3 Capitulo part. 2 - Fix a Heart

Pov Lua

- Ai mais que tédio. - me joguei na minha cama/em cima de Sophia. 
- Entenda, hoje é domingo. - a loira insuportável me tirou de cima dela e eu a ei lingua.
- Meus domingos eram mais legais. - fiz um bico - Eu to com fome, fome, fome. Vamos descer pra comer alguma coisa.
- Tava afim de uma lasanha. - Mel passou a lingua pelos lábios.
- Iíh, eu não sei fazer. Sempre queima, preconceito, só por que eu sou lerda. - fingi um chorinho e depois ri. - Sophia. - a olhei levantando as sobrancelhas.
- Ok, vamos fazer. - revirou os olhos e eu e Mel rimos. - Economizei tempo. Iria ficar discutindo com você até você me convencer a fazer mesmo. - deu de ombros e levantou.
- Ainda bem que você sabe. - Subi nas costas de Mel. Recebi um grito da mesma, mas continuei nas costas dela. Inventamos de descer as escadas assim... Não deu muito certo não, é. 
- Suas mongas. - Sophia riu quando finalmente chegamos na cozinha.
- Estava procurando arte. - ri
- E achou o chão né, bebê? - Mel bufou.
- Mas que foi engraçado, foi. - Sophia gargalhou.

 Ok. – Mel riu. – Vamos a nossa lasanha?
- Claro. – Bati palmas.
Fomos preparar a lasanha, quer dizer, elas foram, porque eu não fiz nada, colocaram no forno e fomos à sala conversar até ficar pronta. Mel contou a Sophia sobre minhas músicas e eu quase voei em cima dela, essa vaca. Hunf. 
A lasanha da Sophia estava muuuuuuito boa, meu Deus, me apaixonei pela Sô – que a Mel não ouça isso rs.
- Eu tenho uma pergunta! – Sophia levantou a mão. Fiz gesto para que ela continuasse – Por que você nunca cantou nos festivais e nunca se manifestou nas aulas de música?
- Vergonhaaaaaaaaa! – Mel gritou e eu lhe dei um tapa. – Ai. – Me deu língua.
- Ah fala sério, sua voz deve ser linda.
- E é! – Mel abriu a boca novamente, Argh, argh,argh.
- Porque não Sophia, porque não. – revirei os olhos.
- Afê! – Fez uma cara enjoada e Mel riu. Dei de ombros. 
- Mudando de assunto, e ai Sophia, que historinha é essa de que você é afim do Roobertchay? - levantei as sobrancelhas e ela corou. Eu e Mel gargalhamos.
- Comece a me encher por causa do Chay que eu te deprimo falando sobre o Aguiar. – Me olhou ameaçadora e eu me encolhi fazendo uma cara assustada.
- Sua malvada! – Mel levou a mão à boca e riu, Sophia a acompanhou.
- Morreu o assunto Chay. Cruzes Sophia, não seja má com sua amiguinha. – Fiz um bico e elas continuaram rindo. Poxa, me odeiam.

Pov Arthur

Ok, eu devo estar bêbado. Eu vi a Lua passar na minha frente agorinha. Devo estar vendo coisa.
- Olha as meninas ali. – Micael apontou. Ok, não to bêbado, mas ultimamente eu vejo tanto a Lua que poderia ser mais uma visão maluca. 
Estávamos numa lanchonete na mesa ao lado da janela, então é bem normal a Lua passar por ali, já que é perto da casa dela e da Mel, claro. Micael deu um assovio alto e as três meninas olharam pra trás. Vi Lua olhar pra frente rapidamente e começar a dar passos rápidos, já Mel e a outra ficaram paradas. Parecia que estavam chamando a Lua. Estavam mesmo, porque a Mel puxou a mesma e a trouxe a base de arrastão. 
Entraram na lanchonete. Mel sorria, a loirinha com expressão tímida e Lua com os braços cruzados e um bico do tamanho do mundo. Tive que rir. Ela sentou da mesma maneira que entrou e ficou calada.
- Sophia, vai querer algo? – Mel perguntou.
- O mesmo que você pedir. – a loirinha respondeu. Sophia, agora já sei quem é.
- E você querida Lua? – Mel riu.
- Nada. Eu não quero nada. – bufou. Ui, que grossa.
- Ai que menininha brava, Deus. – Micael apertou suas bochechas e a forçou a sorrir. Lua tirou as mãos dele de seu rosto e fechou a cara novamente. Olhou pra frente e seu olhar se encontrou com o meu. Meu Deus do céu eu estava encarando a menina. Desviei o olhar pra Chay que estava rindo. Aposto que percebeu esse momento constrangedor.
- Lua, diz logo o que você quer. – Mel insistiu.
- Já disse que não quero nada, droga. – revirou os olhos. Revoltada.

