beijou. – ela soltou tudo de vez e respirou. – Foi 

incrível, até começar a saga da desgraça. Minha mãe

 me gritou, mandou o Chay ir embora, nós duas 

brigamos feio e ai sai puta de casa, peguei um taxi e

 vim pra cá.

- Cacete! – a olhei assustada. - Por que sua mãe fez 

isso?
- Ela acha que eu tenho que ser uma santa nerd pra 


sempre. – Sophia resumiu a definição de sua mãe. – O

 Chay deve ter ficado, sei lá, assustado e com uma

 péssima imagem de mim. Eu vou desistir disso

- Calma Soph. Não tome decisões, você nem falou com

 ele, sua louca. Amanhã vocês conversam, e não brigue

 mais com sua mãe, conversa com ela. Ela nãopode 

pensar assim pra sempre. É só esperar.

- Você está me aconselhando ou me dispensando? –


 Sophia fez uma cara afetada.

- Os dois. – ri – Você me acordou sua monga.

- Ah, tem mais uma coisa...


- O que? – a olhei.


- Posso dormir aqui hoje? – piscou os olhinhos azuis 


dela pra mim. Fiz uma bela cara de tédio e Sophia deu

 uma risadinha.

Nem precisa dizer que eu acordei com sono, precisa? 

Certo, eu acordei com... Ok, não.

Sophia. Não Me. Deixou. Dormir. AAAARGH!

Acordar foi um saco, ainda por cima estava chovendo e


 isso me deu uma preguiça lerda. Mas a Sophia como

 sempre tem quer ser uma mala
.
- Vamos logo, sua preguiçosa. – Ela me sacudiu. Ela já


 estava prontinha, com a calça que estava usando 

ontem porca uma blusa minha. Sophia gposta de usar

 minhas roupas, hm, perigoso. – Olha só, eu tenho

 água aqui, acho melhor você levantar. – Sophia disse.

 Levantei a cabeça rapidamente. – A propósito, eu 

assustei sua mãe – sorriu meigamente e eu ri 

imaginando minha mãe dando de cara com Sophia

sendo que ela não fazia ideia de que ela estava aqui

. A velha deve ter tido um pequeno infarto. Certo ela 

não é tão velha assim
 .
Um ser pulou pra dentro do meu quarto fazendo Sophia

 pular de susto e derrubar um pouco da água em mim.

 Eu dei um berrinho e a olhei furiosa.


- Oiiiiiii! – Mel disse animada. – Sophia o que faz aqui?


- Estou bem sim Mel! – Sophia sorriu – Mentira, não


 estou, mas não importa. Vim fazer companhia à Lua,

 sou legal. Sabe como é, essa encalhada que sofre pelos

 cantos precisa de uma amiga né?

- EI! – Sentei na cama rapidamente – Eu estou aqui.


 Encalhada é você. Sua mula. – Joguei um travesseiro 

em Sophia e levantei ainda meio grogue. A água havia 

me acordado, mas não fez tanto efeito.
 
- Bom dia Lua. – Mel disse imitando um zumbi. Lhe 


mostrei o dedo do meio e Mel fez uma cara assustada. 

– Seu lindo humor matinal. Ui.

Deixei as duas malas conversando sobre a próxima


 viagem que vão fazer [n/a: sóqn], peguei minha roupa

 e entrei no banheiro. Saí do banheiro prendendo o 

cabelo de qualquer jeito.


- Vamos logo. – puxei a mochila e joguei os livros


 dentro dela. – Os maricas vão levar os cartazes certo?

 – Mel assentiu – Espero que não esqueçam.

Descemos. Não vi meus pais então berrei um tchau e 

nós saímos. Fomos andando, mas estavam conversando

 tanto que chegamos rapidinho
.
Assim que entramos no corredor, vimos nossos


 moleques tagarelando. Eu sorri de canto
.
- Ai que lindinha. – Mel perturbou. Lhe empurrei pelos 

ombros. Eles devem ter escutados, pois se viraram. 

Arthur sorriu pra mim, Chay olhou pra Sophia com uma

 carinha fofa e Micael continuava com sua cara de 

babaca de sempre.


Chegamos perto deles e eu não tive tempo nem de

 dizer ‘oi’, Arthur me puxou pela cintura e me cobriu de 

selinhos. 
- Own que amor. – Micael colocou as mãos no queixo e


 fez uma cara fofa. Algumas meninas passaram por ali e

 pararam , SIM, ELAS PARARAM, pra me olhar da 

cabeça aos pés. Eu, que por minha vez estava sendo

 abraçada por trás por Arthur, olhei para as mesmas 

com desdém.

- Perderam alguma coisa aqui? – Mel perguntou. – Não?


 Então tchau queridas. - fez sinal pra elas saíram. 

Olharam pra Mel e empinaram o nariz que

 provavelmente é plastificado, saindo logo depois.

- Huum, vamos ser alvo de fofoca. – comentei e ri.

- Quem liga? – Arthur disse e eu sorri

.
- Onde estão os cartazes? – Mel perguntou.


- Colados na parede. – Micael disse e eu me senti 

aliviada, estava com uma puta de uma preguiça pra

 colar cartaz pelo colégio. Fora de cogitação
.
-Pelo menos servem pra alguma coisa. – Mel revirou os


 olhos. Sophia havia ficado calada o tempo todo, assim

 como Chay.

B-i-z-a-r-r-o!


Pov Arthur

Estávamos ali naquela sala há horas e ainda não


 havíamos achado ninguém que substituísse Pedro. As

 garotas estavam nos ajudando, mas elas saíram da 

sala reclamando do tédio. 

Queria ter feito o mesmo. Será possível que ninguém


 toque bem nessa merda de colégio? Por favor, que

 ainda não falte muito.

- ENCONTRAMOS A SOLUÇÃO! – Lua gritou entrando 

na sala. O garoto meio baixinho graças a Deus parou de

 tocar para olhar pra ela, assim como eu e os meninos

. – Tcha ran! – Deu espaço para o mariquinha do James

 entrar. Cadê a solução que eu não vi?

- Sim... – Micael fez sinal para ela falar mais alguma 

coisa.

- Ele toca! Du-uh – Lua revirou os olhos. – Sai daí meu 


filho. – disse ao menino. Coitado. 

- Vai com Deus! – Chay falou quando o sarnento saiu 


da sala.

- Enfim. – Lua deu uma risadinha – Toca lá vai, toca. – 


Lua mordeu o lábio inferior empurrando James para a 

bateria. Animada demais pro meu gosto. 

O pau mandado fez o que ela mandou e começou a


 tocar. Até que não era tão ruim. Mas está fora de 

cogitação, prefiro esperar mais duas horas pra achar 

alguém que colocar esse ser que dá em cima da minha

 namorada na minha banda. Não. 

Olhei Chay e Micael e eles pareciam curtir. Não, por 

favor. Virei-me pra olhar Lua. Ela sorria balançando a 

cabeça. Não Lua.

Não faça isso.



Créditos: Keel



Aí gente... Curtam o capítulo e comeeeentem bastante :D

8 comentários:

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