4 Capitulo - Fix a Heart

Capitulo Quatro

- Pov Arthur
Descobri algo muito interessante essa manhã. Quatro garotos que estão fazendo intercâmbio vieram pra onde? Pro meu colégio, olha que maravilha. Sim, são os quatro garotos da lanchonete. ARRRRGH. Palavras não descrevem o quanto eu fiquei puto. Vendo aqueles playboys de merda entrando na minha sala e sentando do lado da minha garota, quase quebro a cara de todos eles. Eu disse minha garota? Bebi uma cerveja antes de vir pra escola, está explicado.
- E ai dude. – Um deles falou comigo, o loiro, eca. – Sou James. 
- Não lembro de ter te perguntado.
- Qual é, cara. Tô de boa aqui. – riu. – Ai, sabe alguma coisa da Lua?
- Não. – fechei a cara.
- Vocês não estavam sentados na mesma mesa ontem? São amigos né? Arranja umas informações dela ai cara.
- Não sei nada sobre a Lua, ela não é minha amiga. Vai perguntar à aquele babaca ali. – Apontou pra Chay – E aproveite pra ir à merda.
- Cacete. Você é barra hein. – Saiu de perto de mim. Amém. Puto, desgraçado. Olhei de relance para Lua. Em volta dela havia os outros 3 garotos, Mel e Sophia – que não podia ser considerava viva no momento, já que dormia. Posso considerar que todos ali são meninas. 

Pov Lua

Ai, meu Deus. Eu preciso rir disso. Os meninos vieram pra mesma escola que eu, awn. James, Harry, Carlos e Freddie são uns fofos. Mel ficou toda balançadinha com o Freddie, e eu ri muito disso. Sophia é louca por Chay e não se interessou em nenhum. Vai acabar sobrando dois por Arthur. 
Parei.
Eu não sei como me senti bem ontem, acho que gostei de perceber os ciúmes de Arthur em relação aos meninos, e aposto que ele não gostou nada da novidade. Ai, californianos lindos.
Detalhe: Arthur não para de me encarar, e eu estou morrendo de vontade de rir de sua cara.
- Sophia. – a balancei. – SOPHIA! – quase a derrubei na cadeira e ela levantou a cabeça atordoada. 
- Ai, diga. – Passou a mão nos cabelos os ajeitando. 
- Ainda quer sair com o Chay?
- Claro. – Sorriu abertamente e fez uma cara apaixonada.
- Vou lá falar com ele. Não se chateie com nada do que eu fizer. – Levantei, ela segurou meu braço.
- O que vai fazer?
- Nada, nada. – ri baixinho e sai. Fui até a cadeira onde Chay se encontrava sentado – dando uma olhadinha pro lado e vendo Arthur me acompanhar com os olhos - e sentei em seu colo.
- Luinha.
- Chayzin, Chayzin. – ri – Tem programa pra sábado?
- Vou estar meio de ressaca de manhã, já que temos o show no bar sexta, fora isso. – riu – Por que? Ainda está com a proposta de me comer? – levantou as sobrancelhas.
- Ai, seu tosco. – bati em seu braço e ri. – Não é por mim. Sabe...
- Ai, Deus. – ele riu – Desembucha.
- Sabe a Sophia? – Ele assentiu – Você e ela, sábado, às seis. – dei um beijo em sua bochecha e sai de seu colo voltando a sentar em meu lugar.
- O que você fez? – Sophia perguntou assustada.
- Vocês vão sair sábado. – sorri e ela arregalou os olhos. – Jameeeees, querido. Vamos sair? Sabado? 
- Encontro duplo? – Sophia perguntou.
- Opa! – Mel deu um grito. – Vai ser triplo, também quero.
- Depois resolvemos. – Disse ao ver o professor-super-chato de historia entrar na sala.

Pov Arthur
As aulas haviam terminado, e nós íamos ensaiar agora – e eu ia aproveitar e perguntar a Chay o que foi aquilo com a Lua, claro.
- Fala sério Arthur, vamos ensaiar lá em casa hoje. – Chay revirou os olhos – Sua casa é muito longe, e nós três vamos ter que voltar andando.
- Mas a minha guitarra está em casa. 
- Eu tenho guitarra, e todos os outros instrumentos também. Pelo amor de Deus. Ir pra casa de lá é dose. 
- Tá, Chay, tá. – bufei. Esse Chay tirou o dia pra me estressar. Hunf. Mané. Ficou o intervalo inteiro com a Lua, a Mel e a Sophia e os mariquinhas. Traidor de uma figa.
Entramos no meu carro e eu dei partida.
- Cara, quando estiver indo, para lá na Lua, que eu vou pedir uma parada a ela. Ela esqueceu de me dar o telefone...
- Nem vem Chay. – o cortei.
- É importante! E é caminho. Deixa de ser insuportável, seu mané.
- Ok, Chay, ok. – revirei os olhos. Não disse. Ele quer me irritar.