- Que medo. – Mel riu. – Ok, vou pedir nossas batatas, Sô. – levantou. 
- Lua, querida! – Chay levantou os braços. Lua o encarou – Vai me comer, mulher? – Chay arregalou os olhos.
- Poderia. – Lua respondeu normalmente. Nossa.
- Canibal. – Chay levou a mão até a boca.
- Existem outras formas de se comer uma pessoa, Chay querido. – Lua respondeu. Mas que... que tarada!
- Ui, delicia. – Chay riu. Tarado também. Pouca vergonha.
- Não se anime, eu disse que poderia, não que vou. – Lua descruzou os braços e começou a bater as unhas na mesa. Unhas pintadas de roxo. Claro. Acho que estou reparando demais. Sophia olhou pro lado e Lua para a mesma direção. Mel tinha parado numa mesa cheia de garotos. Apontou para a nossa mesa e depois riu assentindo. Logo voltou, se sentando. 
- Lua, baby. – Riu – Toma. – lhe deu um papel. – Faz papai do céu ai com os números e liga pra ver qual dos 4 vai ser o sortudo da vez.
- Os 4? – Chay riu – Lua, querem teu corpo nu. – Chay e Micael gargalharam. Pedro estava serio o tempo todo. Lua ainda olhava o papel. Olhou para a mesa dos meninos e eu dei uma espiada. Eles piscaram. Ouvi Lua dar uma gargalhada gostosa. 
- Vai ligar pra qual deles. – Sophia riu. Abusadinha essa daí.
- Pra todos, meu amor. – Lua riu novamente e as meninas a acompanharam.
- Deixa um pra mim, Lua. – Sophia a empurrou pelos ombros e Lua fez sinal de negação com um dedo indicador. Se fuder. 

- Eu escolheria o loirinho, combina. – Mel riu.
- Como eu vou adivinhar qual é o telefone dele? – Lua a olhou – Tenho que ligar pra todos pra descobrir.
- Mas é claro. – Sophia apoiou – Se não gostar de um, dá pra mim, e outro pra Mel. O que sobrar.
- Eu dou pro Chay. – Lua levantou as sobrancelhas. Ok, eu ri.
- Ei! – Chay cruzou os braços. – Somos parecidos e tal, mas o gay aqui é o Arthur, beleza? – riu. 
- Ai meu Deus, pura verdade. - Lua gargalhou alto, a encarei enfurecido e ela continuou rindo. Gay... Gay um caralho. Porra. Me estressei.
- Chay vai pra puta que pariu. – sorri.
- Uaaaaaal, vocês combinam ein? Dois estressadinhos, ui ui ui.
- Vai à merda Suede. – Lua jogou uma bolinha de guardanapo nele.
- Vou ao banheiro – Pedro levantou. 
- Ah, você tava ai? – Mel arregalou os olhos – Nem vi. – Pedro deu de ombros e se afastou. As batatas das garotas chegaram e Lua meteu a mão no prato de Sophia. Típico.
- Você disse que não queria! – Sophia reclamou e Lua deu de ombros colocando a batata na boca.
- Entenda, Sophia, agora ela se animou. – Micael riu e Lua assentiu.

Essa garota está muito assanhadinha pro meu gosto, até demais. Essas risadinhas safadas que está dando sempre que olha pra mesa daqueles gays e as piscadinhas. Muito, mais muito abusada. Ela não era assim. Eu acho. Tanto faz eu não ligo. 
Pagamos a conta. As meninas não pagaram nada. Ótimo, agora eu sustento um bando de maluca. A Lua ainda pegou um milk shake pra ela antes de sairmos. Folgada. Hunf.
Percebi os meninos levantaram segundos depois que levantamos. Todos caminharam para a saída e isso me irritou muito. Um deles ficou do lado da Lua até sairmos, e lá fora ainda puxou ela pra conversar junto com os outros três. Aposto que ela não queria ir sozinha, porque puxou Sophia e deixou Mel balançando a cabeça em negação. Me fizeram ficar esperando a senhorita decidir parar de se oferecer pra irmos embora. Que saco. A Lua ainda aproveitou pra dar um beijo perto da boca de todos eles. Arrgh, que saco, menina atirada.
- Vamos queridas! – Mel gritou. As duas saíram de lá e Lua virou pra dar um tchauzinho. Fechei ainda mais a cara.
- Arthur, a gata comeu tua língua? – Chay me olhou.
- Não, mas eu posso cortar a sua. – Respondi e sai andando na frente. 
- É TPM! – Chay gritou e eu ouvi a risada de Lua. Continuei andando. Meu saco encheu, não sou obrigado a ver a Lua se dando pra um monte de cara. Acabou.

Amoores, esse foi grande .-. postarei mais amanhã, promeeeto... Comentem o que acharam, ok?! Amo amo amo, quando fazem isso... Fico tipo: "AAAAAAAAAAA AAAAAH, eles comeeentaram... OMG, OMG, OMG, eles estão gooostando *o*

... Então é isso.... Beeeijinhos caramelados... :**