Parei o carro em frente a casa de Lua e olhei pela janela. Havia um tempinho que não vinha aqui, e isso é tão... estranho. Ficamos em silencio enquanto Chay saía do carro e então ouvimos um solo de guitarra com acordes desconhecidos. Chay olhou pra mim e fez uma cara confusa. Apertou a campainha, mas duvido que Lua tenha ouvido. Saí do carro. Queria ouvir melhor a música. Chay fez sinal de silêncio e me chamou. Fomos para a lateral da casa de Lua/Mel. Onde ficava sua janela, que estava aberta. Dava pra ouvir de longe.
- Our love is like a song, you can't forget it, ooh ooh. – então a guitarra parou – Não, não gostei. – Voltamos a ouvir o som da guitarra. - You can't forget it at all... ok, melhorou. – Então eu acordei. Era Lua, obvio. Ela estava cantando e tocando – toca muito bem, diga-se de passagem. E ah, canta bem também. – e eu aqui com cara de bobo. Olhei pro lado, Chay não estava mais lá. Voltei para a porta e ele tocava a campainha novamente. Entrei no carro rapidamente.
- Cara, o que foi isso? – Micael perguntou.
- A Lua estava tocando guitarra. – sorri instantâneamente. 

Pov Lua
Certo, eu acho que estava indo bem. Estava componho essa música a uns tempinhos – mas especificamente, quando terminar com Arthur (ou ele terminou comigo) então ela é um pouquinho deprimida.
Ok, muito deprimida.
Parei de tocar e ouvi a campainha. Vamos ver quem está me interrompendo.
- Chay? 
- Eu mesmo querubim. – sorriu. Revirei os olhos. Esse nasceu idiota. Olhei um pouco pra trás e vi o carro de Arthur. Puxei Chay pra dentro rapidamente.
- O que foi? – cruzei os braços.
- Você esqueceu de me dar o telefone da Sophia, querubim.
- Ah sim. Só isso? – peguei meu celular que eu tinha deixado em cima do sofá, oq eu não é muito legal, já que eu estava no meu quarto.
- Não. – riu – Eu ouvi você tocar. Você é mesmo boa. – Ai meu Deus. Eu vou me matar.

- Não ouse comentar nada disso com ninguém. – apontei.
- Já era Lua, deixa de ser boba, ele também ouviu. – gargalhou. 
- Mas... Mas... Ai meu Deus. – cobri o rosto. – O que você veio fazer aqui agora, merda? Que saco!
- Já disse, vim pegar o telefone da loirinha. – de defendeu – tenho culpa se você resolve tocar guitarra quando chega da escola? Por acaso já almoçou, menina?
- Não. – Dei de ombros – depois eu como alguma coisa, tinha que aproveitar que estava sozinha.
- Doida. Mas enfim, eu vou pro ensaio. – levantou – Não se esconda, poxa. Continue ensaiando. – levantou as sobrancelhas e fez uma cara maliciosa como se estivesse aprontando alguma. Fiquei com medo. 
- Ok, tchau. – Abriu a porta pra ele sair e dei de cara com um Arthur prestes a bater em minha cara – na verdade, ele ia bater na porta. O vi me olhar de cima a baixo. Ai meu Deus, eu estava de calcinha shorts. Arregalei os olhos e me escondi atrás da porta. Espera. Chay estava aqui comigo, meu Deus do céu que vergonha. 
- Tchau gostosa. – Chay riu e me deu um beijo na bochecha. Posso jurar que estava que nem um pimentão agora.
- Tchau. - Fechei a porta e coloquei a mão na boca. Que mico desgraçado. Eu já disse que vou me matar?

Geeente da minha vida, desculpa não ter postado esses dias... Fiquei sem a internet... Mas agora postei com completinho... se tiver muitos comentários posto outro :D AAh e lembrando... Créditos: Keel *o*